não há palavras...
A minha alma está parva!...
Como ando com as leituras atrasadas, só agora li no último Expresso que, de acordo com informações prestadas pelo próprio Ministério das Finanças, as “receitas extraordinárias” de 2006 ascenderam a mais de 2.121 milhões de euros, a saber: antecipação de impostos sobre o tabaco(300 milhões), vendas de património(439 milhões), dividendos extraordinários e antecipados(REN-60 milhões), dividendos extraordinários (GALP-124 milhões, recuperações de créditos líquidas de adicionais da operação de titularização(1.198 milhões).
Estas receitas extraordinárias equivalem a 1,4% do PIB!...
Não foram essas receitas extraordinárias, que Sócrates e os Socialistas tanto criticaram a Manuela Ferreira Leite, e o défice seria 8.176 milhões de euros, correspondentes não a 3,9%, mas a 5,3% do PIB.
Este valor é superior ao valor apurado para 2004, era Bagão Félix Ministro das Finanças, que foi de 5,2%, não incluindo receitas extraordinárias(2,9% com receitas extraordinárias)!...
Perante este quadro, e por muito que custe à propaganda e comentadores oficiais, conclui-se que não melhorámos nada em relação a 2004, o que até a mim me espantou, e que o progresso no défice não se deveu à contenção da despesa.A segunda conclusão, já sabia; quanto à primeira, a minha alma ficou parva…
(Pinho cardão no quartarepublica)
(Pinho cardão no quartarepublica)
Depois do show-off do ministro das Finanças e do governo aquando da apresentação das contas públicas, dos 3,9% do Défice, não seria de esperar ou imaginar sequer uma coisa destas.
Na verdade trata-se de um descontrolo absoluto das contas públicas, de uma derrapagem brutal, de uma gestão péssima e completamente desastrada. É que as circunstancias em que o Défice verdadeiro de 2006 de 5,3% do PIB foi obtido, não são sequer comparáveis às do Défice de 5,2% de 2004. Em 2004 o IVA não estava aumentado nos 21%, como não foram aumentados os impostos sobre o património e muitos outros e não existiram os cortes nas condições sociais como aconteceu a partir de 2006. Com receitas iguais às de 2004 o Défice real de 2006 não seria de 5,9% mas muito superior a 7% ou mesmo 8%.
Mas afinal por onde andam os senhores Teodora Salgado, Medina Carreira, Martim Figueiredo, Silva Lopes, Ferreira do Amaral, Miguel Beleza, Augusto Mateus e outros sempre prontos a aplaudir as medidas de “contenção económica” do governo? Numa situação de autêntico desastre nacional estes senhores estão calados?
Na verdade trata-se de um descontrolo absoluto das contas públicas, de uma derrapagem brutal, de uma gestão péssima e completamente desastrada. É que as circunstancias em que o Défice verdadeiro de 2006 de 5,3% do PIB foi obtido, não são sequer comparáveis às do Défice de 5,2% de 2004. Em 2004 o IVA não estava aumentado nos 21%, como não foram aumentados os impostos sobre o património e muitos outros e não existiram os cortes nas condições sociais como aconteceu a partir de 2006. Com receitas iguais às de 2004 o Défice real de 2006 não seria de 5,9% mas muito superior a 7% ou mesmo 8%.
Mas afinal por onde andam os senhores Teodora Salgado, Medina Carreira, Martim Figueiredo, Silva Lopes, Ferreira do Amaral, Miguel Beleza, Augusto Mateus e outros sempre prontos a aplaudir as medidas de “contenção económica” do governo? Numa situação de autêntico desastre nacional estes senhores estão calados?
5 Comments:
Calados...não !...caladinhos...para não se notar.....isto está muito complicado !!
Os agradecimentos pela citação!...
Quanto a mim é cúmulo da falta de vergonha. Impostos sempre a aumentar, a despesa pública idem mas querem-nos convencer que estamos melhor. (ssuuuuuuppppiiiiiroooooo)
ps: adicionei-o no fliscorno, sempre fica mais fácil por cá passar.
Mas que charlatães que estes politicos são!!!
anonymos,
pois, eles lá sabem porquê.
Pinho Cardão, não tem nada que agradecer,
divulgarei sempre tudo o que com rigor e verdade, como é o caso, desmascarar esta politica feita de propaganda e de manipulação.
raposo velha,
vou retribuir o Link e obrigado pela visita.
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