tiro pela culatra...

Yasser Arafat era considerado um estorvo, tanto por Israel como por Bush, nas ambições estratégicas de ambos relativas ao conflito israelo-palestino.

Morto em circunstâncias estranhas, o relatório da autópsia parece não ter sido ainda divulgado, tudo fazia crer, que finalmente a "paz", à medida das pretensões de Israel, seria finalmente conseguida. Só que, e a História nem sempre satisfaz as vontades dos seus actores, democráticamente, o Hammas vence as eleições palestinianas. Apanhado de surpresa por um acontecimento que nem sequer sonhou, o Ocidente dá mostras das maiores hesitações. Israel não aceita relações estado a estado com o governo palestiniano, Bush aguarda não se sabe bem o quê e a UE não quebra os subsídios aos palestinianos. Começar uma guerra é fácil, o difícil é por-lhe fim.