Abril e a liberdade
A liberdade não é um fim em si mesmo.
A liberdade é um meio necessário mas não suficiente, para que os cidadãos atinjam as melhores condições económicas, ambientais e sociais, atinjam o maior bem estar em sociedade.
Uma democracia será uma sociedade onde não existe apenas a liberdade individual e social formalizada em Lei, mas uma sociedade onde se pratica a liberdade e estão criadas as condições para a sua prática plena.
E só nestas condições, poderá existir o desenvolvimento económico e social, pleno e harmonioso da sociedade.
A pratica da liberdade condiciona a que os mais aptos ocupem os lugares de maior responsabilidade na gestão administrativa e económica da sociedade, e não sejam preteridos por outros menos capazes porque pertencentes à família dos ocasionais detentores do poder num dado momento. Uma sociedade que selecciona para os altos cargos da gestão do Estado, não os mais aptos mas os partidários ou familiares de quem ocasionalmente detém o poder, não é uma sociedade que pratica a liberdade, não é uma sociedade democrática.
Uma sociedade onde para os ricos e os pobres não existe um igual direito à Justiça, à Saúde, à Educação não é uma sociedade que vive em liberdade, não é uma sociedade democrática.
Uma sociedade que é permissiva com a corrupção e que não se esforça por combatê-la com a maior eficácia, não é uma sociedade que vive em liberdade.
Quando um governo é condescendente com a corrupção, é um governo que atenta contra os próprios princípios da democracia institucional.
Quando uma classe social se permuta no poder, desenvolvendo ao longo dos últimos trinta anos, os mais urdidos mecanismos de privilégios para si própria, enriquecendo à custa dos cidadãos que vem governando, agravando a diferença de rendimentos entre ricos e pobres e retraindo o desenvolvimento económico e social do País, é uma classe política que deverá merecer o desprezo de todos os cidadãos.
A liberdade é um meio necessário mas não suficiente, para que os cidadãos atinjam as melhores condições económicas, ambientais e sociais, atinjam o maior bem estar em sociedade.
Uma democracia será uma sociedade onde não existe apenas a liberdade individual e social formalizada em Lei, mas uma sociedade onde se pratica a liberdade e estão criadas as condições para a sua prática plena.
E só nestas condições, poderá existir o desenvolvimento económico e social, pleno e harmonioso da sociedade.
A pratica da liberdade condiciona a que os mais aptos ocupem os lugares de maior responsabilidade na gestão administrativa e económica da sociedade, e não sejam preteridos por outros menos capazes porque pertencentes à família dos ocasionais detentores do poder num dado momento. Uma sociedade que selecciona para os altos cargos da gestão do Estado, não os mais aptos mas os partidários ou familiares de quem ocasionalmente detém o poder, não é uma sociedade que pratica a liberdade, não é uma sociedade democrática.
Uma sociedade onde para os ricos e os pobres não existe um igual direito à Justiça, à Saúde, à Educação não é uma sociedade que vive em liberdade, não é uma sociedade democrática.
Uma sociedade que é permissiva com a corrupção e que não se esforça por combatê-la com a maior eficácia, não é uma sociedade que vive em liberdade.
Quando um governo é condescendente com a corrupção, é um governo que atenta contra os próprios princípios da democracia institucional.
Quando uma classe social se permuta no poder, desenvolvendo ao longo dos últimos trinta anos, os mais urdidos mecanismos de privilégios para si própria, enriquecendo à custa dos cidadãos que vem governando, agravando a diferença de rendimentos entre ricos e pobres e retraindo o desenvolvimento económico e social do País, é uma classe política que deverá merecer o desprezo de todos os cidadãos.
Uma sociedade que não se esforça por desenvolver estruturas que a encaminhem para uma maior solidariedade e igualdade social é uma sociedade que caminha em sentido oposto ao da democracia e da liberdade.
8 Comments:
Tendo dado uma olhada geral devo dizer-te que este blogue é "fogo"...
É fogo e do Bom....só que muita gente ainda não reparou....mas com o tempo vamos lá...
Um abraço, caro Blogger...
Quanto ao texto....fico de rastos pela sua Excelência....
...e pelo que é de grito.....de levantar de consciências ...desesperante !!!
Vai este País...ou melhor alguns arautos do costume ...só que agora já gastos com a fralda de fora... e sobretudo velhos em que já ninguém acredita - nem eles próprios - que insistem mesmo perante a evidência de um jogo televisivo - mas que jogo,( !!!? ) veja só os dois vencedores... ...dizia vai este País entretido com os arautos que insistem em querer tapar o que todos vêm a olho nu : O estilo em vigor, no País, não serve...não se adapta já....está velho....tem cabelos brancos e gastos - porque podiam não ser gastos...mas estão alquebrados....simples ...brejeiros e fáceis....
Parece que toda e gente se fartou....e quere honestidade....competência....visão de Estado.....isto é o bem do POVO...e não o bem da carteira de títulos...
Vamos ver no que isto dá....mas é confrangedor observar uns tristes desalmados que por aí vegetam com as cabeças cheias de pensamento alheio...ouna maioria nem issso...tentando ir à fruta com o dono a ver.
Caro Blogger não desista que está cheio de razão !
JOSÉ
Maria,
obrigado pela visita.
Porque tambem gosto de poesia gostei do "cheirodasilhas,
abraço,
ruy
José,
Este Blog não seria o mesmo sem os teus oportunos, inteligentes e bem humorados comentários.
Até sempre,
abraço,
ruy
Então o que é preciso é assegurar a igualdade de oportunidades! E depois garantir a liberdade de todos. Sem constrangimentos. Para que os melhores sejam as élites. Recordo os tempos em que ser da província e filho de anónimo era começar por escriturário, porteiro ou motorista - ou qualquer categoria no nível 3º. E fazer concurso. Mas ser filho de «alguém» era diploma para gabinetes ministeriais ou de relações públicas ou estagiário de administrações. Não tenho saudades desses tempos. Porque estou a vivê-los. Hoje.
Por estarmos a viver o que já conhecemos é que eu também não quero ...
Já agora queria outra coisita melhor....mas....
não vamos lá com esta velhada do antigamente...em que a única diferença é que então eram mais novitos ...mas cheios de vontade de ser o que eram os velhotes.....que confusão que isto tudo me parece !!!!
Mas qual velhada? O sr Sócrates? O clã Soares/Barroso? A família Arouca? Os ... tantos que por aí andam! Os muito modernos. Os que querem muito! E por isso fazem tal qual alguma velhada de antigamente. Porque querem os mesmos privilégios que os tais filhos de «alguém» de antigamente - conseguidos da mesma forma.Será possível mudar alguma coisa? Só assim, a querer melhor? Já viram como os «actuais» ainda cospem no chão, com a mesma competitividade de certa velhada de antigamente?
e quanto mais tempo passa mais "eles" vão marcando as suas posições e destruindo o pouco que resta de liberdade e de igualdade.
se nada for feito, rapidamente, não existirá forma de reverter a situação.
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