Todos por um e um por todos
Primeiro foram as hesitações - mais trapalhadas que hesitações - do Procurador Pinto Monteiro, quando a 31 de Março, em comunicado, declara:
Os Magistrados titulares do processo estão a proceder à investigação com completa autonomia, sem quaisquer interferências, sem pressões, sem prazos fixados, sem directivas ou determinações, directa ou indirectamente transmitidas, obedecendo somente aos princípios legais em vigor.
Os Magistrados titulares do processo estão a proceder à investigação com completa autonomia, sem quaisquer interferências, sem pressões, sem prazos fixados, sem directivas ou determinações, directa ou indirectamente transmitidas, obedecendo somente aos princípios legais em vigor.
Depois surge o Bastonário da Ordem dos Advogados Marinho Pinto:
O mundo está a ficar perigoso, uma vez que até os colegas não podem ter certo tipo de conversas, porque vêm logo para o público e resultam em pedidos de audiência ao Presidente da República.
O mundo está a ficar perigoso, uma vez que até os colegas não podem ter certo tipo de conversas, porque vêm logo para o público e resultam em pedidos de audiência ao Presidente da República.
Na semana seguinte acusava António Arnaut:
Qualquer coisa que se passasse – e eu não sei o quê – seria uma coisa interna. Pelo que houve, até, alguma infidelidade ou deslealdade desses magistrados.
Qualquer coisa que se passasse – e eu não sei o quê – seria uma coisa interna. Pelo que houve, até, alguma infidelidade ou deslealdade desses magistrados.
A todo o momento, Vitalino Canas, porta-voz do partido rosa:
Há uma “tentativa de intromissão” por parte dos partidos que querem ouvir Lopes da Mota … estas iniciativas dos partidos, no sentido de procurar influenciar as decisões que devem ser do Procurador-Geral da República são, em nosso entender, intromissões ilegítimas em esferas que não são político-partidárias.
Há uma “tentativa de intromissão” por parte dos partidos que querem ouvir Lopes da Mota … estas iniciativas dos partidos, no sentido de procurar influenciar as decisões que devem ser do Procurador-Geral da República são, em nosso entender, intromissões ilegítimas em esferas que não são político-partidárias.
Registam-se duas coincidências, a primeira – uma aparente tentativa de defesa de Lopes da Mota, a segunda - todos eles, em conjunto, incluindo Lopes da Mota, pertencem à Maçonaria Portuguesa.
2 Comments:
Caro Blogger.....neste Piqueno País..há sempre uma razão qualquer.....mesmo que a malta não perceba e ande iludida....e satisfeita da vida...
...Ai Tonito que fazes cá uma falta....
Como é que ainda há secretos.....?! e quem seja....
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