Passos Coelho – um político medíocre
O que se torna mais grave para o País é que o primeiro-ministro parece não ter consciência das enormidades, dos disparates que diz.
Como pensava Keynes, o emprego não depende apenas do nível salarial, da mobilidade ou flexibilidade do emprego mas sim da procura, pois as empresas só criam emprego quando estão convencidas que as vendas dos seus produtos estão garantidas. Assim, a produção e o emprego estão directamente associados às expectativas de vendas dos empresários. Os economistas clássicos, (hoje os neoliberais) confiam cegamente no mecanismo dos preços. Para eles, todos os mercados – mercados de trabalho, mercado de bens e mercado de capitais – são mantidos em equilíbrio através do preço associado. Afirma Milton Friedman, um dos teóricos neoliberais - se há desemprego então deverão reduzir-se os salários e se esta diminuição de salários não for capaz de gerar emprego, então é preciso continuar a baixar os salários.
Constata-se contudo que a vontade de contratação de trabalhadores pelos empresários não depende tanto do salário, mas sim da conjuntura e do nível de produção, que a procura de bens depende menos dos preços e mais dos salários nacionais e que a propensão para poupar não depende do montante dos juros, como consideram os clássicos, mas sim do valor dos salários.
Constata-se contudo que a vontade de contratação de trabalhadores pelos empresários não depende tanto do salário, mas sim da conjuntura e do nível de produção, que a procura de bens depende menos dos preços e mais dos salários nacionais e que a propensão para poupar não depende do montante dos juros, como consideram os clássicos, mas sim do valor dos salários.
Se as perspectivas forem más, não haverá produção, independentemente do nível salarial ou da taxa de juro que se verifique.
Bastaria pensar, ser o desemprego com taxas tão elevadas, o reflexo da destruição das formas económicas existentes e que a enxurrada do encerramento e liquidação das empresas não escolhe as “boas das más” empresas, para Passos Coelho dever ficar calado e abster-se de dizer mais um tremendo disparate. Para não falar já do modo indigno como acaba por atingir os cidadãos desempregados.
1 Comments:
O desemprego é uma oportunidade: a oportunidade de estar desempregado.
Um abraço e desculpa lá o pensamento passos
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