Défice de 2006
Assisti ao último programa da Quadratura do Círculo.
Não compreendo as razões pelas quais tanto o Pacheco Pereira como Lobo Xavier dão como correctas as afirmações de Jorge Coelho relativas ao valor do Défice, que serve de primeiro, único, argumento de combate à oposição. Os 3,9% do PIB, o esforço das contas em dia, o caos antecedente, e por aí fora. Ora estes argumentos deveriam ser desmentidos, ao mesmo tempo que dever-se-ia denunciar a grande mentira e mistificação dos dados do Défice Público propagandeados por Teixeira dos Santos e Sócrates.
Na verdade o Défice real de 2006 não foi de 3,9% mas tão só de 5,3% do PIB se entrarmos em linha de conta com as receitas extraordinárias. Assim aos fictícios 3,9% haverá que juntar o valor em percentagem do PIB das receitas extraordinárias, a saber: antecipação de impostos sobre o tabaco (300 milhões), vendas de património (439 milhões), dividendos extraordinários e antecipados (REN-60 milhões), dividendos extraordinários (GALP-124 milhões, recuperações de créditos líquidas de adicionais da operação de titularização (1.198 milhões), o que dará, tudo somado 1,4% e assim para valor real do Défice, 5,3% do PIB.
Mas este já de si valor astronómico do Défice (superior ao de 5,2%, com receitas extraordinárias, de Bagão Feliz em 2004) foi obtido em situações muito diferentes das de 2004.
Se quisermos fazer o exercício de comparar o Défice de 2004, último ano de gestão PSD/CDS com o de 2006, haverá que acrescentar ao valor do Défice de 2006 as “outras receitas extraordinárias” como sejam o aumento de dois pontos percentuais do IVA (19% para 21%) e que traduz uma receita de 0,45% do PIB, o valor arrecadado com todos os outros aumentos de impostos que o governo de Sócrates impôs, as “receitas” provenientes dos aumentos das taxas moderadoras e de todos os outros Cortes Sociais, encerramento de maternidades, SAPs, etc que, estimando por baixo daria 0,5% do PIB e assim, tudo somado, encontraríamos para o Défice real de 2006, obtido em condições idênticas às de 2004, o valor astronómico de 6,72%.
Não compreendo as razões pelas quais tanto o Pacheco Pereira como Lobo Xavier dão como correctas as afirmações de Jorge Coelho relativas ao valor do Défice, que serve de primeiro, único, argumento de combate à oposição. Os 3,9% do PIB, o esforço das contas em dia, o caos antecedente, e por aí fora. Ora estes argumentos deveriam ser desmentidos, ao mesmo tempo que dever-se-ia denunciar a grande mentira e mistificação dos dados do Défice Público propagandeados por Teixeira dos Santos e Sócrates.
Na verdade o Défice real de 2006 não foi de 3,9% mas tão só de 5,3% do PIB se entrarmos em linha de conta com as receitas extraordinárias. Assim aos fictícios 3,9% haverá que juntar o valor em percentagem do PIB das receitas extraordinárias, a saber: antecipação de impostos sobre o tabaco (300 milhões), vendas de património (439 milhões), dividendos extraordinários e antecipados (REN-60 milhões), dividendos extraordinários (GALP-124 milhões, recuperações de créditos líquidas de adicionais da operação de titularização (1.198 milhões), o que dará, tudo somado 1,4% e assim para valor real do Défice, 5,3% do PIB.
Mas este já de si valor astronómico do Défice (superior ao de 5,2%, com receitas extraordinárias, de Bagão Feliz em 2004) foi obtido em situações muito diferentes das de 2004.
Se quisermos fazer o exercício de comparar o Défice de 2004, último ano de gestão PSD/CDS com o de 2006, haverá que acrescentar ao valor do Défice de 2006 as “outras receitas extraordinárias” como sejam o aumento de dois pontos percentuais do IVA (19% para 21%) e que traduz uma receita de 0,45% do PIB, o valor arrecadado com todos os outros aumentos de impostos que o governo de Sócrates impôs, as “receitas” provenientes dos aumentos das taxas moderadoras e de todos os outros Cortes Sociais, encerramento de maternidades, SAPs, etc que, estimando por baixo daria 0,5% do PIB e assim, tudo somado, encontraríamos para o Défice real de 2006, obtido em condições idênticas às de 2004, o valor astronómico de 6,72%.
A governação Sócrates tem sido um autêntico desastre nacional, a redução do Défice uma grande mentira, e a oposição de uma incompetência que faz dó.
2 Comments:
E o povo que aguente.
Se o rapaz tivesse estudado pelo livro de cima....estava tudo certinho....assim....é um fartote....vilanagem !!!!!
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