LÍBIA NO GRANDE JOGO
Líbia no Grande Jogo: No caminho para a nova partilha da África
Graças às suas ricas reservas de óleo e gás natural, a Líbia possui uma balança comercial positiva de 27 bilhões de dólares ao ano e uma média alta de rendimento per capita de 12 mil dólares, seis vezes maior que a do Egipto. Apesar da forte desigualdade dos rendimentos baixas e altos, o padrão médio de vida da população da Líbia (apenas 6,5 milhões de habitantes em comparação com os quase 85 milhões no Egipto) é, portanto, maior do que o Egipto e outros países do Norte Africano. Testemunha o facto de que quase um milhão e meio de imigrantes, a maioria do Norte da África, trabalharem na Líbia. Cerca de 85% da energia exportada pela Líbia vai para a Europa: a Itália ocupa a primeira colocação, seguida pela França, pela Alemanha e pela China. A Itália também ocupa o primeiro lugar nas importações da Líbia, seguida pela China, Turquia e Alemanha.
Essa estrutura que agora vai pelos ares é o resultado de algo que não pode ser caracterizado como uma revolta das massas empobrecidas, como as rebeliões do Egipto e da Tunísia, mas uma verdadeira guerra civil, devido uma cisão no grupo dominante. Quem fez o primeiro movimento explorou o descontentamento, que prevalece especialmente entre as populações da Cirenaica e jovens nas cidades, contra o clã de Khadafi, num momento em que toda a África do Norte tomou o caminho da rebelião. Ao contrário do Egipto e da Tunísia, no entanto, a revolta da Líbia foi pré-planeada e organizada.
A reacção na arena internacional é bastante simbólica, Pequim diz estar extremamente preocupada com os acontecimentos na Líbia e pediu por um “retorno rápido à estabilidade e normalidade”. A razão é muito clara: o comércio Sino-Líbio teve um forte crescimento (cerca de 30% apenas em 2010), mas agora a China pode ver que toda a estrutura das relações económicas com a Líbia, de quem as importações de petróleo são cada vez maiores, tem sido posta em causa. Moscovo está numa posição semelhante.
O sinal de Washington é diametralmente oposto: O presidente Barack Obama, que quando confrontado com a crise egípcio minimizou a repressão desencadeada por Mubarak e apelou a uma "transição ordenada e pacífica", condenou com veemência o governo líbio e anunciou que os EUA está preparando "o leque de opções que temos à disposição para responder a esta crise”, incluindo "acções que podemos realizar por conta própria e as que podemos coordenar com nossos aliados através de instituições multilaterais”. Essa mensagem é clara: Existe a possibilidade de uma intervenção EUA/OTAN na Líbia, formalmente para acabar com o derramamento de sangue. No entanto, as razões reais são evidentes: Se Kadhafi for derrotado, os Estados Unidos seriam capazes de derrubar toda a estrutura das relações económicas com a Líbia, abrindo o caminho para a entrada das empresas estadunidenses, até agora quase completamente excluídas da exploração das reservas energéticas da Líbia. Os Estados Unidos poderiam, assim, controlar a torneira para as fontes de energia sobre a qual a Europa depende em grande medida e que também abastece a China.
A OTAN está agora também para entrar no jogo, pois está prestes a concluir um tratado de parceria militar com a African Union, que inclui 53 países.
A sede da parceria African Union-OTAN já está em construção em Addis Abeba: uma estrutura moderna, financiada pela Alemanha em 27 milhões de euros, baptizado de: "Construindo paz e segurança".
Graças às suas ricas reservas de óleo e gás natural, a Líbia possui uma balança comercial positiva de 27 bilhões de dólares ao ano e uma média alta de rendimento per capita de 12 mil dólares, seis vezes maior que a do Egipto. Apesar da forte desigualdade dos rendimentos baixas e altos, o padrão médio de vida da população da Líbia (apenas 6,5 milhões de habitantes em comparação com os quase 85 milhões no Egipto) é, portanto, maior do que o Egipto e outros países do Norte Africano. Testemunha o facto de que quase um milhão e meio de imigrantes, a maioria do Norte da África, trabalharem na Líbia. Cerca de 85% da energia exportada pela Líbia vai para a Europa: a Itália ocupa a primeira colocação, seguida pela França, pela Alemanha e pela China. A Itália também ocupa o primeiro lugar nas importações da Líbia, seguida pela China, Turquia e Alemanha.
Essa estrutura que agora vai pelos ares é o resultado de algo que não pode ser caracterizado como uma revolta das massas empobrecidas, como as rebeliões do Egipto e da Tunísia, mas uma verdadeira guerra civil, devido uma cisão no grupo dominante. Quem fez o primeiro movimento explorou o descontentamento, que prevalece especialmente entre as populações da Cirenaica e jovens nas cidades, contra o clã de Khadafi, num momento em que toda a África do Norte tomou o caminho da rebelião. Ao contrário do Egipto e da Tunísia, no entanto, a revolta da Líbia foi pré-planeada e organizada.
A reacção na arena internacional é bastante simbólica, Pequim diz estar extremamente preocupada com os acontecimentos na Líbia e pediu por um “retorno rápido à estabilidade e normalidade”. A razão é muito clara: o comércio Sino-Líbio teve um forte crescimento (cerca de 30% apenas em 2010), mas agora a China pode ver que toda a estrutura das relações económicas com a Líbia, de quem as importações de petróleo são cada vez maiores, tem sido posta em causa. Moscovo está numa posição semelhante.
O sinal de Washington é diametralmente oposto: O presidente Barack Obama, que quando confrontado com a crise egípcio minimizou a repressão desencadeada por Mubarak e apelou a uma "transição ordenada e pacífica", condenou com veemência o governo líbio e anunciou que os EUA está preparando "o leque de opções que temos à disposição para responder a esta crise”, incluindo "acções que podemos realizar por conta própria e as que podemos coordenar com nossos aliados através de instituições multilaterais”. Essa mensagem é clara: Existe a possibilidade de uma intervenção EUA/OTAN na Líbia, formalmente para acabar com o derramamento de sangue. No entanto, as razões reais são evidentes: Se Kadhafi for derrotado, os Estados Unidos seriam capazes de derrubar toda a estrutura das relações económicas com a Líbia, abrindo o caminho para a entrada das empresas estadunidenses, até agora quase completamente excluídas da exploração das reservas energéticas da Líbia. Os Estados Unidos poderiam, assim, controlar a torneira para as fontes de energia sobre a qual a Europa depende em grande medida e que também abastece a China.
A OTAN está agora também para entrar no jogo, pois está prestes a concluir um tratado de parceria militar com a African Union, que inclui 53 países.
A sede da parceria African Union-OTAN já está em construção em Addis Abeba: uma estrutura moderna, financiada pela Alemanha em 27 milhões de euros, baptizado de: "Construindo paz e segurança".
10 Comments:
Há muito que andam por aí uns tipos interessados em arranjar uma benarda qualquer...porque...vendo bem a malta por esse Mundo perdeu razão para viver...e então ...
...vai disto...cacetada....como sempre!!!
caro Blogger....
já reparou que as nossas SUMIDADES... os economistas nacionais e mundiais...só sabem uma operação....que é : diminuir
e lembrar-me eu que tive que aprender quatro operações...
Um bocado como por aí já se vai ouvindo...para salvar o regime ( repare que já dizem regime...)..torna-se necessário um grande consenso entre todos os Partidos ou pelo menos entre três deles...( claro com o PS no Governo)
...olá...!? já lá vão uns anos e ouvi falar em Acção Nacional...mas não tem nada a ver ...está claro...que horror...nem pensar...??!!
Aquela era popular ...agora é de cúpulas...
É que hoje pode-se ir ao bolso dos funcionários ...tudo muito mais moderno como se vê...os tempos são outros ...??!! e a sociedade evoluiu....
...eram uns anjolas...aqueles tipos de antanho...agora temos que ser modernos...europeus sem complexos...
Nessa altura os estranjas que queriam rapar o País...vinham cá...e pediam audiência...
....agora vamos nós carregados de caderninhos de apontamentos com os trabalhitos de casa, contas e tabuadas, de camioneta de carreira... à Alemanha....
zhengjx20160528
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