quinta-feira, maio 17, 2007

Os falsos independentes


Os jornais de hoje dão conta que Helena Roseta e Sá Fernandes analisam a possibilidade da constituição de uma lista conjunto às eleições para a Câmara de Lisboa.
Nenhuma candidatura genuinamente independente pensaria em associar-se a um partido, porque perderia com tal estratégia o lado inocente que caracteriza precisamente este tipo de candidaturas.
Tal união não irá assim favorecer Helena Roseta, pelo contrário, funcionará como elemento redutor da sua candidatura.
Com tudo isto, Helena Roseta só demonstra assim, encontrar-se possuída pelos jogos partidários e palacianos desta detestável plutocracia, alias no ambiente em que viveu toda a sua vida partidária, o que não deixa de ser lamentável.

12 Comments:

Anonymous Anônimo said...

É preciso é arranjar emprego....

3:59 PM  
Anonymous Anônimo said...

Alguém viu por aí o BEM do POVO ?....

Aliás...há POVO ????

4:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Quando cheira a poder tudo vale meu caro amigo.

7:10 PM  
Anonymous Anônimo said...

não sei até que ponto é que esta candidatura da h.roseta não é manobra de diversão...

8:10 PM  
Anonymous Anônimo said...

Perdeu uma boa ocasião para ficar calado.

11:26 PM  
Blogger Carlos Sério said...

Helena Roseta não se opôs inicialmente a um acordo com o BE. Parece agora que recuou. Se este como outros comentários no mesmo sentido a fizeram perceber da asneira que fazia, tudo bem. No entanto o seu impulso inicial é demonstrativo do vício de partidocracia em que mergulhou e que só uma longa cura de abstinência a fará melhorar.
Isto para não falar dos objectivos do Movimento Pós eleitoral da Presidência da Republica de Manuel Alegre. Não sejamos ingénuos, uma boa oportunidade para o relançamento deste movimento é seguramente esta candidaturs.

11:52 PM  
Blogger Sardanisca said...

E quem seria o número dois dessa putativa coligação?

4:57 AM  
Anonymous Anônimo said...

A reforma fez-se para o pessoal cansado ou já fora de moda.....só que os políticos acham que a reforma é só para os trabalhadores da função pública....e aos 65 anos...e não se apercebem da triste figura que fazem !!!
Ora e se fossem para a reforma ....não seria melhor ???
Talvez pudessem então ter oportunidade de ver o tempo de espera para uma consulta...na bicha!! ....e o dinheirão que gastam ao País....e que a falta de produtividade nacional não é culpa dos desgraçados que trabalham.....

10:58 AM  
Anonymous Anônimo said...

Uma vez mais parece existir um consenso significativo quanto à falta de carácter da classe política reinante, uma cangalhada.
Quanto a Roseta, conheço-a desde Sá Carneiro e sempre a tive como voluntariosa e sempre igual a si mesma – olhando para os partidos como associações de pessoas que compartilham determinados valores sociais e não como confrarias ou cartéis de interesses pessoais. O seu percurso político mostra isso mesmo, é-o de uma pessoa livre. E parece-me, no meio da tralha proposta, ser a sua candidatura a de uma pessoa, o que não é pouco e falta aos outros.

12:04 AM  
Anonymous Anônimo said...

Por isso ...porquê então esta coisa de Partidos....que só complicam???.....e são uma fonte de preguiça intelectual e não só....de carreirismo e outras coisas de ismos.....?!

12:53 PM  
Anonymous Anônimo said...

Mas também caro JOÃO....se entramos por um Partido não será para andarmos em permanência a clamar por valores próprios ...individuais....e depois saltar de Partido em Partido...até chegar à rua....em especial quando por esses Partidos sempre se fez e disse o que se quiz ( ou assim se pensava...)

Realmente eu não entendo muito bem que um cidadão se candidate à pala de muleta partidária e ....ainda não está eleito e a primeira coisa que diz é que não é partidário e bem pelo contrário é independente....fará o que sempre disse que faria sem se justificar perante o Partido....e às vezes perante ninguém como se se tivesse a legitimidade divina ou melhor ...sobrenatural !!!

Bom...então é necessário este cinismo todo..será por isso que se vai criando uma cultura do faz de conta...em que ningém é ninguém e ...se por acaso passei por aqui...eu nego.... ninguém me viu...foi uma sombra.... ?

Pois até já há candidaturas próprias...é bem verdade...se calhar há que estandê-las às legislativas...

Que País é este?

1:02 PM  
Anonymous Anônimo said...

Caro comentador anterior. Aí esta uma coisa que eu sempre defendi, partidos claro, desde que não se sobreponham aos cidadãos, isto é, quem quiser ter politicamente vida activa ( e politicamente vida activa é hoje entendido como votar) não ter obrigatoriamente que se sujeitar a um, a este ou àquele partido. E não concordar com nenhum é cada vez o que mais se verifica. Antigamente havia o sindicalismo obrigatório.
Por outro lado há pessoa com, chamemos-lhe assim, um ideal social, que olhando à sua volta concluem que determinado partido corresponde, pelos menos no geral, com o que pensam. Se o Partido se transforma e muda,(mesmo que no seu interior se institua oposições, que não é se não uma maneira de as condicionar) naturalmente que essa pessoa não esta ali a fazer nada e o que lhe resta é procurar outro partido ou outras VIAS ou outros modos de melhor desenvolver a acção que corresponda àqueles mesmo ideais. Quem mudou de ideias foram os partidos.
O que é feito da social-democracia de um dos partidos e dos socialismo do outro (ambos do voto útil). Na verdade, ambos, mais o último, avançam triunfalmente na via daquilo a que Freitas do Amaral, chamou, a propósito do regime USA, de fascismo democrático, isto é de novo tipo, embora Mossuline e Hitler tenham chegado ao poder por via eleitoral. Todos os fundamentos desse novo (velho) regime estão a ser (democraticamente) implantados sem grandes grandes discordâncias gerais.
Concordo, no entanto, que pessoas que “investiram” muito nesse partido (em esforço ou emocionalmente) o tentem levar ao bom caminho, não por fidelidade a uma sigla, mas por aqueles que estão a ser enganados pelo o afecto que os liga à sigla e principalmente pela confiança que dedicavam aos antigos dirigentes.
Mas na verdade, será que alguém politicamente lúcido, acredita, permitam-me a expressão, no fundo da sua alma, que algum desses partidos têm “salvação”, ou melhor, correspondem, ou possam vir a corresponder, aos interesses do País, enquanto Povo com interesse diversificados mas sempre unos através da História na defesa da Nação? Poderão ter interesse (para além do prejuízo que representam actualmente) residual. Os outros partidos podem ter interesse táctico (e têm), mas o que vier a acontecer de fundamental será à margem de tudo isto e seria bom que fosse com cidadãos organizado, à vista de todos,como, por exemplo, plantaformas eleiturais e outras. A alternativa será o golpismo palaciano. (tipo Busch enquanto não houver condições para outro).

7:30 PM  

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