Pelos
vistos, ao contrário do antigamente onde “as pessoas estavam piores mas a
economia estava melhor” agora “as pessoas estão melhores mas a economia está
pior”, mas estará de facto a economia pior?
O governo
leva apenas 10 meses de governação e, entretanto, o emprego começou a subir, o
défice a diminuir, o desemprego a baixar para apenas referir algumas das
melhorias conseguidas nestes 10 meses.
Antes, não
se falava em crescimento, só se falava do défice que era preciso alcançar a
todo o custo e, privatizava-se e cortavam-se pensões e salários para esse
efeito, sem que alguma vez se atingissem as projecções anunciadas e acordadas
com a Comissão Europeia. Mas, todos estavam rendidos aos grandes feitos de “melhoria”
do défice e o assunto era falado todos os dias e a todas as horas na
comunicação social. Agora, que o défice desce abaixo dos 3% e pela primeira vez
em muitos anos, ninguém se interessa por isso. É coisa de somenos. Fala-se do
crescimento - depois de Passos Coelho ter
ganho a medalha de ser o primeiro-ministro depois do 25 de Abril, a deixar o
país como menos crescimento, com menos riqueza, com menos PIB, do que aquele
que recebeu no início do seu mandato.
Mas falemos
de crescimento. Vejamos o que aconteceu em 2015. Foi simplesmente isto:
“A economia
portuguesa cresceu 0,2% nos últimos três meses de 2015, um resultado que
confirma o desempenho mais fraco registado na segunda metade do ano passado e
que representa o segundo trimestre consecutivo de desempenho mais fraco do que
a média da zona euro.
Depois de
ter registado nos dois primeiros trimestres do ano (2015) um crescimento do PIB
em cadeia de 0,5% e de ter estagnado no terceiro trimestre, a economia
portuguesa voltou no quarto trimestre a uma variação positiva. O valor
conseguido, de 0,2%, é, contudo, mais moderado do que o apresentado no início
do ano. Portugal voltou, tal como já tinha acontecido no terceiro trimestre, a
apresentar um desempenho económico que é inferior ao da média dos seus
parceiros europeus. De acordo com os dados do Eurostat, a economia da zona euro
registou um crescimento em cadeia no quarto trimestre de 2015 de 0,3%,
ligeiramente acima dos 0,2% portugueses”.
Significa
isto que uma economia em queda como se verificou nos últimos trimestres de 2015,
em rampa inclinada, com uma inércia acentuada, (passou de um crescimento em
cadeia de 0,5 para 0,29 não é previsível que ela possa inverter o seu sentido
de um ápice, de um momento para o outro. As novas condições levam o seu tempo a
dar resultados. A inversão das políticas tóxicas do governo Coelho/Portas levam
o seu tempo a dar frutos. Claro que para à direita pafiosa radical nada disto
interessa. Diz uma coisa hoje, para amanhã afirmar o seu contrário, como
acontece com Coelho e Marques Mendes em vídeos que correm por aí, para gozo da
populaça, ao falarem de tudo e do seu contrário, sobre a taxa do imobiliário e
o sigilo fiscal.
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