Lisboa e os outros
A cidade de Lisboa, a gestão de Lisboa não está nem melhor nem pior do que o resto do País.
A corrupção politica e os vícios de governação de uma classe política egoísta, ociosa, incompetente e ávida de privilégios que se perpetua há décadas no poder, manifesta-se tanto em Lisboa como em qualquer outra cidade ou vila do País.
A implantação desses cancros na gestão municipal de qualquer município e que são as empresas municipais, não surgiram somente em Lisboa.
Alias, o aparecimento das empresas municipais é comum ao aparecimento de órgãos paralelos aos serviços existentes na Administração Pública executado pelos governos, processo iniciado primeiro com os Institutos, a que se seguiram depois as Comissões, Autoridades, Inspecções, Fundações, Agências, etc
As empresas municipais estão para os municípios como estes múltiplos Órgãos do Estado estão para os governos.
Umas e outros nasceram com o objectivo primeiro de proporcionar lugares bem remunerados à classe politica e não por qualquer objectivo de optimização de gestão de serviços como se pretende fazer crer.
Receitas camarárias que os serviços captavam, são hoje auto consumidos pelas empresas municipais, o que nem sequer tem bastado para o seu equilíbrio financeiro, com acumulação de sucessivos défices que acabam por ser saldados e suportados por transferências camarárias.
Este percurso político de gestão das Câmaras e do País, vem-se agravando ano após ano, e não há sinais de inversão do total desgoverno governamental e autárquico.
Sócrates, apesar das aparências em contrário, segue a mesma lógica despesista e de compadrio partidário anteriores, em todas as pseudo reformas com que tem recentemente brindado a Administração Pública e os autarcas, por sua vez, não revelam capacidades nem vontade de mudarem de rumo.
As próximas eleições para Lisboa constituem uma boa oportunidade para trazer a descoberto os problemas de gestão de fundo da autarquia, mas estou certo que os políticos, todos eles, fugirão deles como gato de água fria.
A corrupção politica e os vícios de governação de uma classe política egoísta, ociosa, incompetente e ávida de privilégios que se perpetua há décadas no poder, manifesta-se tanto em Lisboa como em qualquer outra cidade ou vila do País.
A implantação desses cancros na gestão municipal de qualquer município e que são as empresas municipais, não surgiram somente em Lisboa.
Alias, o aparecimento das empresas municipais é comum ao aparecimento de órgãos paralelos aos serviços existentes na Administração Pública executado pelos governos, processo iniciado primeiro com os Institutos, a que se seguiram depois as Comissões, Autoridades, Inspecções, Fundações, Agências, etc
As empresas municipais estão para os municípios como estes múltiplos Órgãos do Estado estão para os governos.
Umas e outros nasceram com o objectivo primeiro de proporcionar lugares bem remunerados à classe politica e não por qualquer objectivo de optimização de gestão de serviços como se pretende fazer crer.
Receitas camarárias que os serviços captavam, são hoje auto consumidos pelas empresas municipais, o que nem sequer tem bastado para o seu equilíbrio financeiro, com acumulação de sucessivos défices que acabam por ser saldados e suportados por transferências camarárias.
Este percurso político de gestão das Câmaras e do País, vem-se agravando ano após ano, e não há sinais de inversão do total desgoverno governamental e autárquico.
Sócrates, apesar das aparências em contrário, segue a mesma lógica despesista e de compadrio partidário anteriores, em todas as pseudo reformas com que tem recentemente brindado a Administração Pública e os autarcas, por sua vez, não revelam capacidades nem vontade de mudarem de rumo.
As próximas eleições para Lisboa constituem uma boa oportunidade para trazer a descoberto os problemas de gestão de fundo da autarquia, mas estou certo que os políticos, todos eles, fugirão deles como gato de água fria.
3 Comments:
Está difíl a vida dos políticos....
E para nós também que...já nem a sardinha é como era.....
Se as regras de gestão da Administração Pública ( Códigos Administrativos....Códigos de Procedimento Administrativo.....Códigos de Ética...Formulários e demais papelada exigida por Lei... Explicações e controlos de toda a ordem de instituições e Serviços da Administração que se controlam a todos e mutuamente...Provedores e Altas Autoridades para tudo quanto mexe...Tribunais Administrativos e Tribunais de Contas ....Assembleias e demais órgãos de Fiscalização ....ROCs, P e outros similares...dizia se isto tudo só atrapalha e se faz tudo para chegar á gestão privada...fugindo àquelas regras ditas "públicas", então porque é que se perde tanto tempo na Assembleia da República a discutir e a fazer leis que afinal ninguém quer e tudo se faz para depois se fugir a elas...criando com diz o caro Blogger...empresas municipais...serviços municipalizados de gestão privada...parcerias público-privado....tudo para "agilizar" a gestão....como se a administração pública não servisse....então pergunto de novo porque é que se faz ?????
Não dá para entender.....
Agora...me lembro é que a falta de produtividade é culpa dos tipos que disso não percebem nada e ainda por cima começam a trabalhar muito cedo....e nem perdem tempo no Banco...porque dinheiro.... não há....
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