o pior governo português de sempre
Le mouvement des fonctionnaires pour l'emploi et les salaires touchera principalement l'Education nationale.
SALAIRES et emploi. Ce sont les mots d'ordre des syndicats de la fonction publique, qui - CGC et CFTC exceptées - appellent aujourd'hui à la grève. Des manifestations auront lieu à Marseille, Strasbourg, Rodez, Metz ou encore Tulle. À Paris, le cortège partira à 13 h 30 de la gare d'Austerlitz vers le boulevard Raspail. (Lefigaro, 08.02.07)
SALAIRES et emploi. Ce sont les mots d'ordre des syndicats de la fonction publique, qui - CGC et CFTC exceptées - appellent aujourd'hui à la grève. Des manifestations auront lieu à Marseille, Strasbourg, Rodez, Metz ou encore Tulle. À Paris, le cortège partira à 13 h 30 de la gare d'Austerlitz vers le boulevard Raspail. (Lefigaro, 08.02.07)
Apesar dos salários dos trabalhadores franceses serem na generalidade muito superiores aos dos trabalhadores portugueses, o facto é que eles sentem que as suas condições salariais em vez de melhorarem estão a agravar-se nestes últimos anos.
Mais cega e duramente em Portugal, mas também por toda a Europa se assiste à redução das condições sociais dos trabalhadores e naturalmente à sua reacção na defesa das condições conquistadas. Nem uma outra coisa poderia deixar de acontecer.
A comparticipação da riqueza produzida por esta Europa Comunitária em salários, vem diminuindo continuadamente enquanto que a parcela da riqueza que se traduz em lucros é cada vez mais alta.
São os dados da própria Comissão Europeia que o afirmam “a parcela de riqueza que é destinada aos salários é actualmente a mais baixa desde, pelo menos, 1960 (o primeiro ano com dados conhecidos). Em contrapartida, a riqueza que se traduz em lucros, que remuneram os detentores do capital, é cada vez mais alta.”
Isto significa, que os salários relativos dos trabalhadores vêm continuadamente a diminuir, sendo todos os ganhos de produtividade absorvidos pelos detentores do capital.
E não se pense que os detentores do capital abdiquem voluntariamente desses super lucros. Só um governo verdadeiramente social-democrata, através dos impostos, fará uma redistribuição social desses super lucros. Melhorando as condições sociais dos trabalhadores, na Saúde, na Educação, no subsídio de desemprego, numa assistência social generalizada, aumentando deste modo, indirectamente, os salários dos trabalhadores.
O que se assiste hoje em Portugal, é a um ataque, como nunca se terá visto antes, contra as condições de vida dos trabalhadores. Este governo, mais do que os anteriores, assente numa gestão corrupta e despesista que consome grande parte da riqueza nacional, empenha-se num economicismo cego tendo sempre por adversários os trabalhadores, sobre quem faz recair os custos da sua luxúria despesista, da sua má gestão, enquanto se empolga com os super lucros dos Bancos e de outras grandes empresas nacionais.
É o governo mais à direita que o País conheceu depois do 25 de Abril.
6 Comments:
E acredito que o próximo governo ainda será mais à direita que este. Isto é o capitalismo global a assumir a sua verdadeira natureza. Vai ser necessário assumir posições revolucionárias e acreditar que é possivel derrotar o monstro. Não vai haver outro caminho e esta gente nunca irá do poder a bem.
abraço
Concordo com a sua análise.
Kaos,
Ainda que a produção capitalista seja a mesma em todos os países europeus, a organização do Estado desses países é diferente.
Tendo-se manifestado em ditaduras no passado, hoje manifesta-se como Democracias Políticas.E nestas haverão os estados liberais e os sociais-democratas.
Os trabalhadores e os cidadãos conseguiram conquistar significativas melhorias nas suas condições sociais.E nas democracias mais avançadas, nas sociais democracias, como é o caso dos países nórdicos, os povos desses países vivem em condições muito agradáveis.
Pese embora os "defeitos" do Estado Democratico ele será indubitávelmente mais avançado e mais "justo" do que qualquer outro sistema político já ensaiado. O modo de produção socialista não passou de um mito, e gera em si o atraso económico e o definhamento das condições de vida dos trabalhadores.
O caso de Portugal é singular. Hoje, uma democracia liberal assumida, com uma classe politica corrupta, trocando privilégios entre si, não pratica a democracia. mas serve-se dela para arrecadar mais privilégios ainda. A corrupção politica em Portugal consome grandes recursos do estado e é factor de atraso do nosso desenvolvimento. E não acredito também que sejam eles próprios a virarem-se contra si e a desligarem-se dos privilégios que tão bem souberam erguer ao longo dos anos.
Com algum optimismo, penso que a grande diferença nas políticas para o futuro que já começou, assentará sobretudo ao nível das propostas para a redistribuição da riqueza. Para mim, o que fará essencialmente a diferença (ideológica), assentará nesta grande questão. Com a necessária renovação, porque o descrédito em relação aos actuais fazedores da política é enorme.
Mais à direita depois do 25 de Abril....?
Perdão... depois e antes do dito...!
É que antes... só levava na pinha quem queria....agora levamos todos sem saber...
Postar um comentário
<< Home