(gabriel garcia marques)
Nunca os grandes empresários viveram tempos tão felizes como estes agora da governação de Sócrates.
Paralelamente, nunca como hoje os trabalhadores portugueses, quer os trabalhadores da Função Pública quer os trabalhadores do sector privado, como também os pequenos e médios empresários, foram tão maltratados e hostilizados, tão desprezados e ignorados.
Um governo suportado por um partido, situado ideologicamente pela sua prática política entre um liberalismo e um populismo sem rosto de raiz semelhante aos totalitarismos do século passado, assente como eles na manipulação e mistificação políticas através do controlo directo e indirecto dos principais meios de comunicação social.
Nunca como agora, os grandes empresários se mostraram mentores ideológicos do governo, com as mesmas velhas e estafadas receitas em novas roupagens naturalmente, propagandeadas pela comunicação social, como é o caso desses aventureiros do auto intitulado “compromisso Portugal”.
É triste ver os intelectuais de esquerda deste País, renegarem todo o seu passado político anterior e, em múltiplas piruetas ideológicas, apoiarem sem vergonha este liberalismo agressivo e selvagem, castrado ideologicamente, como este do senhor Sócrates, em ridículos artigos de jornais como os do senhor Vital Moreira ou pelos silêncios cúmplices como os do senhor Manuel Alegre.
Paralelamente, nunca como hoje os trabalhadores portugueses, quer os trabalhadores da Função Pública quer os trabalhadores do sector privado, como também os pequenos e médios empresários, foram tão maltratados e hostilizados, tão desprezados e ignorados.
Um governo suportado por um partido, situado ideologicamente pela sua prática política entre um liberalismo e um populismo sem rosto de raiz semelhante aos totalitarismos do século passado, assente como eles na manipulação e mistificação políticas através do controlo directo e indirecto dos principais meios de comunicação social.
Nunca como agora, os grandes empresários se mostraram mentores ideológicos do governo, com as mesmas velhas e estafadas receitas em novas roupagens naturalmente, propagandeadas pela comunicação social, como é o caso desses aventureiros do auto intitulado “compromisso Portugal”.
É triste ver os intelectuais de esquerda deste País, renegarem todo o seu passado político anterior e, em múltiplas piruetas ideológicas, apoiarem sem vergonha este liberalismo agressivo e selvagem, castrado ideologicamente, como este do senhor Sócrates, em ridículos artigos de jornais como os do senhor Vital Moreira ou pelos silêncios cúmplices como os do senhor Manuel Alegre.
10 Comments:
Meu caro....liberalismo é uma coisa....balda e baldismo...e oportunismo...é outra coisa....e o pessoal não anda atrás de ideologias....nunca andou, aliás....andou foi sempre atrás do "bem bom "...
..no antigamente....passando pelas frinchas .....reunindo para sobreviver....fugindo à aplicação militar...porque tinham que se levantar muito cedo....e os papás ajudavam...passando por Paris...em vez de Lourenço Marques ou Bissau...meu caro e ...tem agora o fim de ciclo...onde está a ideologia...e...quanto a Povo ...o que é que os rapzes sabem disso?
Sempre se habituaram a servir...sabe-se lá o quê !?
E ...digo-lhe que quanto a mim nunca me caiu o pendor para o lado esquerdo...mas sabe ....sei o que é povo....por isso não evolui muito....habituei-me só ao computador...não mais !!!
O que será que o senhor da foto quer dizer com aquele gesto tão vigoroso ????
Caro Blogger...tenho estado a assistir a um debate na AR ( Canal Parlamento)
Pergunto-me somos tão ricos ?.... e porque será que ( algumas pessoas ) hoje pensam assim e amanhã..ou ontem ...assado ?
E chamam-se de mentirosos e incompetentes...será assim !!!!
É sobretudo deprimente e não triste ver os intelectuais de esquerda enredarem-se nos mais obtusos e tortuosos argumentos para justificarem a governação sócretina.
Numa sociedade de mercado livre,
Meu caro anónimo,
o Estado deve ser o árbitro dos interesses opostos entre o capital e trabalho. Um Estado Liberal deixa de ser árbitro para assumir o partido de uma das partes, a parte mais forte, o capital. Como social democrata advogo um Estado que refreie os excessos do capital e tente harmonizar os interesses divergentes na sociedade.
Acontece que o governo de Sócrates descaradamente de há muito tomou partido por uma das partes com o pretexto da necessidae das "reformas" e da modernização do Estado.E os intelectuais militantes socialistas(?)Vêem-se agora no desprezível papel de defenderem o governo.
Gabriel Garcia Marques, um homem de esquerda mundialmente respeitado faz-lhes um vigoroso manguito.
Caro Ruy
Concordo consigo.
Em anterior comentário invoquei o liberalismo em jeito de contraponto - dado o excelente artigo do Blogger, onde perpassa a ideia ( e certeza...) de uma governação dita socialista que utiliza métodos e políticas que só podem ter a ver com o ultrapassar ou destruição de direitos como eu disse... quando em regime liberal ...o Estado é realmente relegado para um papel secundário ou expectante ...ou melhor espectador...do desenvolvimento de uma realidade que tem uma base contratual entre os indivíduos....queria eu significar que ao menos há contratos....
Claro está que por não intervenção do Estado acaba por vencer sempre, a prazo, a parte mais forte...e não são os cidadãos...ou os trabalhadores....
Só que agora caro Ruy, veja que não há contratos que valham quando o Estado actua, aliando-se a uma das partes e que não é ...ao que parece.....aos cidadãos mais indefesos nem, no caso, aos trab alhadores....
Dai que,para claro esclarecimento tenha dito que nunca me caiu o pendor para o lado esquerdo... porque tal como o caro Ruy...sou por uma intervenção necessária do Estado em clima defendido pela social-democracia, tentando o equilíbrio e respeito pelas pessoas e pelos seus direitos numa procura incessante de respeito e de paz!
O que não tem havido !
JOSÉ
José,
como sempre um excelente comentário!
O Vital Moreira é um merdas preocupado exclusivamente com o tacho. Tal como o Saldanha Sanches.
Mas podemos começar por quem está mais à mão: os jornalista venais - perguntemos-lhes porque estendem o tapete a Sócrates e ao Compromisso Portugal.
Caro DIOGO
Deixo-lhe esta questão ...O que é existe hoje....jornalistas.... ou jornais ????
O sistema de alternância de ideologia neoliberal instalado em Portugal, há muito que vinha adoptando práticas antidemocráticas – entendendo democracia como Estado de Direito, liberdade de expressão e acesso aos meios de comunicação e Governo como guardião dos valores da Constituição. Mas sem dúvida que este governo esta a levar essas práticas ao ponto de ruptura com a Democracia. Mas também é verdade que, e independentemente do estilo arrogante e frequentemente buçal desta equipa do poder, é o sistema neoliberal que esta em colapso e é por isso previsível, ou melhor, uma certeza, que os aparatos repressivos (incluindo a mentalidade) se acentuem.
Que isso se concretize ou não, esta de facto ainda na nossa mão. Ainda, enquanto o aparelho repressivo não se institucionalizar.
Quanto aos jornalistas, concordo, o que existe são os jornais, ou melhor, latifundios mediáticos. Numa linguagem mais politica: Orgãos de desinformação e propaganda.
Caro JOAO
Estamos de acordo
JOSE
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