quarta-feira, novembro 29, 2017

NUM PAÍS DEMOCRÁTICO EXIGE-SE UMA COMUNICAÇÃO SOCIAL ISENTA POLITICAMENTE

Os órgãos de comunicação social deixaram de ter como objectivo a prestação de uma informação isenta e, ao contrário, têm-se esforçado por procurar polémicas, manipulando factos e acontecimentos desgarrados, que selecciona a seu jeito, de modo a denegrir politicamente a acção do governo. E, este comportamento da generalidade da nossa comunicação social torna visível que ele faz parte de uma estratégia bem orquestrada de ataque ao governo da Republica.
 Sobretudo as televisões estão numa descarada e despudorada cruzada contra o governo. Levantam polémica atrás de polémica enquanto os partidos da oposição, sem argumentos políticos capazes, arrasados pelo sucesso da governação de António Costa nos campos económico, orçamental e social, vão sendo municiados por ela e assim aproveitando a boleia que lhes é dada.
Iremos assistir seguramente em próximas aberturas de telejornais a mais episódios sobre a “lagarta na salada”, o médico que “faltou em Vale da Porca”, ou qualquer outro episódio semelhante.
 Com uma oposição desacreditada e débil a comunicação social entende dever substituir-se a ela e atacar o governo.
 Deixou de informar com isenção e esforça-se por procurar polémicas, manipulando factos e acontecimentos. Não é a oposição que procura um qualquer acontecimento polémico com as televisões chamadas à sua divulgação posterior. Não, é a comunicação social que levanta a polémica e só depois aparece e reage a oposição numa total inversão de papéis.
 É a comunicação social que está a marcar o tempo e o alcance da oposição ao governo.
 Estamos a viver os tempos mais negros da comunicação social portuguesa.
A missão da comunicação social é informar com isenção não é fazer política nem é possuir uma estratégia política de derrube de um qualquer governo como parece ser o caso. Não está a cumprir com o seu papel e portanto deve ser repreendida e chamada por quem de direito a voltar à sua importante função de informar com rigor e isenção.
 O governo tem que intervir. O Presidente da Republica tem que intervir.
É a Constituição da Republica que está em causa. É a Democracia que está em causa.