Os “rafeiros” de sócrates

Há quem afirme que aquilo que está a acontecer com a série de atropelos à Democracia, para não lhe chamar outra coisa, se deve ao excesso de zelo dos “rafeiros” do primeiro-ministro.
Mas afinal quem são os cachorrinhos de sócrates?

À cabeça vêm esses apêndices do governo herdados dos velhos tempos, que nada fazem, a não ser postarem-se em frente dos operadores de televisão, ao lado dos bombeiros nas épocas dos fogos florestais, a dizer as maiores banalidades (como se torna penoso ouvi-los) e que são os governadores civis. Mas, como estamos fora da época dos ditos fogos, motivados talvez pelo comportamento autoritário e grosseiro do primeiro-ministro, aí estão eles a rebuscar a “cartilha de procedimentos” de há trinta e quatro anos atrás. E, retomando essas velhas práticas, vá de empurrar a polícia no encalço dos “comunistas”, (que como em outros tempos são todos aqueles que se opõem à política do governo) como tão bem sabiam fazer nos tempos da outra senhora.

Seguem-se os directores das Drens, de Saúde e de tudo quanto é organismo público. A coisa continua nos directores dos Institutos e de tudo o que são Órgãos do Estado.

Também temos secretários de estado, como aquele da Educação que com ar sorridente e peremptório de quem cumpre bem o papel que lhe encomendaram, anuncia que a mobilidade para os professores doentes não se aplica aos professores com cancro.

Esta gente cheira a prepotência, cheira mal e o responsável por estas porcarias só há um. Um complexado e mimado tiranete que precisa de ser corrido do lugar que com mentiras alcançou.
O resto são tudo tretas para enganar o pagode.