Os Sócios, em investigação pelo Ministério Publico
Nuno Cardoso, ex-presidente da Câmara do Porto, e Carlos Abreu, presidente da comissão administrativa do Salgueiros, tornaram-se no ano passado sócios de uma sociedade imobiliária. A Predial III preparava-se então para comercializar o terreno que foi cedido pela Câmara ao clube de Paranhos e que deveria ter servido para construir o estádio.
Aquele foi comprado em hasta pública pelos sócios de Nuno Cardoso, por três milhões de euros, depois de o primeiro licitador, que oferecera 15 milhões, ter desaparecido. Os terrenos tinham sido doados em 1997 pelo executivo autárquico que tinha Fernando Gomes como presidente e Nuno Cardoso como vice e responsável pelo Urbanismo.
O negócio de compra e venda da Quinta do Ambrósio, em Gondomar, envolve diferentes empresas, mas os mesmos protagonistas. Neste caso, o comprador foi a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), liderada então por Oliveira Marques, mais tarde nomeado presidente da Comissão Executiva da empresa Metro do Porto. Os vendedores do terreno foram Jorge Loureiro (filho de Valentim Loureiro), José Luís Oliveira (vice da Câmara de Gondomar) e Laureano Gonçalves (advogado e ex-dirigente do Boavista). O terreno foi adquirido à proprietária por 1,072 milhões de euros e, seis dias depois, foi vendido à Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP). O valor já era de quatro milhões, porque a Câmara, de Valentim Loureiro, desafectara os terrenos da Reserva Agrícola Nacional e permitira a sua urbanização para equipamentos. (cm)
Aquele foi comprado em hasta pública pelos sócios de Nuno Cardoso, por três milhões de euros, depois de o primeiro licitador, que oferecera 15 milhões, ter desaparecido. Os terrenos tinham sido doados em 1997 pelo executivo autárquico que tinha Fernando Gomes como presidente e Nuno Cardoso como vice e responsável pelo Urbanismo.
O negócio de compra e venda da Quinta do Ambrósio, em Gondomar, envolve diferentes empresas, mas os mesmos protagonistas. Neste caso, o comprador foi a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), liderada então por Oliveira Marques, mais tarde nomeado presidente da Comissão Executiva da empresa Metro do Porto. Os vendedores do terreno foram Jorge Loureiro (filho de Valentim Loureiro), José Luís Oliveira (vice da Câmara de Gondomar) e Laureano Gonçalves (advogado e ex-dirigente do Boavista). O terreno foi adquirido à proprietária por 1,072 milhões de euros e, seis dias depois, foi vendido à Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP). O valor já era de quatro milhões, porque a Câmara, de Valentim Loureiro, desafectara os terrenos da Reserva Agrícola Nacional e permitira a sua urbanização para equipamentos. (cm)
2 Comments:
"São todos bons rapazes", não são?
A pergunta séria é: e de que adianta trazer esses "negócios" à "praça pública", se nenhum deles sofrerá quaisquer consequências?
"O Rei vai nú"? E daí...?
Alguém liga?
Um Abraço, Ruy.
Na verdade assim é Rui Freitas. Vivemos numa acentuada degradação social e os maiores actos de corrupção de tão frequentes passam a ser banais. Como eu, acredito que a maioria dos cidadãos se sentem mal com este estado de coisas e será para esses e com esses que troco informações. Das Instituições,pouco se espera e isso demonstra bem o alto grau de degradação a que chegamos.
abraço
Postar um comentário
<< Home