"Uma questão de Estado"
Pacheco Pereira é um homem do regime. Vive nele e dele se alimenta. É uma das figuras, como algumas outras, Ângelo Correia, Bettencourt Resende, Duarte Lima ou Narana Coissoró, por exemplo, do nosso político jet-set mediático. Todos eles colaboram e se tornam indispensáveis à vigência e credibilidade do sistema saído do 25 de Abril.
Tudo isto a propósito da intervenção pública que Pacheco Pereira decidiu fazer no seu blog à visita de Marques Mendes ao Museu Nacional de Arte Antiga onde, ao lado da directora demissionária do Museu, teceu críticas ao governo.
Insurge-se Pacheco Pereira pelo facto de tais criticas serem proferidas ao lado de Dalila Rodrigues em “exercício de funções”. Contudo, esclarece o autor do Abrupto, não haveria lugar a qualquer reparo se “tudo aquilo era possível, com Marques Mendes visitando o Museu ao lado de Dalila Rodrigues, ambos como cidadãos e políticos, no pleno exercício dos seus direitos, criticando o Governo como entendessem”.
Verificamos assim que Pacheco Pereira coloca a defesa do regime acima de qualquer outro valor. Acima mesmo de qualquer fidelidade partidária.
Mas Pacheco Pereira está errado. O regime ao fim de quatro décadas pós 25 de Abril encontra-se caduco, decrépito e corrupto.
Tudo isto a propósito da intervenção pública que Pacheco Pereira decidiu fazer no seu blog à visita de Marques Mendes ao Museu Nacional de Arte Antiga onde, ao lado da directora demissionária do Museu, teceu críticas ao governo.
Insurge-se Pacheco Pereira pelo facto de tais criticas serem proferidas ao lado de Dalila Rodrigues em “exercício de funções”. Contudo, esclarece o autor do Abrupto, não haveria lugar a qualquer reparo se “tudo aquilo era possível, com Marques Mendes visitando o Museu ao lado de Dalila Rodrigues, ambos como cidadãos e políticos, no pleno exercício dos seus direitos, criticando o Governo como entendessem”.
Verificamos assim que Pacheco Pereira coloca a defesa do regime acima de qualquer outro valor. Acima mesmo de qualquer fidelidade partidária.
Mas Pacheco Pereira está errado. O regime ao fim de quatro décadas pós 25 de Abril encontra-se caduco, decrépito e corrupto.
E quanto mais decrépito, corrupto e degradado se apresenta o regime, maior desprezo ele apresenta pela ética e pelos valores morais ao mesmo tempo que manifesta o maior respeito pelas formalidades e protocolos.
1 Comments:
E agem como se não fossem de cá....como sempre ....há sempre um montão de pessoal que só muito tarde se apercebe que afinal é ( era )do regime....
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