sexta-feira, março 24, 2006

classe politica


Qualquer que seja o governo, eu já tive essa experiência, vai usar a CGD como instrumento de participação em empresas que considere estratégicas. Sobretudo com Bruxelas a proibir as “golden shares”. Quanto mais problemas a Comissão Europeia colocar à participação directa, mais reforça a apetência dos governos para utilizarem a Caixa como instrumento de participação em empresas estratégicas.

NOTA: Palavras de Mira Amaral numa entrevista ao Independente.
1º- Onde se lê “empresas estratégicas”, deve ler-se, “empresas que proporcionam lugares com vencimentos avultados”, (Fernando Gomes, António Vitorino, Armando Vara, entre muitos outros exemplos).
2º-Onde se lê “quanto mais problemas a CE colocar” deve ler-se: “quanto mais a CE pugnar por um desenvolvimento económico aberto e livre de proteccionismos”.