receitas a qualquer custo
(imagem Kaos)
Não se pode pôr em causa a Segurança por razões economicistas. Não se pode pôr em causa a Justiça por razões economicistas. A Segurança e a Justiça são pilares fundamentais do Estado de Direito, da Democracia.
Quem assim procede ou não tem sentido de Estado ou então move-se por estranhos interesses que não o bem público. Os políticos que nos governam, perante a crise financeira do Estado de que eles próprios são os únicos responsáveis (a crise financeira e económica mundial só veio acelerar o processo da crise portuguesa), não possuem quaisquer escrúpulos em reduzir custos na Segurança colocando deste modo objectivamente em causa a tranquilidade e segurança da sociedade. Não equacionam sequer como hipótese abandonar os privilégios imorais que lhes proporciona este “sistema político” corrupto institucional que souberam erguer nestes últimos anos e assim aliviar as despesas públicas.
A recente legislação que permite a qualquer condenado nas prisões, por mais grave que tenha sido o crime cometido, sair em liberdade ao fim do cumprimento de um quarto da pena (tendo em vista o alívio das despesas), não é apenas uma afronta aos familiares das vítimas mas um insulto e uma afronta igualmente ao estado de Direito, à Democracia. É de uma irresponsabilidade total, bem demonstrativa do carácter de quem nos governa.
Quem assim procede ou não tem sentido de Estado ou então move-se por estranhos interesses que não o bem público. Os políticos que nos governam, perante a crise financeira do Estado de que eles próprios são os únicos responsáveis (a crise financeira e económica mundial só veio acelerar o processo da crise portuguesa), não possuem quaisquer escrúpulos em reduzir custos na Segurança colocando deste modo objectivamente em causa a tranquilidade e segurança da sociedade. Não equacionam sequer como hipótese abandonar os privilégios imorais que lhes proporciona este “sistema político” corrupto institucional que souberam erguer nestes últimos anos e assim aliviar as despesas públicas.
A recente legislação que permite a qualquer condenado nas prisões, por mais grave que tenha sido o crime cometido, sair em liberdade ao fim do cumprimento de um quarto da pena (tendo em vista o alívio das despesas), não é apenas uma afronta aos familiares das vítimas mas um insulto e uma afronta igualmente ao estado de Direito, à Democracia. É de uma irresponsabilidade total, bem demonstrativa do carácter de quem nos governa.
2 Comments:
Ao ler este post, lembrei-me duma cena triste a que assisti ontem à noite no metro (Porto): entram 4 revisores (como de costume), numa estação, para fazerem tipo "raid" sobre os passageiros. Chegam ao pé de dois jovens e depois de verificar que o bilhete não estava conforme, começam a falar em alta voz, agarram-nos pelos braços e arrastam-nos com violência porta fora! Não me contive e disse: Se fossem assim tão rigorosos com os malfeitores que nos governam...
Penso que as cadeias estarão superlotadas com os ladrões de "meia tigela", porque há que ser "rigorosos" no acto de condenar os mais fracos, sem se preocuparem em criar condições para que o País "gere" cidadãos de 1ª.
Resta saber o que está por detrás desta medida!Aliviar as despezas do OGE?Mas como metade dos libertados provisoriamente reincide, os prejuízos serão superiores a essa poupanças.Os custos poupados serão assim imputados ás vítimas e ao enfraquecimento do Estado!
Por outro lado e por puuuuura coincidência,aproximado-se(?) um onda de prisões por corrupção...
VL
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