Porque eles não gostam de Keynes
Os números do desemprego subiram de 12% no ano de 1929 para 15% em Maio de 1930, atingindo os 20% em Dezembro do mesmo ano (Inglaterra). “Os economistas vêm as coisas com demasiada simplicidade, escreveu Keynes, “em tempos conturbados contam-nos que depois da tempestade vem a bonança. Mas numa situação como esta não ajuda muito apontar para uma tendência a longo prazo – a longo prazo estaremos todos mortos”.
Ou ainda, Keynes durante a greve dos mineiros ingleses. “Não se pode esperar das classes trabalhadoras que entendam melhor os acontecimentos do que os ministros do Estado. Quando são afectados por uma redução do nível de vida, sendo que os custos de vida não diminuem têm naturalmente o direito de se defenderem. As classes sujeitas a uma desvalorização do seu salário não têm garantias de que a sua situação venha a ser compensada posteriormente por uma baixa correspondente dos custos de vida. Por isso, devem resistir enquanto puderem. E a luta irá durar até que as debilidades económicas acabem”.
John Maynard Keynes por Reinhard Blomert
1 Comments:
O Passos ...nunca leu o Keynes....ainda leu algumas duas primeiras páginas do Marx e passou directamente pró Friedman.
...e a gente é que paga!....
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