Portugal segue, um a um, os passos da Grécia
Plano de austeridade continua afundando a economia grega
As drásticas medidas de austeridade implementadas na Grécia continuam a agravar a crise, que devasta o país pelo quinto ano consecutivo, à luz dos indicadores económicos divulgados ontem pelas estatísticas gregas (Elstat).
O primeiro deles mostra um ligeiro aumento de quatro décimos na taxa de desemprego durante o mês de Fevereiro em comparação com o mês anterior, atingindo 21,7% da força de trabalho. A recessão é mais evidente se os dados são comparados com Fevereiro de 2011, num ano o número de desempregados aumentou em 318.000, representando um aumento de 42,3% dos valores apresentados ontem.
Esta situação é particularmente grave entre os jovens menores de 25 anos, que também viram um aumento do número de pessoas que não têm um emprego, atingindo 53,8%. Elstat também revelou índices de Março sobre a produção industrial, um decréscimo de 8,5% sobre o ano anterior, e a produção industrial também diminuiu no mesmo período, 8,8 pontos percentuais.
Para completar o panorama económico sombrio, a Confederação Nacional do Comércio apresentou um relatório afirmando que mais de mil empresas na Grécia estão a fechar a cada semana.
De acordo com as conclusões do estudo, o comércio sofre especialmente uma recessão profunda causada pelos cortes nos salários e pensões e com os impostos crescentes, pois os cidadãos têm cada vez mais menos poder aquisitivo para comprar qualquer coisa que não seja de absoluta necessidade. A confederação empresarial estima que nos próximos seis meses cerca de 26 000 empresas terão de fechar somando-se às 111 mil que já o fizeram desde o início da crise.
Atenas é já a cidade europeia com um maior número de imóveis comerciais para venda ou aluguer. O presidente da indústria da moda na Grécia, Vassilis Masselos, assegurou ao diário Kathimerini que o problema piora à medida que os compradores e fornecedores estrangeiros cada vez desconfiam mais das empresas gregas, enquanto a procura entrou em colapso.
O mesmo jornal também citou um estudo do Boston Consulting Group, no qual 73% dos consumidores gregos reduzem os custos do seu consumo significativamente e nove em cada dez só compram bens essenciais.
3 Comments:
É verdade que não tenho sido muito assíduo...a escrever sobre as últimas...mas é que tenho andado com falta de ideias...não sei se isto é alguma maleita ...ou epidemia...
A liberdade de expressão traz perigos, sim... mas... a implementação do lápis azul (vulgo censura) traz perigos muito muito maiores!!!... Entre 'n', veja-se este exemplo: ao mesmo tempo que José Sócrates argumentava que estar a falar em determinadas situações/problemas... era algo que iria minar a confiança dos agentes económicos (e prejudicar o desenvolvimento económico)... o país ia fazendo uma alegre passeata rumo à bancarrota.
{um exemplo: era óbvio que, quando rebentasse a bolha imobiliária, tal iria ter consequências muito nefastas para o país... todavia, no entanto, enquanto a economia ia crescendo 'alegremente' com a bolha... muitos economistas forma impedidos, pela comunicação social, de dar o alerta para os perigos do DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO NÃO SUSTENTÁVEL ('Ratoeiras Economisticas' organizadas por economistas ao serviço de 'Bilderbergos') promovido pela bolha imobiliária}
Tem razão..lapis azul nem pensar..mas paleio a mais ...olhe é o que se vê....
..não de quem deve falar...mas de quem devia era estar calado...
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