os economistas do “sistema”
Por alguma razão, todos os nossos badalados e mediáticos economistas, desde Ferreira do Amaral, Miguel Beleza, Manuel Bessa, Eduardo Catroga, Augusto Mateus, Silva Lopes, António Borges, César das Neves, Mira Amaral ou Teodora Cardoso, todos eles, em suas análises económicas sobre a economia do País, apresentam a mesma unicidade de respostas. O País vive com um Despesa Pública exagerada e haverá que implementar “reformas” na Administração do Estado, “reformas” coincidentes todas elas em dois únicos objectivos. Por um lado na redução das Funções Sociais do Estado, por outro na necessidade de aumento de impostos que, medidas segundo eles, indispensáveis à diminuição do Défice Público. Recorde-se a recente critica a uma só voz, da redução do IVA de 21% para 20% e da pretensa redução do imposto sobre os produtos petrolíferos.
Na sua retaguarda, dando eco às suas formulações analíticas, encontramos os “jornalistas” pretensos peritos em áreas económicas, que se multiplicam nas televisões e nos diferentes outros órgãos da comunicação social, em comentários e entrevistas, todos e todas elas, em sagrada comunhão com tão sábias receitas.
São economistas que vivem do “sistema” e para o “sistema”. Na generalidade fazem a sua vidinha trocando os lugares dos ministérios com os lugares na administração das grandes empresas e vice-versa, numa total promiscuidade política. São economistas necessários e indispensáveis a este “sistema” político de corrupção institucionalizada em que vivemos.
Não será portanto de estranhar, que as receitas que saem daquelas cabeças não ponham em causa o “sistema” e, ao contrário, contribuam antes para a sua perpetuação.
Torna-se evidente para o mais comum dos cidadãos, que a qualidade e a extensão dos serviços prestados pelo Estado são maus e reduzidos se comparados com a receita dos impostos que pagamos. É comum ouvir dizer-se que pagamos impostos como na Suécia mas não temos nem de perto nem de longe serviços sociais e apoios estatais semelhantes.
Na verdade, face aos impostos que pagamos, os serviços prestados pelo Estado são maus e estão muito aquém do desejável. Na Justiça, na Educação, na Segurança, na Saúde, no apoio aos idosos, aos deficientes, às famílias, aos reformados, aos desempregados. Enfim, pagamos a mais ao Estado e recebemos a menos do Estado.
Andámos a apertar o cinto, com aumento de impostos e cortes nas funções sociais do Estado, com a promessa do Éden. Afinal o futuro que hoje já vivemos tornou-se mais sombrio e um inferno para muitos portugueses.
O “sistema”, que os nossos políticos tão bem souberam erguer ao longo dos últimos anos, absorve toda e qualquer receita proveniente de qualquer aumento de impostos ou de qualquer receita proveniente de cortes nas funções sociais do Estado. É um polvo gigantesco, que de ano para ano se torna cada vez mais voraz e insaciável e que vem consumindo o esforço e o trabalho da esmagadora maioria dos portugueses.
Os nossos economistas do “sistema” deveriam compreender que, face ao atraso económico e social do País, não são admissíveis mais cortes sociais ou mais aumento de impostos e que a redução da Despesa Pública nunca deverá ser alcançada por esta via.
A redução da Despesa Pública indispensável e necessária para o relançamento da economia nacional, exige a extinção da grande maioria dos órgãos do Estado criados nos últimos anos, (comissões, autoridades, agências, inspecções, fundações, conselhos, auditorias, institutos, centros, fundos, gabinetes, etc, e a integração destes serviços em Direcções Gerais após um verdadeira reforma da Administração Pública. Extinção igualmente da esmagadora maioria das empresas municipais criadas à semelhança e com os mesmos propósitos daqueles órgãos do Estado. Extinção dos governos civis e redução do numero de deputados. Redução das remunerações e demais regalias dos gestores públicos. Nomeação dos cargos públicos e gestores públicos por avaliação de curriculum em concursos universais e não por nomeação política. Aplicação de uma taxa de IRC às instituições financeiras semelhante à aplicada às pequenas e médias empresas. Colocar a Administração Pública a funcionar deixando os serviços de encomendar por sistema “estudos” a empresas privadas e assim poupar as verbas astronómicas que hoje são gastas em “aquisição de serviços”. Inculcar uma cultura de poupança nos serviços públicos e não de esbanjamento de recursos a que hoje assistimos.
Estamos certos, que com tais medidas se obteriam recursos capazes de relançar a economia nacional, melhorar de modo efectivo os serviços prestados pelo Estado, não apenas na Saúde, Educação, Segurança ou Justiça mas também as restantes funções sociais prestadas pelo Estado à generalidade da população e em particular à mais desfavorecida.
Quanto aos nossos economistas, não será seguramente esta a “receita” que lhes convém, pelo que “jamais” ouviremos das suas bocas qualquer coisa de semelhante.
Na sua retaguarda, dando eco às suas formulações analíticas, encontramos os “jornalistas” pretensos peritos em áreas económicas, que se multiplicam nas televisões e nos diferentes outros órgãos da comunicação social, em comentários e entrevistas, todos e todas elas, em sagrada comunhão com tão sábias receitas.
São economistas que vivem do “sistema” e para o “sistema”. Na generalidade fazem a sua vidinha trocando os lugares dos ministérios com os lugares na administração das grandes empresas e vice-versa, numa total promiscuidade política. São economistas necessários e indispensáveis a este “sistema” político de corrupção institucionalizada em que vivemos.
Não será portanto de estranhar, que as receitas que saem daquelas cabeças não ponham em causa o “sistema” e, ao contrário, contribuam antes para a sua perpetuação.
Torna-se evidente para o mais comum dos cidadãos, que a qualidade e a extensão dos serviços prestados pelo Estado são maus e reduzidos se comparados com a receita dos impostos que pagamos. É comum ouvir dizer-se que pagamos impostos como na Suécia mas não temos nem de perto nem de longe serviços sociais e apoios estatais semelhantes.
Na verdade, face aos impostos que pagamos, os serviços prestados pelo Estado são maus e estão muito aquém do desejável. Na Justiça, na Educação, na Segurança, na Saúde, no apoio aos idosos, aos deficientes, às famílias, aos reformados, aos desempregados. Enfim, pagamos a mais ao Estado e recebemos a menos do Estado.
Andámos a apertar o cinto, com aumento de impostos e cortes nas funções sociais do Estado, com a promessa do Éden. Afinal o futuro que hoje já vivemos tornou-se mais sombrio e um inferno para muitos portugueses.
O “sistema”, que os nossos políticos tão bem souberam erguer ao longo dos últimos anos, absorve toda e qualquer receita proveniente de qualquer aumento de impostos ou de qualquer receita proveniente de cortes nas funções sociais do Estado. É um polvo gigantesco, que de ano para ano se torna cada vez mais voraz e insaciável e que vem consumindo o esforço e o trabalho da esmagadora maioria dos portugueses.
Os nossos economistas do “sistema” deveriam compreender que, face ao atraso económico e social do País, não são admissíveis mais cortes sociais ou mais aumento de impostos e que a redução da Despesa Pública nunca deverá ser alcançada por esta via.
A redução da Despesa Pública indispensável e necessária para o relançamento da economia nacional, exige a extinção da grande maioria dos órgãos do Estado criados nos últimos anos, (comissões, autoridades, agências, inspecções, fundações, conselhos, auditorias, institutos, centros, fundos, gabinetes, etc, e a integração destes serviços em Direcções Gerais após um verdadeira reforma da Administração Pública. Extinção igualmente da esmagadora maioria das empresas municipais criadas à semelhança e com os mesmos propósitos daqueles órgãos do Estado. Extinção dos governos civis e redução do numero de deputados. Redução das remunerações e demais regalias dos gestores públicos. Nomeação dos cargos públicos e gestores públicos por avaliação de curriculum em concursos universais e não por nomeação política. Aplicação de uma taxa de IRC às instituições financeiras semelhante à aplicada às pequenas e médias empresas. Colocar a Administração Pública a funcionar deixando os serviços de encomendar por sistema “estudos” a empresas privadas e assim poupar as verbas astronómicas que hoje são gastas em “aquisição de serviços”. Inculcar uma cultura de poupança nos serviços públicos e não de esbanjamento de recursos a que hoje assistimos.
Estamos certos, que com tais medidas se obteriam recursos capazes de relançar a economia nacional, melhorar de modo efectivo os serviços prestados pelo Estado, não apenas na Saúde, Educação, Segurança ou Justiça mas também as restantes funções sociais prestadas pelo Estado à generalidade da população e em particular à mais desfavorecida.
Quanto aos nossos economistas, não será seguramente esta a “receita” que lhes convém, pelo que “jamais” ouviremos das suas bocas qualquer coisa de semelhante.
7 Comments:
Como sempre, de cada vez que aqui venho, uma reflexão certa e acertada!
Um abraço! Vou divulgar!
E eu sem saber que já o meu Avôzinho ( que só tinha a quarta classe ...) afinal era um grande economista.....
...é que dizia-me ele...olha rapaz...não podes gastar mais do que aquilo que tens....
De grandes economistas é que eu gosto...!
...o que ele não sabia é que o que eu tinha era zero..se calhar ...por isso é que ainda hoje eu sou um grande teso....
Já agora....
Caro Blogger...talvez me possa ajudar ...é que continuo sem saber onde encontrar as propostas-projectos economico-finaceiros que terão sido feitos com vista à revolta republicana de 1910 ...nem do 25 A ( encontro montes de coisas que têm a ver com paleio...manobra militar...etc....) mas ...orçamento, NADA!
Este Blogg deixa-me de cara à banda....e com falta de ar...tal a capacidade de análise e de dizer o que é....é!!!
Agora lhe digo....que se calhar já passàmos foi a era do encosto partidário...só....a malta...aqueles que identifica como do sistema....digo eu...já não vai em Partidos...é já muito mais abrangente...é já só do regime !!!
Tal como antigamente...ninguém já era fontista, republicano ou monárquico ou salazarista ou marcelista ...( isso ......foram conceitos feitos depois do 25 - afinal tinha que se fazer alguém de qualquer coisa - ...mas a malta dizia eu era ....ou do estar ou do não estar...
.....só meia dúzia seriam do não estar...porque estavam em Paris ou por lá perto....
Como agora....a malta é do estar...e depois faz de conta que são do club A...B....ou ...C....repare no paleio...que muito alto não faz mossa ninguém....e no fundo .....lá anda o turbilhão em baixo...cheio de pó...aos roldões....feito democrata e cheio de liberdade......que paga !!!!
Um abraço e força....
Fico sempre muito confortado...é que todos os nossos ilustres ...comentadores ...analistas...etc....todos acham que deve haver rigor e contenção....
...é que nunca os ouço dizer em que é que deve haver contenção...
...mas para o ano há-de ser pior...dizem os rapazes...
...só também não percebo é que medidas vão ser tomadas...
...já agora ....realmente a vida está incomportável...que contenção quando ...?? quando ..... 285 euros num hotel para dormir...uma noite ?!
será que me enganei....? ...ou será um quarto para albergar um bairro inteiro...??
Bom...mas gozo...gozo...é ouvir os ilustres falar sobre pitrol...
...até já aconselham a que a malta dê boleia...para que o carrito leve três e quatro cidadãos...
....quer dizer ....estão a dizer para nós deixar-mos de andar com as portas trancadas por dentro...para passar a convidar os rapazes a entrar...e.... já agora.... ter logo a carteira à mão para os tipos não perderem tempo....
e ....quando passar na Musgueira não esqueça...ofereça boleia...para poupar o pitrol...
Ah...e quando por ex.º.... toca a ter de escolher um Provedor de Justiça...
...bom aí .....logo vêm muitos democratas dizer que aí devia haver um INDEPENDENTE ....e só é pena é que não haja SENADORES...etc...etc e tal...
Ora...e eu ao ouvir estes democratas pergunto-me se sou eu é que sou do antigamente.....?
A´tão a Constituição não diz que tudo tem que ser partidário....?
Caramba...até dá que pensar....não acha ????
Caro Blogger...diga-me ...
....será que já chegàmos à Idade Média....nunca pensei que fosse tão depressa....!
...mas com esta coisa do Imposto Robin dos Bosques...
...a malta diverte-se...á brava...!!!
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