felizes e contentes

Bruxelas prevê para Portugal no próximo ano um agravamento da taxa de desemprego. O ministro Teixeira dos Santos assegura que não, uma vez que a Comissão Europeia não entra em linha de conta com as “mudanças na economia”.

Sócrates e o seu ministro das finanças ainda não entenderam que a economia portuguesa gira em torno das pequenas e médias empresas, e que estas se encontram sufocadas com o agravamento vertiginoso e acelerado dos custos de produção. Os custos da energia, telecomunicações, transportes, créditos, portagens, combustíveis, são significativamente superiores em Portugal.

Assiste-se hoje ao encerramento de muitas empresas estrangeiras que procuram noutros países a competitividade de mercado que aqui lhes falta. Estamos na presença de uma autêntica sangria de pequenas e médias empresas estrangeiras. Sangria que está longe de terminar.

Entretanto o Governo anda entretido na discussão dos maiores ou menores benefícios que deverá conceder a esta ou aquela grande empresa. Depois dos 180 milhões de euros de incentivos à nova fábrica da Portucel, prepara-se agora para conceder mais “incentivos”, seguramente algumas centenas de milhões, à Refinaria de Sines.