O peso do Estado
Fala-se muito do peso do Estado. Falam os políticos, os comentadores e o cidadão comum. Mas será que todos eles entendem por “peso do Estado” a mesma coisa?
Para os políticos o Estado é pesado porque, por um lado tem serviços a mais, e por outro lado possuirá trabalhadores a mais (esquecendo-se de dizer quando assim falam, que foram eles próprios, consecutivamente e ao longo dos últimos anos, que abriram as portas da Administração Pública a mais funcionários).
Não creio que o cidadão entenda o “peso do Estado” exactamente assim. Desde logo o peso do Estado faz-se sentir quando pretende comprar o que quer que seja, aí o “peso do estado”, cobra-lhe logo à cabeça, 21%. Quando abastece de combustível o seu carro, quando compra um maço de cigarros, quando vai à pesca com uma cana na mão nas arribas do Guincho, ou quando dá ao sobrinho uma ajuda monetária superior a 500 euros.
Quando vai ao notário e verifica que as certidões triplicaram de valor, quando lhe avaliaram o seu imóvel e lhe cobram agora uma taxa dupla, tripla ou quádrupla do seu anterior valor.
Quando todos os meses desconta no seu salário o IRS ou quando efectua o pagamento do seu IRC, ou ainda quando no fim do ano se vê obrigado a pagar o imposto autárquico ou desembolsar saldos do IRS.
É assim que o peso do Estado se faz sentir sobre os ombros do cidadão comum. Depois, naturalmente surgirá um peso do Estado acrescido quando, junto de uma secretaria pública, num qualquer licenciamento e depois de todos os formalismos cumpridos, lhe é exigido novo documento sem que ele saiba porquê ou para quê, ou quando um simples carimbo num documento leva uma eternidade a ser executado. Claro que nestes últimos exemplos, que para todos os efeitos se traduzem igualmente em “peso do Estado”, não são mais que desorganização, ineficácia da Administração Pública e muitas vezes ainda apenas dificuldades acrescidas (à revelia do sistema) tendo por objectivo satisfazer pequenos circuitos de corrupção.
O que o cidadão deseja é que o Estado não o sobrecarregue com mais agravamento de custos, que os serviços da Administração sejam mais ágeis, céleres e simples.
Pouco importa ao cidadão comum se haverá de mais ou de menos funcionários públicos. O que lhe importa será a melhor qualidade dos serviços de que necessita. Já prestará seguramente atenção se, a um serviço que era oferecido pelo Estado, passar a ser mais caro se prestado por uma entidade privada. “Menos Estado”( no conceito dos políticos) a troco de agravamento de custos não será aceitável ao cidadão nem seguirá os princípios de solidariedade democrática que todos os políticos juram defender.
Para os políticos o Estado é pesado porque, por um lado tem serviços a mais, e por outro lado possuirá trabalhadores a mais (esquecendo-se de dizer quando assim falam, que foram eles próprios, consecutivamente e ao longo dos últimos anos, que abriram as portas da Administração Pública a mais funcionários).
Não creio que o cidadão entenda o “peso do Estado” exactamente assim. Desde logo o peso do Estado faz-se sentir quando pretende comprar o que quer que seja, aí o “peso do estado”, cobra-lhe logo à cabeça, 21%. Quando abastece de combustível o seu carro, quando compra um maço de cigarros, quando vai à pesca com uma cana na mão nas arribas do Guincho, ou quando dá ao sobrinho uma ajuda monetária superior a 500 euros.
Quando vai ao notário e verifica que as certidões triplicaram de valor, quando lhe avaliaram o seu imóvel e lhe cobram agora uma taxa dupla, tripla ou quádrupla do seu anterior valor.
Quando todos os meses desconta no seu salário o IRS ou quando efectua o pagamento do seu IRC, ou ainda quando no fim do ano se vê obrigado a pagar o imposto autárquico ou desembolsar saldos do IRS.
É assim que o peso do Estado se faz sentir sobre os ombros do cidadão comum. Depois, naturalmente surgirá um peso do Estado acrescido quando, junto de uma secretaria pública, num qualquer licenciamento e depois de todos os formalismos cumpridos, lhe é exigido novo documento sem que ele saiba porquê ou para quê, ou quando um simples carimbo num documento leva uma eternidade a ser executado. Claro que nestes últimos exemplos, que para todos os efeitos se traduzem igualmente em “peso do Estado”, não são mais que desorganização, ineficácia da Administração Pública e muitas vezes ainda apenas dificuldades acrescidas (à revelia do sistema) tendo por objectivo satisfazer pequenos circuitos de corrupção.
O que o cidadão deseja é que o Estado não o sobrecarregue com mais agravamento de custos, que os serviços da Administração sejam mais ágeis, céleres e simples.
Pouco importa ao cidadão comum se haverá de mais ou de menos funcionários públicos. O que lhe importa será a melhor qualidade dos serviços de que necessita. Já prestará seguramente atenção se, a um serviço que era oferecido pelo Estado, passar a ser mais caro se prestado por uma entidade privada. “Menos Estado”( no conceito dos políticos) a troco de agravamento de custos não será aceitável ao cidadão nem seguirá os princípios de solidariedade democrática que todos os políticos juram defender.
12 Comments:
Inteiramente de acordo!
Quanto ao burrico...já tinha saudades de o ver por cá...até pensava que já teria emigrado....coitadito...afinal está mas é pendurado....de patas no ar...!
Bom meu caro burrico...agora vou mas é ver o debate na SIC...que a gente tem que se entreter com alguma coisa....
Por falar em entreter...será que alguém pensava que ia pôr só da Agricultura, 1500 - mil e quinhentos - ( ou qualquer coisa assim ) funcionários públicos no quadro de mobilidade ou de excedentes ou especial ou lá o que é ....como meio caminho para o despedimento....sem que ninguém recorresse a Tribunal ?
Que diabo !!... o pessoal anda meio estonteado e desorientado ...mas tanto também não....aliás já aqui há uns tempos eu dizia que o complicado ia ser quando o bicho começasse a acordar da anastesia....pode desatar a escocear....!
E parece que a anestesia está a perder o efeito....
Por falar em modernices...eu sou um grande ignorante...
Então cada Universidade faz os cursos que quer ?
E cada curso tem as cadeiras que um Professor quer ?
Então não há um Plano Nacional de Ensino ?
Eu sou Professor de geologia do espaço aéreo e pronto fica a haver uma cadeira de geologia do espaço aéreo ?
E quando eu fôr embora ou morrer ou me zangar tiro o babete ...e fica tudo pendurado e fica uma cadeira de geologia do espeço aéreo sem professor ...ou acaba a cadeira ?....
Isto é uma bagunça ?
E a falta de produtividade nacional afinal é culpa dos trabalhadores ?????
Será dos trabalhadores da Universidade ? Que nem o ordenado recebem ?
Ou será culpa dos funcionários públicos...ou dos Juízes que tinhasm férias a mais...ou dos professores que levam " galhetas" em plena aula ?....ou será dos pensionistas e utentes do serviço nacional de saúde?
Ou talvez dos desempregados !!!???
Uma chacha isto tudo !!! mas .... bombas não faltam nessas autoestradas...
A carga está a ficar insuportável mesmo!
O cidadão comum começa a perceber que o peso do estado são os políticos acomodados que temos, a partidocracia reinante no aparelho de estado, leia-se boys, e a corrupção e corrupçãozinha que varre e tem varrido o país. Isto é que é o peso do estado, para o qual todos contribuem ao absterem-se de participar na vida pública e ao furtarem-se aos deveres cívicos mais básicos. O analfabetismo político retratado por Bertolt Brechtç a citação que está no meu do burro.
E quanto a peso do Estado o que havemos nós de achar...com a utilização da força disponível sobretudo de tecnologia informátia ao serviço de quem tem o Poder ( o Estado....mas não só....) que nos sufoca , que nos tira espaço....com o controlo permanente a que estamos sujeitos ???? tudo em nome do bem público ....ele é segurança...ele é fuga ao fisco....ele é controlo bancário ...ele é cartão de crédito....ele é cartão do supermercado...ele é cartão de saúde....e de eleitor....e de clube de futebol, do golf, tenis e natação.... e de consumidor...e multibanco....e bilhete de avião....vaucher de hotel...cartão de telefone que nos localiza ...até na casa de banho....ele é Bloggs que nos identificam...se preciso fôr... por isso anónimos é uma ilusão....não fica espaço nenhum para nós...que já deixàmos de ser parceiros e passàmos a objecto aglutinador do centro da vida que nós há-de eliminar....a final !!!
Até o computador nos diz já qual a música de que nós gostamos e a de que não gostamos !!
Talvez por isso é que para nós já não existe tempo....nem morte....nem espaço...somos já uma peça....tão só isso...inelutável e ainda por cima, nós estamos a ver tudo isso e fazemos que isso mesmo aconteça... nós queremos !
Por isso é que eu gosto de vir a este Blogg...é que aqui podemos falar e ninguém sabe quem nós somos ...temos por isso o nosso espaço de liberdade ...( mentiroso...mas não faz mal!?...)
Será por causa do peso do Estado que agora se volta a falar de privatização da RTP. Canal 1?
Caramba...não há sossego!
às vezes também se perdem boas oportunidades para estar calado ou para ir brincar com coisas mais sérias.
Vou dormir...mas vou com um aperto no coração...com pena do burrico....
De facto parece que algumas universidades privadas andam em rédea solta. fazem os cursos que querem e quando querem. Afinal o que é isto?
De acordo, claro e esperançado, é tempo de não nos deixar-mos levar pelo engodo. Todos os comentadores deste poste apontaram a chaga, onde esta na verdade o peso do Estado, e não se deixaram ir pelos manuais de teoria economica agora na moda.
Só acrescento uma observação,peso dos Estado é o governo (governos) que temos tido que sé tem posto travão, ou mesmo destruido as possibilidades do nosso desenvolvimento. Peso do Estado é a má administração, eventualmente haverá trabalhadores a mais na função pública, pois muitos serviços estão a ser mandados fazer por fora, maior parte das vezes bastante mais caros, como determinados estudos, etc.,etc..
Quem pesa no Estado não são os trabalhadores, são
ao governos que temos tido.
Caro amigo....com esta teoria do "a mais" se calhar até nós todos estamos a mais por aqui neste País....por vontade de alguns ficavam por cá só os necessários para servirem umas cervejas nalguma esplanada quando por cá aterrassem alguns pilotos de mísseis a caminho de algum País ali para os lados do deserto....
Já só dá é vontade de dizer coisas destas .....mas terão que nos aturar...o que é uma grande chatice porque.... internet ...olhe ....já está descoberta....e ninguém a para mais...e nem imaginamos o que por aí virá ainda....e estamos a mais....cada vez mais !!...
Vou dormir....a ver se acordo amanhã e venho logo aqui para o Blogg !!!!
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