sexta-feira, maio 09, 2008

todos iguais




"Não sei se o trate por companheiro ou camarada"


(Durão Barroso, dirigindo-se a Sócrates, hoje, na CML)

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ora...como tudo isto não passa de um CLUB ...pode ser ....estás bom pá....

11:15 PM  
Blogger joao marques de almeida said...

Ruy
A camarilha esta perfeitamente identificada, os seus interesses bem definidos, as fidelidade bem expressas e o seu ideário político/económico bem explicitado, mau-grado os disfarces. Interesses anti-nacionais e pro-fascistas. Interessa pois é discutirmos alternativas. Alternativas mais de modelos do que pessoas, pois definidas os primeiros se procurará as segundas.
O texto anterior, o de Sá Carneiro, poderá ser um bom ponto de partida. Naturalmente que muita coisa mudou na estrutura social que será necessário ter em conta em qualquer formulação de um modelo de humanismo social democrata tal como Sá carneiro o defendia.
Para começar, no seu tempo havia em Portugal uma estrutura produtiva com uma vasta classe de trabalhadores, a todos os níveis, ligados directamente à produção e o que urgia era desenvolver e modernizar tudo isso em termos sociais, enquanto hoje todo esse sistema produtivo foi destruído, não existindo, portanto. Existe hoje uma multidão de trabalhadores dependentes dos serviços e do capital parasitário. Havia na altura um capitalismo industrial nacional enquanto hoje o capitalismo é usurário e especulativo e fortemente ligado ou mesmo totalmente dependente do estrangeiro.
Enfim e abreviando, naquele tempo havia em Portugal uma burguesia (capitalista) produtiva que se queria desenvolver e isso hoje não existe. Por isso, a tarefa hoje não pode ser levado a cabo com simples reformas (de carácter social democrata) terão de ser reformas de carácter profundo que mexam em primeiro lugar com o capital financeiro, libertando-o para o financiamento da produção.
Por outro lado, dado o nosso atraso tecnológico/cientifico incapaz de concorrer com a capacidade tecno-científica (para não falar de outros factores, como o custo da mão de obra, que acabarão por desaparecer) de países ditos emergentes, como a China, India, Irão, Brazil, teremos de procurar outros parceiros (alianças) , talvez em África, América do Sul e em particular com Cuba e Venezuela, Médio Oriente (curiosamente, consta que instigado por Mário Soares, Sócrates tentou aproximar-se da Rússia, China e Venezuela, embora com muito pouca convicção e menos eficácia pois sem aparelho produtivo só se pode negociar ninharias e especulações).
Isto vai longo, fico por aqui.
Joao

1:12 AM  
Blogger cadeiradopoder said...

Só me vem uma palavra à cabeça: comedores!

5:13 PM  

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