Social Democracia
( imagem wehavekaosingarden)
Repetiu-se o líder da oposição, na entrevista que deu na RTP2 ao Clube dos Jornalistas, depois da concedida na passada semana ao diário de notícias. Luís Filipe Menezes afirma-se mais papista que Sócrates e promete ser mais eficaz em suas politicas neoliberais do que o primeiro-ministro.
Quando o País sofre, a bom sofrer, com as medidas neoliberais impostas pelo governo, os cortes nas funções sociais do Estado, encerramento de maternidades, Saps, urgências, escolas, cortes na previdência e segurança social, aumento dos preços de medicamentos, aumento de IRS (até os possuidores de deficiência sofreram estes aumentos), a lógica economicista na Saúde e Educação com o aumento de taxas e imposição de outras e com a destruição das políticas públicas, reformas no aparelho do Estado conducentes à abertura ao sector privado de funções por ele até aqui exercidas, alteração das leis laborais, é o momento escolhido por Luís Filipe Menezes para transformar o PSD no partido mais neoliberal de sempre. Pelas suas palavras, poderemos esperar praticas políticas neoliberais mais gravosos ainda para a esmagadora maioria dos portugueses. É um suicídio político que o homem, entretido no gozo da sua vaidade, nem se dá conta.
O PSD, ao longo dos anos, vem oscilando entre a prática de uma ideologia modestamente, muito modestamente social-democratica, o PSD, e uma ideologia neoliberal, o PPD. Em termos eleitorais torna-se evidente que neste momento o PSD/PPD está a funcionar em contra ciclo.
Na verdade, quer o PSD/PPD, quer o PS, se rivalizam hoje na disputa da eficácia das práticas neoliberais. São inequivocamente dois partidos neoliberais, de direita.
Dois partidos que sempre se entenderam na partilha dos lugares do Estado para as suas clientelas partidárias. E que para esse efeito, criaram ao longo dos anos, múltiplos órgãos do Estado sem qualquer proveito na eficácia ou melhoria da administração estatal. O que constitui um cancro nacional nas nossas finanças públicas, traduzido numa Despesa Publica crónica anual de cerca dos 8% do PIB actual e tem como consequência, os aumentos de impostos, os cortes sociais, o agravamento generalizado do nível de vida dos portugueses, o aumento das desigualdades sociais, a desigualdade nas oportunidades e o atraso no desenvolvimento económico do País.
Só com políticas exactamente opostas às que vêm sendo seguidas há anos pelos dois partidos será possível retirar Portugal do fosse em que o colocaram.
Mas tanto o PSD como o PS já demonstraram não abdicarem do mundo de privilégios que souberam montar ao longo das últimas décadas. Aos cidadãos só restará a criação de um novo Partido verdadeiramente Social-Democrata. Existe espaço político para a sua implantação necessitando-se apenas de coragem e do empenho dos portugueses.
Quando o País sofre, a bom sofrer, com as medidas neoliberais impostas pelo governo, os cortes nas funções sociais do Estado, encerramento de maternidades, Saps, urgências, escolas, cortes na previdência e segurança social, aumento dos preços de medicamentos, aumento de IRS (até os possuidores de deficiência sofreram estes aumentos), a lógica economicista na Saúde e Educação com o aumento de taxas e imposição de outras e com a destruição das políticas públicas, reformas no aparelho do Estado conducentes à abertura ao sector privado de funções por ele até aqui exercidas, alteração das leis laborais, é o momento escolhido por Luís Filipe Menezes para transformar o PSD no partido mais neoliberal de sempre. Pelas suas palavras, poderemos esperar praticas políticas neoliberais mais gravosos ainda para a esmagadora maioria dos portugueses. É um suicídio político que o homem, entretido no gozo da sua vaidade, nem se dá conta.
O PSD, ao longo dos anos, vem oscilando entre a prática de uma ideologia modestamente, muito modestamente social-democratica, o PSD, e uma ideologia neoliberal, o PPD. Em termos eleitorais torna-se evidente que neste momento o PSD/PPD está a funcionar em contra ciclo.
Na verdade, quer o PSD/PPD, quer o PS, se rivalizam hoje na disputa da eficácia das práticas neoliberais. São inequivocamente dois partidos neoliberais, de direita.
Dois partidos que sempre se entenderam na partilha dos lugares do Estado para as suas clientelas partidárias. E que para esse efeito, criaram ao longo dos anos, múltiplos órgãos do Estado sem qualquer proveito na eficácia ou melhoria da administração estatal. O que constitui um cancro nacional nas nossas finanças públicas, traduzido numa Despesa Publica crónica anual de cerca dos 8% do PIB actual e tem como consequência, os aumentos de impostos, os cortes sociais, o agravamento generalizado do nível de vida dos portugueses, o aumento das desigualdades sociais, a desigualdade nas oportunidades e o atraso no desenvolvimento económico do País.
Só com políticas exactamente opostas às que vêm sendo seguidas há anos pelos dois partidos será possível retirar Portugal do fosse em que o colocaram.
Mas tanto o PSD como o PS já demonstraram não abdicarem do mundo de privilégios que souberam montar ao longo das últimas décadas. Aos cidadãos só restará a criação de um novo Partido verdadeiramente Social-Democrata. Existe espaço político para a sua implantação necessitando-se apenas de coragem e do empenho dos portugueses.
10 Comments:
Pois o grande problema é esse. Em Portugal não há partido socialista nem partido-social democrata.Se houvesse poderiamos sonhar com os modelos dos países do Norte da Europa. Mas não.
Temos que gramar com o neoliberalismo americano e a morte do Estado Social que tem trazido ao mundo maiores desigualdades na distribuição da riqueza. A minha esperança é que os resultados práticos do liberalismo estão cada vez mais visíveis.
Se Sócrates não me convence, esse senhor também não e o PP muito menos.
Um abraço
De uma forma concisa está bem traçado o retrato, que é este: alternância de tachos e continuação de políticas neoliberais independentemente do PS ou PSD serem o partido do Governo.
Excelente Ruy! Para não variar!
Um abraço enorme,
Em Espanha terão recentemente criado um partido como resposta ao desencanto de socialistas e franjas sociais que votam até no PP.
Em Portugal, por maioria de razão, já deveria ter surgido alguma organização (que não o exemplo do defunto PRD)que quebrasse esta "rotina do rotativismo", que até poderia ter alguma virtude, não fora o "acordo de cavalheiros"! Partem e repartem e os outros que vão à vida.
Felicito-o pelo artigo.
Caro Blogger
O Homem gosta de estar e continuar na oposição....caramba...tem tratamento de Ministro....
Também defendo que precisamos de um partido social-democrata. Não temos.
Deixo um []
I.
Ah....ganda sucialismo...
...sairam aumentos prá função pública
Suponha: você está no activo e ganha 500 contos ( falemos em moeda antiga...) leva 2,1%- fica com 510,5 contos--
Mas você é aposentado e tem 500 contos...não leva nada porque não há aumentos para estes!
Entretanto aquele aposenta-se hoje....a pensão é calculada com base naquele aumento de 2,1 ( 510,5 )!
Pergunto : a diferença que havia atenuou-se ou alterou-se ????
E porque razão ?
Ah...granda sucialismo....a velhada está a mais..
Eu não sou aposentado, que fique claro !!!! e à boa maneira trato de explicar...não se vá pensar que sou algum guloso !
Só não concordo muito com a teoria do salve-se quem está no ponto certo e lixe-se quem está no ponto errado...em nome nem se sabe de quê...
Sabe amigo...se estiver na água com um náufrago...tenha cuidado como lhe pega...porque o tipo só faz disparate e gestos descoordenados...ele quer é respirar...mesmo que o leve a si pró fundo...
Só há dois caminhos....amigo !!!
Mas porque será que só porque um almocito...por aí feito por uns senhores que estavam no poleiro....logo o lider do PSD se apressou a dizer que está disponível para convocar eleições gerais ....se houver alguém que se aventure...
Não há paciência ....
Passou-se ....antes de tempo.......
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