“nacionalização” do BPN
O projecto neoliberal para o País, levado a cabo pelos últimos governos mas com maior agressividade e determinação pelo actual governo, materializado nas múltiplas contra reformas a que temos assistido, na Saúde, Educação, Segurança Social e em toda a Administração do Estado, tem como objectivo “libertar” o mercado do Estado, no pressuposto neoliberal de que o mercado funciona por si só, se auto regula, como uma “mão invisível” e de que qualquer intervenção do Estado só perturba e prejudica o sacro santo mercado.
Faz parte deste projecto neoliberal, retirar ao Estado o seu papel de fiscalização da economia, retirar a politica da economia, descarnar o carácter social existente nas relações económicas reduzindo-as de conteúdo e atribuindo-lhes um papel de puro mercantilismo. No fundo, o que se pretende, será também retirar ao Estado a sua matriz social empobrecendo-o e transfigurando-o numa qualquer entidade gestora dos maus e pequenos negócios públicos.
Deste modo, acelerou-se com o actual governo, a proliferação de “entidades reguladoras” em múltiplos sectores, substituindo-se e retirando ao Estado o seu papel fiscalizador e regulador. As Direcções Gerais da Administração Pública, foram assim esvaziados das suas funções e competências. Tais “entidades reguladoras” mostram-se como puras emanações do projecto neoliberal que apenas mascaram a natureza selvagem do mercado capitalista neoliberal.
A recente crise financeira, veio agora demonstrar claramente, que o papel de tais “entidades reguladora” nada tem a ver com qualquer regulação ou fiscalização e apenas dirigem a sua acção para a satisfação plena do capital financeiro, dos monopólios e das oligarquias financeiras.
O País, nunca como anteriormente, se encontra nas mãos dos monopólios e oligarquias financeiras, na mais acentuada promiscuidade entre estes e os governantes. A recente “nacionalização” do BPN pelo governo de Sócrates nada tem de nacionalização como bem se compreende. As nacionalizações possuem um carácter social que aqui não existe.
Foi ainda a defesa dos superiores interesses do capital financeiro que obrigaram o governo a “nacionalizar o BPN. Não terá sido seguramente, ao contrário do que se pretende fazer crer, a salvaguarda dos interesses dos depositantes do banco (que em sua esmagadora maioria já se retiraram e daí terem provocado a própria insolvência do banco) que obrigaram o governo a agir deste modo, mas os prejuízos em cadeia que uma falência do BPN provocaria nas oligarquias financeiras nacionais. Poupando ainda accionistas e administradores dos prejuízos financeiros que uma tal falência acarretaria e sobrecarregando os contribuintes com o custo do buraco financeiro do BPN.
Faz parte deste projecto neoliberal, retirar ao Estado o seu papel de fiscalização da economia, retirar a politica da economia, descarnar o carácter social existente nas relações económicas reduzindo-as de conteúdo e atribuindo-lhes um papel de puro mercantilismo. No fundo, o que se pretende, será também retirar ao Estado a sua matriz social empobrecendo-o e transfigurando-o numa qualquer entidade gestora dos maus e pequenos negócios públicos.
Deste modo, acelerou-se com o actual governo, a proliferação de “entidades reguladoras” em múltiplos sectores, substituindo-se e retirando ao Estado o seu papel fiscalizador e regulador. As Direcções Gerais da Administração Pública, foram assim esvaziados das suas funções e competências. Tais “entidades reguladoras” mostram-se como puras emanações do projecto neoliberal que apenas mascaram a natureza selvagem do mercado capitalista neoliberal.
A recente crise financeira, veio agora demonstrar claramente, que o papel de tais “entidades reguladora” nada tem a ver com qualquer regulação ou fiscalização e apenas dirigem a sua acção para a satisfação plena do capital financeiro, dos monopólios e das oligarquias financeiras.
O País, nunca como anteriormente, se encontra nas mãos dos monopólios e oligarquias financeiras, na mais acentuada promiscuidade entre estes e os governantes. A recente “nacionalização” do BPN pelo governo de Sócrates nada tem de nacionalização como bem se compreende. As nacionalizações possuem um carácter social que aqui não existe.
Foi ainda a defesa dos superiores interesses do capital financeiro que obrigaram o governo a “nacionalizar o BPN. Não terá sido seguramente, ao contrário do que se pretende fazer crer, a salvaguarda dos interesses dos depositantes do banco (que em sua esmagadora maioria já se retiraram e daí terem provocado a própria insolvência do banco) que obrigaram o governo a agir deste modo, mas os prejuízos em cadeia que uma falência do BPN provocaria nas oligarquias financeiras nacionais. Poupando ainda accionistas e administradores dos prejuízos financeiros que uma tal falência acarretaria e sobrecarregando os contribuintes com o custo do buraco financeiro do BPN.
7 Comments:
Excelente análise...é assim mesmo..!!!
E nós por cá ...alarves e basbaques....a vêr passar...!!!
Os bolsos encheram tanto....que até dá gosto....
Há pessoal a quem só faltava uma coisa...no curriculum : ter um Banco!!
Está à vista o resultado...!!!
Verdadeiramente...o que mais me espanta é a funcionalite bruxelense e política cá do burgo a teorizar sobre a CRISE : Conceito; origem; génese; suas causas a) remotas; b ) próximas ; efeitos conjunturais e estruturais; o estado como ponto de partida: efeitos económicos e sociais; ....etc...etc...parece que estamos na escola...outra vez...( alguns nunca de lá saíram...!!
Vou mas é ver o Prós e Contras ...e ver se aprendo alguma coisa....graças à TV ( quem paga é você...)
Quando se roça a sobranceria na apresentação...o resultado deveria ser....já chega ...vá embora...e deixe o lugar a outro....mais folgado !!
Não tiro os olhos da TV ( quem paga é você...)só para ver a grande noite das eleições dos States....
...sabe caro Blogger...gosto de ver .....como se gasta tanto dinheirinho...ver uns tipos aí num bar ...a beber uns copos....e a malta reporter á porta não se sabe de quem ....lá na América....(ainda nem percebi nem o pessoal - como é o sistema eleitoral....mas isso também pouco interessa porque.... quem devia explicar também não sabe...)....
......( já agora sabe quanto custa um minuto de satélite..?..)) ...para não falar numa viagem de avião em First Class e cada noite em hotel de Five Stars...
Boa noite que .....como a imensa maioria da população portuguesa não vamos sair da frente da TV.....a ver ora vai à frente o Obhama ..ora agora vai o Mcain...( deve ser algum contra-relógio....) toda a noite ....sem dormir...até de madrugada...só saímos quando soubermos quem é o novo Presidente....
...e J Pimpão diz-me ....já se nota a vitória do Obhama...ou nem por isso ?!...alô...!? está...falhou o circuito...
Dá gosto ver...
E viva o Povo....senão ....a quem se dava a crise?!!!!
Lamentavelmente procura-se proteger os prevaricadores, os que espoliam o erário público e os contribuintes.
Excelente post e muito eloquente sobre o que é e deverá ser o papel do Estado.
Abraço
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