especulação do dinheiro
Em qualquer Estado, em qualquer modelo de Estado, o dinheiro cumpre sempre uma função social. Tornar possível e facilitar ao extremo a troca da infinidade de produtos existentes no mercado, na sociedade. Com os avanços tecnológicos do mundo actual, a grande massa do dinheiro circulante passou a estar nos cofres dos Bancos, e não já na mão dos seus detentores. O cheque bancário é dinheiro mas não é moeda.
Os Bancos asseguram hoje um papel social importante de circulação de mercadorias.
Especiais cuidados deveriam ter os governos dos Estados com o comportamento dos Bancos. A grande massa de dinheiro existente nos Bancos não pertence aos donos dos Bancos mas aos cidadãos. O mais humilde trabalhador recebe hoje o seu vencimento através de um cheque bancário.
Não é admissível portanto que os Bancos se dediquem à especulação do dinheiro existente em seus cofres, dinheiro que não é seu, e se permitam obter super lucros, ano a ano mais elevados, como uma vez mais veio esta semana a público.
Cada euro obtido nestes super lucros, é um euro que é subtraído ao investimento económico do País ou à satisfação de maior bem-estar dos cidadãos.
É um escândalo que a taxa de IRC dos Bancos seja de apenas 13% e os das empresas na ordem dos 25%. Especulando com o dinheiro dos cidadãos, os Bancos obtêm super lucros e contribuem com uma taxa de IRC de 13%, enquanto o empresário, que arrisca o seu próprio capital, é taxado com 25%.
O escândalo torna-se maior ainda no caso da Caixa Geral dos Depósitos. Um Banco que é de todos nós, uma empresa pública, dedica-se tanto quanto qualquer banco privado à especulação do dinheiro. Um banco que é nosso e que se serve do nosso dinheiro.
Em vez de constituir no sistema bancário, um travão à especulação do dinheiro, praticando juros e serviços mais baixos e assim constituir uma forte acção reguladora do papel social do dinheiro, age em sentido contrário, e comporta-se do mesmo modo que uma outra qualquer instituição bancária.
Os nossos ministros, saltando dos bancos para os governos e dos governos para os bancos, servindo os bancos em qualquer das duas situações, irradiam felicidade quando anunciam os super lucros dos bancos, pretendendo fazer crer que essa situação é boa não apenas para o desenvolvimento económico do País mas também para o cidadão comum, quando acontece precisamente o contrário. O dinheiro aplicado na especulação financeira é dinheiro subtraído ao investimento e nunca poderá constituir factor de desenvolvimento económico.
Os Bancos asseguram hoje um papel social importante de circulação de mercadorias.
Especiais cuidados deveriam ter os governos dos Estados com o comportamento dos Bancos. A grande massa de dinheiro existente nos Bancos não pertence aos donos dos Bancos mas aos cidadãos. O mais humilde trabalhador recebe hoje o seu vencimento através de um cheque bancário.
Não é admissível portanto que os Bancos se dediquem à especulação do dinheiro existente em seus cofres, dinheiro que não é seu, e se permitam obter super lucros, ano a ano mais elevados, como uma vez mais veio esta semana a público.
Cada euro obtido nestes super lucros, é um euro que é subtraído ao investimento económico do País ou à satisfação de maior bem-estar dos cidadãos.
É um escândalo que a taxa de IRC dos Bancos seja de apenas 13% e os das empresas na ordem dos 25%. Especulando com o dinheiro dos cidadãos, os Bancos obtêm super lucros e contribuem com uma taxa de IRC de 13%, enquanto o empresário, que arrisca o seu próprio capital, é taxado com 25%.
O escândalo torna-se maior ainda no caso da Caixa Geral dos Depósitos. Um Banco que é de todos nós, uma empresa pública, dedica-se tanto quanto qualquer banco privado à especulação do dinheiro. Um banco que é nosso e que se serve do nosso dinheiro.
Em vez de constituir no sistema bancário, um travão à especulação do dinheiro, praticando juros e serviços mais baixos e assim constituir uma forte acção reguladora do papel social do dinheiro, age em sentido contrário, e comporta-se do mesmo modo que uma outra qualquer instituição bancária.
Os nossos ministros, saltando dos bancos para os governos e dos governos para os bancos, servindo os bancos em qualquer das duas situações, irradiam felicidade quando anunciam os super lucros dos bancos, pretendendo fazer crer que essa situação é boa não apenas para o desenvolvimento económico do País mas também para o cidadão comum, quando acontece precisamente o contrário. O dinheiro aplicado na especulação financeira é dinheiro subtraído ao investimento e nunca poderá constituir factor de desenvolvimento económico.
10 Comments:
É impossível estar mais de acordo!
Abolutamente de acordo...por mim só gostava era de conhecer os camelos que o caro Blogger coloca na foto.....será que já estão a emigrar ali da outra banda ????
Absolutamente meu caro. Gostava que lesse isto:
Subida das taxas de juro - um roubo de proporções bíblicas
Caro Diogo,
li o post que dedicou a este assunto, não há dúvida cada vez são mais as vozes que se indignam com esta situação.
Fernando Madrinha é de idêntica opinião quando diz«Tudo estaria bem se esta chuva de milhões sobre os bancos fosse um sinal de pujança da vida económica do país. Mas sabemos bem que não é. E que esses lucros colossais são, afinal, uma expressão da dependência cada vez maior das famílias e das empresas em relação ao capital financeiro. Daí que, em lugar de aplauso e regozijo geral, o que o seu anúncio provoca é o mal-estar de quem sente que Portugal inteiro trabalha para engordar a banca. Ganha força essa ideia de que os bancos sugam a riqueza do país mais do que a fomentam.»
um abraço,
ruy
a questão do irc é premente!
os lobys instalados impedem que os bancos paguem o que deviam pagar! de onde veio Paulo Macedo, para onde vai?
de onde veio Teixeira dos Bancos.. para onde irá?
quem são nomrmalmente os presidentes e conselheiros da CGD?
...
cp's
Estou completamente de acordo ruy!
Este País é tão pequenino e os trutas tão ambiciosos que andam todos sempre aos encontrões...isto é são sempre os mesmos nos mesmos empregos....tudo se confunde ...troca agora que depois troco eu....venho para o Estado e a seguir venho do Estado....andam de cá para lá e de lá para cá ....tudo com a maior das normalidades...tudo isto é um poço de promiscuidade....NOJEIRA!!!!!
Ai que falta que faz cá o OAS !!!!...
E hão-de levar este País à desgraça.....
Nunca fui grande adepto de "súcializações" nem coisa parecida mas também não sou adepto da "bagunça" do salve-se quem puder e há que ter juizinho e presente que todos têm direito a viver e mais...é que a riqueza é de todos ...não há espaços vazios...e ... nem ninguém fora do conjunto ...o que acontece é que alguns detêm por momentos partes da riqueza e que nem sempre é de igual quinhão ...o que até nem deixa de ser motivador...dentro das regras....
Ora vem isto a propósito da banca e não só....
Se os que só têm o esforço para dar - trabalho - e é destes rendimentos que vêm os réditos para a solidariedade... e se não são suficientes....e há que garantir uma capacidade mínima social ( a riqueza total é de todos...não esqueça....) então não há dúvida que outras formas de obtenção de rendimentos ( riqueza....) têm de contribuir para aquela solidariedade....isto é os rendimentos de capital.....ou de outros factores ....(e hoje há outros que não existiam há décadas)....terão de contribuir no caso para a Segurança Social.....
Ou então o que é que se entende por globalização ? ...será eu poder ir à quinta do vizinho ...tirar-lhe a fruta do pessegueiro.... quando ele nem defender-se pode só porque está com dores nas costas.... e a fruta fica para quem a apanha? ....
Isso...aí alto lá....
Isso é um prenúncio de chatice...não de globalização !!!!
Falou
JOSÉ
Analfabeto político disponível para ser socado em
http://absolutamenteninguem.blogspot.com/2007/06/esquerdalhas-e-faschizoides-2.html
Se quiser...
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