segunda-feira, maio 29, 2006

tudo na mesma


Não foi elaborada qualquer legislação ou criadas quaisquer condições ou mecanismos capazes de inverter o despesismo do Estado, o despesismo dos Municípios, a corrupção generalizada nos serviços do Estado e Municípios, ou os altos custos de exploração das empresas. Ao fim e ao cabo nada foi feito para libertar a economia nacional das amarras com que está presa e asfixiada. As medidas anunciadas até aqui pelo governo, não passam de medidas populistas e foram lançadas mais com o intuito de captar simpatias do que com a finalidade objectiva de procurar inverter este estado de coisas. Um exemplo de que assim é, manifestou-se no recuo do governo na extinção dos 18 governadores civis.
Não pode haver contemplações na luta contra o despesismo do Estado dada a gravidade deste problema hoje em dia. As dezenas de milhar de nomeações politicas para cargos de gestão do Estado (incluindo empresas com participação do Estado) são outro factor importante do nosso atraso económico. Ao escolherem-se “gestores” políticos em vez de gestores com curriculum necessário e capaz acarreta inequivocamente como resultado uma gestão menos correcta, por vezes manifestamente errada, e com custos económicos graves. Acresce como factor negativo a precariedade e instabilidade gerada nos Órgãos, Institutos ou Empresas que vêm os seus gestores mudarem sempre que há mudanças de governo. Sem contestação da opinião pública dada a reconhecida incompetência desses gestores o que não deixa de ser cómodo para os partidos do governo, para a “classe política”.
Não se vê infelizmente a nossa classe politica e os governos discutirem com seriedade estas questões. As causas da nossa falta de competitividade, do nosso atraso, são sempre justificadas por múltiplas outras razões e, como tal, nunca combatidas com eficácia.
Mais uma vez haverá um PRÓS E CONTRAS, com os actores de sempre e as receitas do costume, onde os verdadeiros problemas da nossa crise económica passarão ao lado.

Marcadores: ,

11 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Mais um programa do Prós e Prós.

12:06 AM  
Anonymous Anônimo said...

Já está mais um Programinha Prós e Contras. Felizmente que vai de férias, se calhar como exemplo da necessidade de cortar na despesa.
Lá ficàmos nós a saber que o problema do País se resolve com o corte das pensões e funcionários públicos.
Assim não vamos lá.
Mas também é verdade que nenhuma revolução se fez com economistas ou empresários.
Como será que os economistas depois de reduzirem toda a despesa resolvem os problemas dos que ficarem sem nada ???
Nem ao rio poderão ser atirados por causa da poluição.
E vivam os sábios !!! só os bem instalados claro está....

1:26 AM  
Anonymous Anônimo said...

Estou animado com a capacidade dos jornalistas presentes no Prós e Contras....especialmente com o do Público! já que o outro sempre ia concordando com o anterior.
Pudera ....de quem é o Público ...de quem é ?
Isso mesmo... advinhou !
Há que rever a Constituição!

1:31 AM  
Anonymous Anônimo said...

Estou animado e descansado !
É que os problemas do País são os funcionários e os pensionistas e ...agora no Verão os passageiros dos aviões para o Brasil e os veraneantes no Algarve.

1:33 AM  
Anonymous Anônimo said...

Outra: O futuro do País está no voluntariado- vide visita presidencial -
Entretanto o que vemos por todos os cantos são "fardados" em BMWs, Audis, Mercedes tudo de série 7 ou 500 para cima.
Percebe-se assim a absoluta necessidade de reduzir na despesa com doentes, desempregados, serviços públicos e outros marginais correlativos

E viva a construção!!!

1:38 AM  
Anonymous Anônimo said...

Este blog é mesmo giro...!

Ainda se preocupa com coisas sérias!

1:49 AM  
Blogger Kane said...

Mais um programa do Prós e Contras, muito pobre, muito disperso na abordagem dos problemas, que iam de OPAS à administração pública.
Terá o engº Belmiro de Azevedo percebido o que fazia ali? ( A não ser que tivesse aproveitado a oportunidade para dizer publicamente, que depois da OPA , saíram dividendos da PT…)


Mais uma vez o bode expiatório “ funcionário público “ era o tema central na resolução dos problemas do país. A apresentadora não se calava com o PRACE que para aí vem, com o Simplex , parecendo mais uma verdadeira jornalista do regime.
O reformado Dr. Silva Lopes pouco acrescentou ao debate. Citou o acordo do governo espanhol com os sindicatos, deixando no ar a ideia que em Portugal seria impensável alcançá-lo. ( quando as pessoas se sentam a uma mesa e alcançam um acordo, é porque há confiança, há seriedade, há vontade de resolver os problemas. Coisa que parece não acontecer em Portugal, digo eu.)

Ninguém atacou o problema de fundo: a despartidirização da gestão pública, a avaliação objectiva dos organismos e serviços, a escolha por competência, o arejamento e a limpeza.
Só falaram em correr com milhares, em “ fazer sangue”.
Enquanto os critérios valorativos não forem outros, não há gestão que resista!

8:55 AM  
Anonymous Anônimo said...

A final o Dr. Silva Lopes é a favor da recuperação ou ... do deixa andar que é bem bom ?
Então como é que sendo reformado é também presidente do Montepio?
Então não larga o emprego para outro desempregado licenciado?
Assim não vamos lá!!! Diga-se que também não é para ir....Ou melhor o ir é só para os outros ( funcionários públicos, doentes, desempregados,professores, etc....

Por outro lado que fazer às pensões adquiridas por aqueles que na Banca, A República e outros trabalharam arduamente durante três, cinco ou sete laboriosos anos

Já agora, porquê o subsídio de reintegração para Deputados e outros quando já existe o subsídio de reinserção social de que poderiam beneficiar através de inscrição nos respectivos centros de Assistência social ? Como todos?

Também acho injusta a situação em que ficam alguns empresários,a quem desde que procedessem ao despedimento de mais de 10% dos respectivos trabalhadores deveria ser garantido não só o respectivo mercedes S 500 sport, vivenda de férias no Algarve- Armação de Pêra ou Quinta do Lago - mariscada nos vários sítios in do País e zonas da UE, e bilhete no Mundial mas também atribuido o subsídio de desemprego de montante igual ao dos trabalhadores, com direito a entrevista quinzenal por psicólogo no respectivo Centro de Emprego

11:17 AM  
Anonymous Anônimo said...

Por acso a posição do Dr. Medina é gira....!
Bons, bons eram os tempos do Rei D. José ....ou do D. Carlos.
Havia o Rei, três ou quatro Duques ( Com o D. José nem isso....) e o resto era uma alegria - só miséria e pobreza total - fome e calças rotas em cima de pés descalsos.
Assim está bem. Desde que se explique ao "povoléu" tudo está bem . e o "povoléu" bate palmas de contente ao Dr. Medina.

Será que os nossos inteligentes que tanto estudaram economia só sabem fazer contas de subtrair??

11:24 AM  
Anonymous Anônimo said...

Então a apresentadora não é da RTP?

Desde que depois de férias o programa continue...tudo bem !

Viva o Serviço Público !

11:28 AM  
Anonymous Anônimo said...

Os espanhois também são muito catitas - lá conseguiram um acordo em que não será reconhecido o direito ao cargo desde que não desempenhado com competência...
E nós, Dr Lopes, entendemos que foi uma grande conquista.

Mas desde quando é que está consagrado em Portugal o princípio do despedimento dos que não exercem as suas funções sem competência ?

Tenhamos sempre presente que ninguèm tem mais na Lei do nós, Portugueses.

Então para que servem os Deputados e restantes governantes? : para fazer leis. a primeira coisa que se anuncia são leis, quanto mais não seja para dar nova redacção ao título do diploma.
Nunca ninguém diz que vai governar , mas antes que vai fazer uma lei, que já propôs....que vai propôr, e é assim!! que ...tal ...e....tal....,etc ....e....tal e cá vamos nós cantando e rindo, louvados,..louvados....sim....

Por acaso os nossos governantes agora até descobriram uma coisa muito interessante e genuina cá do lusitano:
Dizer mal de todos : então os professores ( já não falo dos médicos,juízes, engenheiros, professores universitários, chefes de repartição, diplomatas assessores, adjuntos, militares escribas e restantes funcionários públicos ) são uma desgraça a evitar.

A propósito quantos membros do Governo são funcionários públicos ?

Por onde têm andado ? A assobiar para o lado ?

12:14 PM  

Postar um comentário

<< Home