NÃO
Afirmam alguns defensores do Sim que as pessoas têm problemas em destruir uma "vida uterina". Este conceito tanto poderá significar uma "vida uterina" de dez dias como uma "vida uterina” de 35 meses. Só por si, a aplicação do termo “vida uterina”, choca pela sua frieza e racionalidade.
Sou contra qualquer morte da vida, tenha ela um dia, 35 meses ou oitenta anos. Acho uma barbárie que com a actual evolução dos conhecimentos humanos, no actual estágio da evolução do Homem, se pensa em provocar um aborto como meio de poupar sacrifícios económicos à mãe. Porque é disso que se trata na grande maioria dos casos. A mãe, pressionada muitas vezes por terceiros, quer ter o direito de praticar o aborto por questões puramente economicistas. Considero isto, uma aberração nos tempos que correm.
Útil seguramente à Europa dos monopólios, que assim sacode do modo mais fácil a água do capote, mas completamente aberrante para quem tenha da vida, do Homem e da sua evolução, uma visão mais sensível, solidária e humana.
Esta filosofia racionalista e economicista, isenta de valores, que moldura a Europa Imperialista de hoje, manifesta-se naturalmente na legislação da prática do aborto. Não é por isso estranho que pessoas “liberais” como o senhor Vasco Rato, Morais Sarmento, ou o nosso “liberalíssimo” Sócrates, se empenhem na campanha do Sim. Não existe nenhuma incoerência na sua assumpção da liberalização do aborto. Incoerência existe, sim, nos meios da esquerda, que pretendendo defender um ideário progressista, sem atenderem às mudanças do Mundo, caem na armadilha da História e permanecem mecanicamente fiéis às racionalidades do século passado.
5 Comments:
Caro RUY: também sou pela vida, por isso nao posso concordar com a protecção de interesses meramente economicistas ( isto entendido num sentido amplíssimo...)
Não podia estar mais de acordo!
Os Novos Cantos de Maldoror
Eu sou a favor da verdadeira vida e como tal vou votar SIM.
Deixai vir a mim as criancinhas para que eu as possa pedofilizar, ao abrigo da moral católica e em nome de princípios de consciente responsabilização. (Fulano Tal - foi director da Casa Pia durante 30 anos e o seu sentido de responsabilidade adquirido primeiro nos Seminários da desdita e depois nos Institutos da Folia Aplicada não lhe permitiram perceber o comércio adjacente que já remonta à D. Maria a Pia.
...Assim falava Lautréamont...
Se tivesse alguma dúvida em votar Não bastaria estarem ao lado do Sim cretino como Afonso Rato,Morais Sarmento e o capão do Socrates, para votar Não.
Mas não tenho dúvidas e os meus argumentos são os argumentos do Não, o Sim não tem argumentos, tem convicções que giram em torno da palavra que entendem com mágica:liberdade
Afonso Rato é a tua tia e casou-se!!!
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