sexta-feira, dezembro 03, 2010

a economia e as pessoas


A economia só faz sentido se for usada para atender as necessidades humanas.
O crescimento económico permanente é impossível. Há espaço para certa irracionalidade económica, em lugar de se pensar que todas as decisões são pautadas, exclusivamente, pela mais pura racionalidade. O eixo central da economia não pode ser estritamente o mercado e o objecto a mercadoria mas, sim, o indivíduo e suas necessidades elementares.
O ritmo económico actual baseado na exploração desenfreada de recursos naturais e no super-consumo é insustentável. A práxis económica deve ser buscada no sentido de ser solidária, participativa e colectiva, trocando, assim, o actual modelo económico baseado na competição pelo de cooperação. O objectivo primordial da actividade económica não deve ser a produção de riqueza, mas, sim, o bem-estar das pessoas.
Todas essas afirmações, sem excepção, sopram em ventos contrários à ortodoxia económica. Tais argumentos ferem uma espécie de pensamento único que tem dominado, sobremaneira, o cenário académico das ciências económicas.
Marcus Eduardo de Oliveira

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2 Comments:

Blogger Zé Povinho said...

A economia deve servir as pessoas e não servir-se da maioria das pessoas em favor de uns poucos, que se dizem eles próprios os agentes da economia.
Abraço do Zé

11:10 PM  
Anonymous Anônimo said...

Palavras não chegam...porque ninguem ouve nada.!!!...quando eu vou ao Banco e lá me dizem..... compre este produto que dá mais 0,0001% do que o normal....eu digo imediatamente...compro já..

...é assim....!!

há que actuar....e estamos na moda do mercado....deixe acabar a mercadoria e vai ver no que dá o mercado...

7:20 PM  

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