agravam-se as despesas públicas
Não sei até quando, muitos portugueses continuarão a acreditar nas medidas “bem intencionadas” do governo e no seu “bom desempenho económico”.
Não há trimestre que passe, em que não se verifique um agravamento das contas públicas.
Não há trimestre que passe, em que não se verifique um agravamento das contas públicas.
Depois de chegados a 2006 com um Défice Público superior a 5,3% do PIB (excluindo as receitas extraordinárias), superior ao de 2004 (sem aumento do IVA e outros impostos), os portugueses mais atentos, olham estupefactos para os festejos de Sócrates do seu irreal Défice de 3,9%.
No Boletim Informativo de Execução Orçamental da Direcção Geral do Orçamento, relativo ao primeiro trimestre de 2007, pode ler-se: “A Despesa do Subsector Estado no primeiro trimestre do ano situou-se em 9.907,1 milhões de euros, representando um aumento de 4,1% relativamente a igual período do ano anterior”.
Esclarecendo ainda, quanto ao teor da Despesa, “procedendo à analise da despesa, verifica-se que as despesas com pessoal (mais 5,3%), as transferências correntes e de capital e as outras despesas correntes foram os principais responsáveis pelo acréscimo da despesa no primeiro trimestre de 2007”.
Esclarecendo ainda, quanto ao teor da Despesa, “procedendo à analise da despesa, verifica-se que as despesas com pessoal (mais 5,3%), as transferências correntes e de capital e as outras despesas correntes foram os principais responsáveis pelo acréscimo da despesa no primeiro trimestre de 2007”.
Estes números desmentem inequivocamente a propaganda do governo. A Despesa pública não está a diminuir, está pelo contrário a aumentar. Claro que para compensar este aumento de despesa os portugueses sofreram uma maior carga fiscal. Disso se dá conta no Boletim ao afirmar-se “Nos três primeiros meses de 2007, a receita fiscal registou um crescimento de 6,8% relativamente a igual período do ano anterior”.
Como sempre, são os contribuintes a pagar o descontrolo das despesas públicas.
5 Comments:
Mas podemos lá nós confiar nessa tal Direcção Geral...que se calhar até nem faz parte da Administração Pública....?????
Hoje, 26.04.2007, Pág 23 no DN...." Câmaras vão cobrar taxa para pagar Protecção Civil...."
Aãhhhhhh...então afinal não há aumento de impostos ?????
Burrice...não.... isto não é aumento de impostos....amigo....estamos em Portugal ....o que há é uma taxa para a Protecção Civil....a pagar se calhar com a factura da água.....
Não temos dinheiro para nada....mas para mais uma taxa...lá isso temos de ter.....
Não tarda muito estamos a pedir para acabar com as Câmaras...
O caro Blogger que me desculpe mas quando fala de Estado e despesas e tal....eu acho que dá para falar de tudo....daí.....
Olhe....DN, 26.04.2007, pág 38
...." a partir do próximo ano, os organismos públicos vão poder alugar trabalhadores do sector privado durante um determinado período para fazer face a necessidades provisórias......."
Terá isto a ver com professores, juízes...médicos....cantoneiros....oficias de justiça....ou técnicos tributários...Chefes de Repartição ....Fiscais de obras ou de .....tráfego aéreo...técnicos agrícolas....ou de fiscalização de actividades económicas....motoristas....secretárias e secretários....projectistas...contínuos...auxiliares de qualquer coisa....conservadores....diplomatas....???!!!
Bom ....o que sei é que o melhor é ir já fazer uma empresa de trabalho temporário ....
Não tarda muito ainda os trabalhadores vão poder mudar o Estado e os patrões para quem trabalham....( repare ...não é "de" é "os")
A rapaziada da gestão está empenhada em transformar a rapaziada com cérebro em matéria prima branca, tipo "activo produtivo"...mas vai descobrir que essa malta tem uma coisa ...mais ou menos a meio ....na parte da frente do corpo ...que se chama estômago...e vai ser uma chatice....
Até lá ...cantando e rindo....prá frente é que é o caminho....
E até parece que agora há que deitar fora o pessoal....o que traduz valente proeza e vitória certa....
Já ontem no DN....se podia ler que ..."Prace reduziu pessoal do MAI para metade " .... "os quadros do Ministério da Administração Interna ( MAI ) ficaram agora reduzidos a 691 funcionários, quando antes eram 1560, disse António Costa "
Mas então que será feito dos 869 estômagos ?
Ninguém diz para onde foram...ou será que estão no sector privado...que está tão à espera de nada...como o Estado...???
Será que se reconverteram e estão nalgum CallCenter.....ou urgência de Hospital....ou pura e simplesmente andam por aí a ver as montras do Colombo ?
Quando os efeitos do Peak Oil (segundo muitos e bons já está ai)começarem a fazer sentir os seus efeitos isto vai tudo de pantanas(se não for antes). O pior é que não há forças ao meio, numa das pontas aparecerá um partido ou qulquer coisa organizada quando oportuno, na outra, um partido sempre ai esteve, aguentou firmr sabendo que a História iria novamente ter com ele e agora segue veloz pela estrada que lhe vão abrindo.
Postar um comentário
<< Home