Economia paralisada (parte2)

Aos Bancos, bem com às grandes empresas, haverá que aplicar uma taxa efectiva de IRC pelo menos igual às das médias empresas, aplicando as verbas daí recolhidas em efectivos apoios e incentivos às pequenas e médias empresas.
Haveria que tornar a Justiça rápida e eficaz no julgamento de casos económicos, criando se necessário um tribunal específico para este efeito.
Haveria que reduzir quanto antes o IRC para 19% e lançar efectivas reformas na Administração Pública, extinguindo Institutos, Empresas Municipais e outros Órgãos recentemente criados e paralelos às Direcções Gerais (que são um sorvedouro de dinheiros públicos e uma coutada das incompetentes e corruptas clientelas partidárias com lugares principescamente remunerados e demais mordomias), sem quaisquer contrapartidas de benefício para a sociedade.
Proceder à Reforma da gestão das empresas públicas de modo a que os seus gestores sejam seleccionados por mérito em concurso público e não nomeados politicamente com até aqui.
Haveria que criar um clima favorável ao diálogo com os sindicatos e as associações patronais, e não este clima de intransigência do quero posso e mando como é atributo deste obsessivo e intratável governo.
Proceder-se à renegociação do acordo de Pescas com Bruxelas. Não possuindo as grandes industrias dos automóveis, electrodomésticos, dos Mercedes, Motorolas, Fiats ou Renaults, etc e assim saindo muitos desfavorecido com um mercado mundial aberto, com a globalização, Portugal deveria exigir compensações equilibradas, como medidas de efectivo apoio às Pescas e às industrias dela derivadas e o alargamento da sua zona pesqueira exclusiva. Haveria que impor preços máximos de comercialização aos produtos agrícolas importados de que somos produtores, única forma de apoiar efectivamente a agricultura nacional.
Mas não são estas as preocupações deste governo sócretino. Ao contrário, congratula-se com os super lucros dos cartéis e monopólios e olha com desprezo para as pequenas e médias empresas.
Entretanto, continuam as falências e a fuga para o estrangeiro de pequenas e médias empresas de capital estrangeiro, elas próprias sentindo os mesmos problemas que as empresas nacionais e deste modo agravando inevitavelmente a legião de desempregados.
4 Comments:
Ao fim e ao cabo isto podia ser uma proposta para um princípio de Programa de regeneração nacional.
Há que avançar e criar, de facto, um movimento de regeneração que salve portugal de um futuro muito negro. E não há muito tempo para isso, a derrocada do sistema em que a oligarquia financeira/política portuguesa se apoia internacionalmente aproxima-se a pssos largos e naturalmente que serão os países socio-economicamente mais destruturados os mais atingidos.
Para quando a criação de um movimento alternativo?
À falta de debate político em sede própria, contentamo-nos no levantamento de questões aqui pelos blogues. E ainda bem! Enquanto isso, a agenda mediática é centrada para longe, lá para os lados da Madeira…
São pertinentes as questões levantadas neste postal. Quanto aos aspectos relacionados com as pescas e a agricultura, é óbvio que não podem ser, por si só, estabelecidos fora do contexto da União Europeia. Mas que raio, então o que fazem os eurodeputados portugueses e o próprio governo?
Ora mas que pergunta esta do último comentário....enchem o bolso......
Quanto a preços da energia eléctrica nada se faz em Portugal...por isso é que foi tudo privatizado...para benefício do POVO....querias pêra doce.....e quanto ao resto.....
A Madeira é o exemplo é o grito da verticalidade....
Apoio totalmente.....
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