Em 2013, o governo Passos/Portas endividou o país em 33 milhões de euros por dia
O International Institute for Management Development (IMP), com sede em Lausana (Suiça) apresentou, como acontece todos os anos, o ranking de competitividade por países no qual Portugal aparece muito mal colocado. De facto, o nosso país perdeu cinco posições relativamente ao ano anterior: se em 2012 ocupava o posto 41, em 2013 baixou até 46, segundo o IMP.
Mas será que se poderia esperar outra coisa? Porque se insiste nestas políticas de austeridade pura. A meta é o empobrecimento, mas paralelamente ao empobrecimento económico das famílias resultará igualmente o empobrecimento na educação e na saúde que se traduzirá numa qualificação profissional inferior e numa saúde da população mais precária. Para os austeristas será isto que fomentará um país mais desenvolvido? Será isto que fomentará o crescimento económico e social?
Em que país do mundo estas políticas do FMI, tão acarinhadas pelo governo e seus apoiantes austeristas, resultou em competitividade económica, em mais saúde, em mais educação, em mais crescimento económico? Apontem-me um país sul-americano, onde estas políticas foram primeiramente ensaiadas cujo resultado tenha sido positivo? Se até no Chile de Pinochet, onde estas políticas do “Chicago boys” foram pela primeira vez aplicadas, elas foram abandonadas dado os maus resultados obtidos.
Porquê esta cegueira que nos leva ao abismo.
Entretanto, o Eurostat publicou hoje os dados da dívida pública dos países da UE. Portugal já subiu a sua dívida para 131,3% do PIB (quando em 2012 a dívida foi de 124,1%) e o negociado com a Troika foi de 115,3% para 2013. Qualquer coisa como cerca de 12 mil milhões de euros de dívida contraída durante o ano de 2013, ou mil milhões de euros de dívida por mês ou mais de 33 milhões de euros por dia.
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