O PRACE e o ministro
Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, revelou este sábado que o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) está “praticamente concluído”, estando apenas por ultimar a componente respeitante à administração dos serviços da administração pública para o âmbito regional e local.
Assim, em tempo de balanço, seria desejável que o ministro ao mesmo tempo que anuncia o termo da “reforma” da Administração Pública, elucidasse os cidadãos sobre estas três questões:
Qual a redução de funcionários obtida pela aplicação do PRACE?
Qual a eficácia da Administração Pública resultante da sua aplicação?
Qual a poupança de Despesa proporcionada por esta “reforma”?
Assim, em tempo de balanço, seria desejável que o ministro ao mesmo tempo que anuncia o termo da “reforma” da Administração Pública, elucidasse os cidadãos sobre estas três questões:
Qual a redução de funcionários obtida pela aplicação do PRACE?
Qual a eficácia da Administração Pública resultante da sua aplicação?
Qual a poupança de Despesa proporcionada por esta “reforma”?
Sabemos sim, que esta pseudo reforma trouxe consigo o encerramento de maternidades, urgências, centros de saúde, escolas, comarcas, postos da GNR e polícia, etc, com todos os prejuízos e inconvenientes para a população que se conhecem. Que Despesa Pública afinal foi poupada, com tão grandes sacrifícios da população, é a pergunta a que o ministro já deveria ter dado resposta, antes mesmo de se lançar a jogar foguetes sobre a conclusão da dita “reforma”.
5 Comments:
Caro amigo deixe que a consultoria funcione...que diabo...!!!!!
O Estado é um mar sem fim.....e nós agora descobrimos o mar.....( é mesmo um tema a - como se diz - incluir na agenda....
...Dá-me a sensação que andam a fazer do País um Low - cost de fraca qualidade....com direito a aterrar só em aeroportos secundários e do interior...e com casa de banho só aos Domingos e Feriados...
Daí.... o cheiro que já se nota.....
Como se tem visto o objectivo deste governo não tem sido o de poupar dinheiro nos gastos do Estado e consequentemente aos cidadãos O que aconteceu foi exactamente o contrário, os cidadãos passaram a suportar custos que tradicionalmente eram suportados pelo orçamento do Estado, como na saúde, na justiça e na educação (sem falar em salários e reformas) e paralelamente a pagar mais impostos. Isto que forçosamente gerou grandes somas de dinheiro deveria ter-se reflectido numa excelência de qualidade e eficácia dos serviços públicos, nomeadamente nas áreas acima mencionadas por serem a essenciais, mas nada disso se passou, como é bem sabido, tudo se detiorou. Uma única conclusão se impõe, esta a haver um esbanjamento de recursos públicos a uma escala sem procedentes passados à vista.
Este esbanjamento presente abre ainda caminho a esbanjamentos futuros, pois com o funcionamento degradado dos serviços, estão facilitadas a negociatas das privatizações.
Boa JOÃO SAID
Um abraço...e vamos mas é até ao Carnaval de Torres....
...porque os galifões foram todos para o Rio.....
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