quinta-feira, maio 21, 2009

Todos por um e um por todos


Primeiro foram as hesitações - mais trapalhadas que hesitações - do Procurador Pinto Monteiro, quando a 31 de Março, em comunicado, declara:
Os Magistrados titulares do processo estão a proceder à investigação com completa autonomia, sem quaisquer interferências, sem pressões, sem prazos fixados, sem directivas ou determinações, directa ou indirectamente transmitidas, obedecendo somente aos princípios legais em vigor.

Depois surge o Bastonário da Ordem dos Advogados Marinho Pinto:
O mundo está a ficar perigoso, uma vez que até os colegas não podem ter certo tipo de conversas, porque vêm logo para o público e resultam em pedidos de audiência ao Presidente da República.

Na semana seguinte acusava António Arnaut:
Qualquer coisa que se passasse – e eu não sei o quê – seria uma coisa interna. Pelo que houve, até, alguma infidelidade ou deslealdade desses magistrados.

A todo o momento, Vitalino Canas, porta-voz do partido rosa:
Há uma “tentativa de intromissão” por parte dos partidos que querem ouvir Lopes da Mota … estas iniciativas dos partidos, no sentido de procurar influenciar as decisões que devem ser do Procurador-Geral da República são, em nosso entender, intromissões ilegítimas em esferas que não são político-partidárias.

Registam-se duas coincidências, a primeira – uma aparente tentativa de defesa de Lopes da Mota, a segunda - todos eles, em conjunto, incluindo Lopes da Mota, pertencem à Maçonaria Portuguesa.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Caro Blogger.....neste Piqueno País..há sempre uma razão qualquer.....mesmo que a malta não perceba e ande iludida....e satisfeita da vida...


...Ai Tonito que fazes cá uma falta....

10:51 PM  
Anonymous Anônimo said...

Como é que ainda há secretos.....?! e quem seja....

10:56 PM  

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