terça-feira, abril 02, 2013

A Dívida Pública

A Comissão (Eurostat) recebe das autoridades estatísticas portuguesas informações sobre a dívida global bruta do sector da administração pública, que inclui a dívida da administração central, regional e local e da segurança social. O Eurostat recebe também das autoridades estatísticas portuguesas informações anuais regulares sobre as parcerias público-privadas classificadas no sector da administração pública. No entanto, não estão disponíveis informações sobre as parcerias público-privadas classificadas como elementos extrapatrimoniais da administração pública. A Comissão (Eurostat) não dispõe de informações completas sobre a dívida das empresas públicas (detidas pela administração pública, central ou local).
O montante total de dívida directa de Portugal era de 198 136 milhões de euros no final do segundo trimestre de 2012. O valor da dívida aumentou em 13 437 milhões de euros em relação ao final de 2011. Correspondendo hoje a 123,6% do PIB.
A Comissão (Eurostat) entende a expressão «dívida pública indirecta» como a dívida das empresas públicas. Embora a Comissão tenha conhecimento da existência desses dados e acolha favoravelmente a sua publicação, tais dados não são, por agora, recolhidos nem validados pela Comissão. No futuro, e impreterivelmente a partir de Janeiro de 2015, a Comissão (Eurostat) estará em condições de publicar a dívida de empresas públicas (bem como as garantias governamentais e as parcerias público-privadas extrapatrimoniais) por força da Directiva 2011/85/UE sobre requisitos aplicáveis aos quadros orçamentais dos Estados-Membros.
Não é verdade portanto, o que se tem afirmado nas televisões sobre a divida pública. A dívida pública subiu de 30% de 2010 a 2012, situando-se nos 123,6% do PIB, sem nela estar considerada a dívida pública das empresas públicas e das parcerias público privadas (PPP), ao que se chama dívida pública indirecta e que em 2012 corresponde a cerca de 15% do PIB. Contudo, se contarmos com o endividamento garantido pelo Estado em nome dos bancos (passivos contingenciais) o endividamento indirecto ascende a 30% do PIB.
Uma autêntica bomba-relógio no parecer da Standard & Poor's.

4 Comments:

Anonymous pvnam said...

É PRECISO 'CORTAR' COM AS REGRAS DA SUPERCLASSE (alta finança - capital global)
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A superclasse pretende 'cozinhar' as condições que são do seu interesse:
- privatização de bens estratégicos: combustíveis... electricidade... água...
- caos financeiro...
- implosão de identidades autóctones...
- forças militares e militarizadas mercenárias...
resumindo: estão a ser criadas as condições para uma Nova Ordem a seguir ao caos - uma Ordem Mercenária: um Neofeudalismo.
{uma nota: anda por aí muito político - marioneta ao serviço da superclasse - cujo trabalhinho é 'cozinhar' as condições que são do interesse da superclasse}
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Para 'cortar' com as regras da superclasse (alta finança - capital global) há que:
-1- REDUZIR O PODER DOS POLÍTICOS e uma maior supervisão exercida pelo Contribuinte [um sistema menos permeável a lobbys]:
i) o Contribuinte deve poder defender-se: "O Direito ao Veto de quem paga";
ii) votar em políticos não é passar um 'cheque em branco'... pedir dinheiro emprestado é um assunto demasiado sério para ser deixado aos políticos... leia-se: o Estado só poderá pedir dinheiro emprestado nos mercados... mediante uma autorização expressa do contribuinte - obtida através da realização de um REFERENDO.
{ver blog Fim-da-Cidadania-Infantil}
-2- garantir o DIREITO À SOBREVIVÊNCIA DAS IDENTIDADES AUTÓCTONES... ou seja: há que mobilizar aqueles nativos que possuem disponibilidade emocional para abraçar um projecto de Luta pela Sobrevivência [nota 1: os 'parvinhos-à-Sérvia' (vide Kosovo) que fiquem na sua...; nota 2: os 'globalization-lovers' que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa]... e... "SEPARATISMO-50-50!".
{ver blog Separatismo-50-50}
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P.S.
-> O discurso anti-alemão que reina nos media internacionais (nota: são controlados pela superclasse) é uma consequência óbvia: depois de andar a 'cavar-buracos' (nas finanças públicas e na banca) e andar a saquear contribuintes em vários países... a superclasse (alta finança - capital global) quer saquear o contribuinte alemão.
-> A firmeza do contribuinte alemão (não cedendo à pressão exercida internacionalmente...) é fundamental para salvar a Europa.

7:06 PM  
Anonymous Anônimo said...

Ando a ler um livro que se chama No Jardim dos Monstros...

...vou mas é almoçar...

1:06 PM  
Anonymous Anônimo said...


É triste ouvir o que por aí dizem alguns ....ditos responsáveis sobre o processo de apreciação de inconstitucionalidades do orçamento de Estado pendente no Tribunal Constitucional...

...não só por formação académica que possuem como de funções que exercem...

tristeza...pura e simplesmente...

Como se o Tribunal que julga é que tenha a responsabilidade de encontrar solução para a infracção cometida .... ou mesmo para o infractor...

..como se vê a maior crise não está na economia mas .... na "pinha" de alguns...

1:22 PM  
Anonymous Anônimo said...

E aquela de uma Deputada que se contratulou com a contratação de 600 enfermeiros...com base em uma notícia mentirosa ....do 1.º de Abril...???

...e viva a República....

12:29 PM  

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