Força Emergente
É bom, que cada vez mais cidadãos, tenham consciência que Portugal tem uma classe política que se move unicamente por interesses pessoais e de grupo. Uma classe política que se vem perpetuando no poder, apenas com alternâncias entre personagens. Com políticas que satisfazem a sua avidez de riqueza e de protecção e conluio com as oligarquias nacionais, com trocas de lugares entre ministros e administradores e administradores e ministros. E, como está na moda, colocando o País sob o domínio das políticas neoliberais, imitando seus pares europeus, ignorando a pobreza que tais políticas efectivamente trazem ao País mas as que melhor se ajustam aos seus objectivos. Cortes sociais na Saúde, na Educação, na Segurança Social, agravando as Condições Laborais com nova legislação mais de acordo com o figurino neoliberal, protegendo os monopólios nacionais e desprotegendo as médias e pequenas empresas, os pequenos agricultores e pescadores, na lógica neoliberal de que só os grandes poderão subsistir à globalização.
Impondo tais medidas como se de uma inevitabilidade se tratasse. Pretendendo fazer crer que será esse o único caminho para o que chamam de “modernidade”.
Com isto, visam apenas a perpetuação dos seus interesses egoístas.
Impondo tais medidas como se de uma inevitabilidade se tratasse. Pretendendo fazer crer que será esse o único caminho para o que chamam de “modernidade”.
Com isto, visam apenas a perpetuação dos seus interesses egoístas.
Contudo, não basta ter consciência da gravidade da situação económica e social em que Portugal se encontra, do estado de clausura e de tragédia a que o País chegou. É preciso encontrar armas capazes de combater ideologicamente toda a propaganda oficial do sistema. Uma nova ideologia que dê corpo a uma nova forma de organização social, superior, “que contextualiza o dilema entre estatização versus privatização em novos patamares, de forma que a produção possa ser privada ou estatal, desde que submetida ao controle social. O mercado é uma força que deve ser usada, porém, desde que submetido a controles que minimizem seus excessos. A estatização total dos meios de produção se mostrou fonte de autoritarismo e estagnação cultural e tecnológica”.
Com uma nova filosofia, uma nova ideologia, a Democracia Social, que advogue a Democracia Participativa. Uma nova forma de organização social que assegure o controlo social permanente sobre o Estado e as Empresas.
1 Comments:
Caros amigos
As análises e sugestões que vêm apresentando reflectem bem a necessidade de mudança. Tanto de pessoas como de Sistema Político.
Para isso, todos os que sentem a necessidade de alguma coisa se fazer, poderão juntar-se na
Plataforma de Intervenção Cívica
Mais de 30 anos de sucessivos governos, "democraticamente" eleitos e "legalmente" assumidos, mas......o País não se desenvolveu e vê passarem-lhe á frente outros povos e outras sociedades bem menos estruturadas e desenvolvidas.
Assistimos entretanto, ao desenho e feitura de um modelo politico em circuito fechado, para o qual foram entrando quase todos aqueles que encheram a boca com democracia e liberdade, e que rapidamente se esqueceram dos princípios ideológicos que de forma tão veemente asseguravam ser o seu objectivo.
Até a Constituição apontava o caminho para o socialismo. Aquele ideal de igualdade, distribuição equitativa de riqueza, acesso ao ensino de qualidade, uma informação livre de tutelas e censuras, enfim uma sociedade mais justa e equitativa.
O país de hoje, não passa de um retoque a cores, de uma fotografia a preto e branco tirada há 35 anos.
Talvez até mais grave, pois nessa altura estávamos no fundo á espera de emergir e agora estamos submersos e não vemos como sair.
Aquilo que fizeram ao País foi uma autêntica desgraça que ainda não foi bem assimilada por grande parte da população. Há muita gente que ainda não percebeu, que vão ser eles a pagar as decisões folclóricas e irresponsáveis, que ao longo do tempo vêm sendo tomadas.
Perguntamos. será possível que não haja consciência disto ? Ninguém se apercebe ?
BOM POVO..... o Governo não faz dinheiro. Tira-o do nosso bolso. Quando já não temos, ele não se importa. Vai lá fora pedir e diz que depois iremos pagar. É assim.
Mas pergunta o Bom Povo.
Não nos deviam consultar sobre as dívidas que nos vão criando?
É evidente que sim, se se tratasse de gente séria e que estivesse de facto a cumprir um serviço publico. Quando se trata de governantes, em que muitos deles mais não são que foragidos à justiça, apenas se preocupam em salvar a pele através do folclore que produzem. Nem que para isso façam politica suja à custa do povo que os elegeu.
Essa politica é aquela que anuncia o que não pode cumprir e faz contratos à custa das próximas gerações. Há um termo apropriado para esta gente. Ignóbeis.
Quando lá fora perceberem que se calhar já estamos a dever muito, não emprestam mais. Aí talvez comecemos a perceber que os carapaus já não chegam, a fruta é cada vez menos, os electrodomésticos ficam pela hora da morte etc. Um aborrecimento muito grande.
Mas o nosso bom povo pode dizer e com razão. Compramos cá dentro.
O que mais temos são barcos de pesca e campos agrícolas. Os nossos governantes nunca se descuidaram com as necessidades básicas de sobrevivência do País!! Os noss...........oi.....BOM POVO........
Se calhar, aquilo que produzimos nem sequer chega para 30% da população. Os nossos governantes descuidaram-se. Sabemos que é difícil de entender, mas nem sempre se podem lembrar de tudo. Até porque têm de tratar da vida deles. São os offshores, as lojas de marca - já agora a mais cara do mundo para esse grande 1º ministro de Portugal -, as empresas do regime, dos partidos, dos amigos, os Institutos, os Reguladores, as Fundações, os Acessores,......
é muita coisa para tão pouca gente.
O País é lá fora. É um mundo que eles mal conhecem e que pouco lhes interessa.
É contra este descalabro nacional que teremos de nos erguer.
Para isso foi constituída a
Plataforma de Intervenção Cívica, á qual nos associamos, assim como muitas outras Entidades de peso no nosso País.
Esta iniciativa, nascida dos contactos com personalidades de relevo na vida Nacional e Internacional, será a resposta necessária para recuperarmos a dignidade perdida e possibilitar o nascimento de um novo ciclo de vida politica, com gente séria e responsável.
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