segunda-feira, novembro 27, 2006

mais Autoridades


Entende o governo, ser indispensável criar mais alguns órgãos da Administração Pública, com a incumbência de estudar as vias de comunicação, o tráfego e os transportes das regiões metropolitanas. Já têm nome, serão Autoridades.
Tais órgãos, nomeados pelo governo, não dependem da hierarquia das regiões metropolitanas, mas do governo central. As propostas das novas Autoridades e do governo irão prevalecer assim, às propostas dos órgãos municipais eleitos em cada município de que se componha cada região.

Para um governo que se diz regionalista não está nada mal. Centraliza-se em vez de se descentralizar. Nas palavras, dão-se vivas ao regionalismo, na prática centraliza-se tudo o que vier à mão.

Quanto ao aumento das despesas públicas com a criação dos novos organismos é coisa menor que não entra nas preocupações do governo.

As várias equipas técnicas dos vários municípios das Juntas metropolitanas, têm vindo de há muito a dialogar entre si, com conhecimento profundo dos problemas dos transportes e tráfego das suas regiões e das soluções mais adequadas. Têm seguramente para o governo, o senão de não dependerem directamente dos ministérios. E essa coisa torna-se imperdoável.

5 Comments:

Blogger Outsider said...

É claro que não interessa ao governo que estas autoridades sejam escolhidas localmente. Senão aconteceria o inevitável, estas autoridades poderiam efectivamente zelar pelos interesses da sua região e isso não interessa minimamente ao governo...
Um Abraço.

3:30 PM  
Blogger Antonio Almeida Felizes said...

Quanto à bonomia da criação das Autoridades Metropolitanas, não tenho conhecimento suficiente sobre as suas competências para poder opinar. Já no que concerne às Juntas Metropolitanas posso lhes dizer que esta entidade (manta de retalhos), na prática, não funciona. E não funciona desde logo porque não tem meios humanos nem recursos financeiros para implementar seja o que for.

Depois entidades cujos órgãos são constituídos por diferentes presidentes de Câmara, todos nós sabemos, que a sua acção está sempre condicionada, pois cada um deles tenta "puxar a brasa à sua sardinha", tenta sempre defender os interesses da sua capela, porque é lá que tem prestar contas e recolher os votos necessários para serem eleitos.

O ...Regionalização

4:23 PM  
Anonymous Anônimo said...

Estou em pensar é que há votações a mais...

6:21 PM  
Anonymous Anônimo said...

Fica-lhe bem o barrete.

É só betão e fiscalização!

Mas então, quando é que aprenderam?

Sabe, o ciclo está a dar a volta!

6:29 PM  
Anonymous Anônimo said...

Será o ministro Lino mais um "renovador"?

10:32 PM  

Postar um comentário

<< Home