corrupção e má gestão dos dinheiros públicos
O Tribunal de Contas detectou despesas públicas irregulares num valor superior a 700 milhões de euros nas auditorias realizadas no ano passado.
O maior valor destas despesas irregulares, superior a 375 milhões de euros, foi detectado em várias auditorias, realizadas no quadro do parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2005. Seguem-se as despesas realizadas pelas autarquias, com valores de 175 milhões de euros.
Entre as irregularidades financeiras detectadas nestas auditorias estão, por exemplo, as várias violações dos regimes de contratação de obras públicas e aquisições de bens e serviços.
O maior valor destas despesas irregulares, superior a 375 milhões de euros, foi detectado em várias auditorias, realizadas no quadro do parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2005. Seguem-se as despesas realizadas pelas autarquias, com valores de 175 milhões de euros.
Entre as irregularidades financeiras detectadas nestas auditorias estão, por exemplo, as várias violações dos regimes de contratação de obras públicas e aquisições de bens e serviços.
Estas despesas públicas irregulares, foram detectadas em várias auditorias, realizadas pelo Tribunal de Contas. Não foi portanto o total do universo das despesas públicas que foi auditado, mas apenas uma sua amostragem, o que significa que aquele valor de 700 milhões de euros aumentaria seguramente para valores impensáveis.
Com um cancro destes na Administração do Estado, como será possível a redução do défice público ou o desenvolvimento económico do País?
É evidente que esta situação de total degradação da nossa Administração não nasceu agora, mas há duas ou três décadas atrás e tem evoluído sempre em crescendo até hoje. O resultado da corrupção, egoísmo e incompetência dos nossos sucessivos governantes, da nossa classe política não poderia ser outro.
Numa lógica de acumulação de privilégios, criaram-se múltiplos serviços paralelos na Administração, sem fundamento ou necessidades estruturais, mas que alimentam de lugares bem remunerados as clientelas partidárias e servem passivamente os interesses (que não os interesses do serviço público) dos governantes que os instituíram. Com gestores nomeados por nomeação política e não por critérios de qualificações, de currículo ou de aptidão.
Estes serviços paralelos, Institutos, Autoridades, Comissões, Fundações, Inspecções, Centros, Agências, Conselhos, etc e nas Câmaras as Empresas Municipais, não estão sujeitos à apertada legislação jurídica de aquisição de bens e serviços ou empreitadas da Administração Pública, o que abriu caminho a uma total falta de transparência e à corrupção na sua gestão.
A incompetência destes gestores avulso, destes comissários políticos, associada à sua única preocupação de acumular riqueza pessoal, resultou na mais profunda degradação da nossa Administração. Temos hoje uma Administração mais irracional, mais ineficaz e mais cara. E de acordo com as medidas já implementadas ou em vias de implementação, por este governo, como o PRACE, porque possuídas da mesma lógica, iremos assistir, não à inversão mas ao aprofundamento desta caótica situação na Administração Pública.
Com um cancro destes na Administração do Estado, como será possível a redução do défice público ou o desenvolvimento económico do País?
É evidente que esta situação de total degradação da nossa Administração não nasceu agora, mas há duas ou três décadas atrás e tem evoluído sempre em crescendo até hoje. O resultado da corrupção, egoísmo e incompetência dos nossos sucessivos governantes, da nossa classe política não poderia ser outro.
Numa lógica de acumulação de privilégios, criaram-se múltiplos serviços paralelos na Administração, sem fundamento ou necessidades estruturais, mas que alimentam de lugares bem remunerados as clientelas partidárias e servem passivamente os interesses (que não os interesses do serviço público) dos governantes que os instituíram. Com gestores nomeados por nomeação política e não por critérios de qualificações, de currículo ou de aptidão.
Estes serviços paralelos, Institutos, Autoridades, Comissões, Fundações, Inspecções, Centros, Agências, Conselhos, etc e nas Câmaras as Empresas Municipais, não estão sujeitos à apertada legislação jurídica de aquisição de bens e serviços ou empreitadas da Administração Pública, o que abriu caminho a uma total falta de transparência e à corrupção na sua gestão.
A incompetência destes gestores avulso, destes comissários políticos, associada à sua única preocupação de acumular riqueza pessoal, resultou na mais profunda degradação da nossa Administração. Temos hoje uma Administração mais irracional, mais ineficaz e mais cara. E de acordo com as medidas já implementadas ou em vias de implementação, por este governo, como o PRACE, porque possuídas da mesma lógica, iremos assistir, não à inversão mas ao aprofundamento desta caótica situação na Administração Pública.
1 Comments:
e foi sem espanto que ouvi as declarações do ministro:
"o tribunal de contas faz uma interpretação diferente da lei" ou " é um valor que só representa um por cento do total"...
o impostos que os cidadãos pagam são claramente desviados para outros fins que não o seu bem-estar!
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