terça-feira, março 13, 2007

Dois anos de governo socialista

Chegamos agora ao paradoxo total, o do encerramento de unidades de saúde, por não se justificarem em termos de serviço público, e o da abertura de unidades privadas com as mesmas valências, por se justificarem em termos de rentabilidade!...Dantes, o serviço público estava onde os privados não chegavam. Neste tempo de governo socialista, o serviço privado ocupa os locais deixados livres pelo serviço público!... (do Blog quartarepublica)



6 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Pois é....aqui há uns tempos conforme deve lembrar-se, caro Blogger...comentava eu aqui...que... em breve, com a degradação dos serviços do Serviço Nacional de Saúde ( SNS )e a introdução de serviços privados...seremos nós próprios a pedir que fechem aqueles que restam do SNS....com a diferença...é que a maior parte da população fica...não com serviço deficiente ,mas pura e simplesmente sem qualquer serviço ...porque não pode pagar o serviço privado... dados os prêços praticados....

Só que nessa altura já não há quem se interesse por isso....

Veja-se, no mesmo DN ( 13Março2007, Pág 23...." Novas urgências da Santa Casa na Mealhada estão cheias ".....e..."O Hospital da Mealhada decidiu, na abertura da urgência fixar o prêço da consulta em 15 euros, " o que é simbólico", como afirmou.... director clínico "

" O serviço.......possui ainda os meios complementares de diagnóstico ( raios X, análises e electrocardiogramas ) para prescrição ou envio a observação por parte de um especialista...."

Pergunto os 15 euros incluem estes exames ...?

Ou não e então....bom... até ao 15 euros ainda lá vamos mas quando tocar aos 15 euros mais os custos dos exames aí.....talvez já não seja tão simbólico.....e quem pode pagar?

Quem pode ...paga...quem não pode....não vai àquele Hospital....

6:44 PM  
Anonymous Anônimo said...

Tenho para mim grandes dúvidas sobre a competência de quem é quem nesta difícil cruzada da gestão da Saúde em Portugal....

Será a iniciativa privada que se arrisca à ruína estabelecendo-se em locais donde o Serviço Nacional de Saúde saiu por já não se justificar a sua presença....ou aquele está cheio de razão e o Estado é que não assegura o Seviço de Assistência como manda a Constituição ou...melhor como o Povo precisa...

JOSÉ

6:50 PM  
Blogger Carlos Sério said...

Caro anónimo,
Eu já não tenho dúvidas nenhumas sobre a incompetência desta gente.
Obrigado pelos comentários sempre originais e com a dose certa de humor.

Ruy

9:47 PM  
Anonymous Anônimo said...

E o que é que o Ministério entende por modernizar os estabelecimentos de ensino....?

Não seria muito mais interessante a gente ouvir dizer que meus amigos....agora vamos com calma mas perseverança...começar a estudar a sério ...até aprender....com respeitinho pelos professores e pelos Reitores ...para que os meninos quando sairem da Escola daqui a 10 anos saibam ler e escrever e que uma estrada é uma estrada e não uma pista de corridas de automóvel...

Ora isto não seria muito mais interessante...do que ir a correr ao supermercado e trazer uns Kits de ensino e de estabelecimentos modernos que nada resultam ????

1:22 AM  
Anonymous Anônimo said...

Com a devida vénia, comento reproduzindo do blog http://www.ovirulento.blogspot.com

DOIS ANOS DE GOVERNO SOCIALISTA LEVARAM:
À subida do preço dos medicamentos em 6,6% (INE).
Ao aumento das taxas moderadoras nas urgências em 27%.
À criação de novas taxas moderadoras no internamento dos doentes de 5€/dia nos internamentos e 10€ nos actos cirúrgicos.
À falta de apoio e redução da comparticipação nos medicamentos
para doentes crónicos.
À interdição, pelo Ministério da Saúde, da entrada de medicamentos
inovadores nos Hospitais, por razões economicistas.
A descomparticipação de 149 medicamentos.
O fim da majoração de 10%na comparticipação dos genéricos.
Ao aumento das listas de espera para cirurgia: De 193.000 utentes em Março de 2005 para 225.000 em Março de 2007. Mais 22.000 pessoas.

E mais...
O sistema de saúde perdeu serviços e reduziu horários.
O interior de Portugal viu os cuidados de saúde diminuídos.
Encerraram maternidades num processo conturbado e pouco claro.
Encerraram inúmeros Serviços de Atendimento Permanente.
Paralisou o processo de construção de novos hospitais (Governo anterior tinha previsto dez novos hospitais até final de 2006).
15 serviços de urgência hospitalar na mira do encerramento ou
desqualificação.

Com tanta determinação reformista de cntro esquerda...havemos de chegar ao Burundi!

8:13 AM  
Anonymous Anônimo said...

Nam....nam....já passàmos...só que iamos com tanta velocidade que nem demos pela estação....

8:03 PM  

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