Que Europa?
A União Europeia (UE) parece encaminhar-se para um liberalismo tecnocrático onde, nas relações de trabalho, os mais fracos, os trabalhadores, saem a perder. Neste mundo globalizado, que outra coisa não é do que o imperialismo descrito por Marx e Engels à um século atrás, a pressão sobre os trabalhadores por conta de outrem torna-se mais vincada que a observada nas românticas democracias europeias saídas do pós guerra.
Isto mesmo é retratado num dos relatórios recentes da EU quando revela que “a parcela de riqueza que é destinada aos salários é actualmente a mais baixa desde, pelo menos, 1960 (o primeiro ano com dados conhecidos). Em contrapartida, a riqueza que se traduz em lucros, que remuneram os detentores do capital, é cada vez mais alta”.
A UE é cada vez mais a união dos monopólios europeus. A Carta Social europeia, onde no confronto social entre o capital e o trabalho, se impunha regras limitadoras do poder dos mais fortes, do capital, e se procurava um equilíbrio capaz de gerar alguma harmonia e por consequência maior eficácia e desenvolvimento produtivo, ao que consta, entrou na gaveta, e não fará já parte do Tratado da UE que, a todo o custo, se pretende agora e à pressa aprovar.
As empresas são órgãos de menor ou maior dimensão que juntos, formam o corpo produtivo nacional. Neste sentido são seres, elementos sociais e não podem ser tratadas como algo isolado e da esfera privada de um qualquer cidadão seu proprietário. Logo que o empresário contrata o seu primeiro trabalhador, estabelece-se uma relação de dimensão social, uma relação social que gera riqueza. E são estas relações de trabalho que geram toda a riqueza produzida. Haverá portanto toda a conveniência em que a conflitualidade orgânica destas relações sociais seja sempre a menor possível. Ao Estado Social, à Social Democracia cabe garantir o equilíbrio das forças divergentes existentes nestas relações sociais, tendo sempre presente que por natureza existe uma parte mais fraca que carece de mais protecção, o trabalho, e uma parte mais forte, o capital.
O Liberalismo não “arbitra” estas relações sociais de modo equilibrado, permitindo ao capitalista exercer sobre elas maior ou menor supremacia. A política da UE vem caminhando neste sentido privilegiando os interesses do capital face aos do trabalho. Só assim foi possível aquele Relatório da UE ter chegado às conclusões acima enunciadas. Uma Democracia pode apresentar-se com pendor mais liberal ou mais social mas só a luta, sem tréguas, do trabalho poderá impor a manutenção de um Estado verdadeiramente Social-Democrata. Não é a vontade dos partidos que conta, tenham eles os nomes que tiverem, mas tão só a luta dos trabalhadores.
Bem hajam os trabalhadores que se manifestaram em Guimarães junto dos ministros do trabalho da UE e dos seus comissários. Em qualquer lugar onde venham a ter lugar reuniões semelhantes, os trabalhadores deverão manifestar-se, questionando onde quer que seja, os responsáveis políticos desta União Europeia pelo miserável rumo que vêm traçando para Europa.
Isto mesmo é retratado num dos relatórios recentes da EU quando revela que “a parcela de riqueza que é destinada aos salários é actualmente a mais baixa desde, pelo menos, 1960 (o primeiro ano com dados conhecidos). Em contrapartida, a riqueza que se traduz em lucros, que remuneram os detentores do capital, é cada vez mais alta”.
A UE é cada vez mais a união dos monopólios europeus. A Carta Social europeia, onde no confronto social entre o capital e o trabalho, se impunha regras limitadoras do poder dos mais fortes, do capital, e se procurava um equilíbrio capaz de gerar alguma harmonia e por consequência maior eficácia e desenvolvimento produtivo, ao que consta, entrou na gaveta, e não fará já parte do Tratado da UE que, a todo o custo, se pretende agora e à pressa aprovar.
As empresas são órgãos de menor ou maior dimensão que juntos, formam o corpo produtivo nacional. Neste sentido são seres, elementos sociais e não podem ser tratadas como algo isolado e da esfera privada de um qualquer cidadão seu proprietário. Logo que o empresário contrata o seu primeiro trabalhador, estabelece-se uma relação de dimensão social, uma relação social que gera riqueza. E são estas relações de trabalho que geram toda a riqueza produzida. Haverá portanto toda a conveniência em que a conflitualidade orgânica destas relações sociais seja sempre a menor possível. Ao Estado Social, à Social Democracia cabe garantir o equilíbrio das forças divergentes existentes nestas relações sociais, tendo sempre presente que por natureza existe uma parte mais fraca que carece de mais protecção, o trabalho, e uma parte mais forte, o capital.
O Liberalismo não “arbitra” estas relações sociais de modo equilibrado, permitindo ao capitalista exercer sobre elas maior ou menor supremacia. A política da UE vem caminhando neste sentido privilegiando os interesses do capital face aos do trabalho. Só assim foi possível aquele Relatório da UE ter chegado às conclusões acima enunciadas. Uma Democracia pode apresentar-se com pendor mais liberal ou mais social mas só a luta, sem tréguas, do trabalho poderá impor a manutenção de um Estado verdadeiramente Social-Democrata. Não é a vontade dos partidos que conta, tenham eles os nomes que tiverem, mas tão só a luta dos trabalhadores.
Bem hajam os trabalhadores que se manifestaram em Guimarães junto dos ministros do trabalho da UE e dos seus comissários. Em qualquer lugar onde venham a ter lugar reuniões semelhantes, os trabalhadores deverão manifestar-se, questionando onde quer que seja, os responsáveis políticos desta União Europeia pelo miserável rumo que vêm traçando para Europa.
2 Comments:
Mail enviado para o portal do governo ao cuidado do 1º ministro
O desgoverno português a que você preside, é constituido por uma cambada de chulos, incompetentes e mafiosos.
Este país anda à 33 anos a ser desgovernado por duas organizações mafiosas que dão pelo nome de PS e PSD, especialistas em gatonagem e em chulice que estão a conduzir este país à inviabilidade politica económica e social.
O sistema já não é reformável, e eu como cidadão estou disponivel a colaborar em todas as iniciativas, para que quem nos desgovernou e desgoverna, como é o seu caso, sejam destituidos dos seus cargos, através de todos os meios, incluindo meios de insurreição violenta, e que as organizações mafiosas, a que você pertence, sejam julgados por crimes contra Portugal.
Morte à 3ª republica!
Pois é, sr anónimo! Sócrates, o tal engenheiro, agradece ... e talvez compense. O aparelho da contrapropaganda não faria, não diria melhor. Se o adversário (inimigo) é isto ... É bem verdade: quando as coisas estão negras há sempre alguém que aparece!
Sino
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