O DESCONFINAMENTO E A CONFIANÇA DAS PESSOAS
Dia quatro de Maio inicia-se o “desconfinamento” a que todos tivemos submetidos. Inicia-se a abertura de algum comércio e espera-se que a actividade económica recupere pouco a pouco da estrangulação forçada a que se viu sujeita.
Duas coisas essenciais são necessárias contudo para o sucesso da recuperação. Existir CONFIANÇA das pessoas para sair à rua e entrar nas lojas e, por outro lado auferirem os RENDIMENTOS necessários.
Sabemos que os rendimentos de muitos portugueses foram afectados e levará algum tempo até à sua recuperação. Não sabemos ao certo ainda, qual a escala dos despedimentos, conhecemos contudo que à medida que as empresas saiam do lay-off os trabalhadores recuperarão por inteiro os seus salários.
Mas sobretudo, para que tudo dê certo, é necessário que os portugueses ganhem confiança.
Confiança para entrar nas lojas, confiança para sair de casa.
É certo que há novas medidas sanitárias nas lojas, nos transportes e nos recintos fechados. Não as há no entanto fora destes locais. Confia-se no chamado distanciamento social que fica à responsabilidade de cada um. É pouco. Porque, como sabemos, há sempre alguém que o não cumpre, o que gera a insegurança de todos.
As pessoas sentir-se-iam certamente mais seguras e confiantes se fosse obrigatório o uso de máscaras fora de casa. E tal segurança e confiança é indispensável ao relançamento económico que se deseja.
Nunca compreendi as reservas manifestadas pela DGS quanto ao uso das máscaras. Vem alterando a sua posição ao longo destas últimas semanas quanto e ainda bem. Só falta mais um passo essencial. Tornar obrigatório o uso de máscaras fora de casa.
Quanto mais tarde o exigir mais sacrifícios (injustificados) haverá para a economia, para todos
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