Os "mercados"
No mundo a que chegámos, tudo se resume a que os “mercados” determinam o acesso de financiamento dos países. E o que motiva os “mercados” para tornar mais fácil ou difícil ou mesmo impossível esse acesso?
Serão as necessidades do desenvolvimento ou as da sociedade que comandam esse processo? Seguramente que não. O que motiva na verdade os “mercados” é apenas a obtenção de maiores ganancias. Será assim lícito, admissível ou racional, que o desenvolvimento económico e social dos países e dos seus povos se encontre subjugado à especulação financeira, às maiores ganancias obtidas nos “mercados” pelas poderosas forças financeiras que os controlam?
Será lícito, admissível ou racional, que o desenvolvimento económico e social dos países, que as democracias, estejam a ser controladas, subordinadas, geridas à conveniência dos "mercados"?
Quem deve assumir afinal o comando do desenvolvimento e do destino dos países e dos povos?
A situação que se vive nos países da União Europeia é na verdade insustentável. Os Estados europeus, ao invés de regularem e controlarem os mercados financeiros e colocá-los ao do serviço do desenvolvimento económico e social dos países, ao serviço da sociedade, ao serviço do bem comum, deixaram-se subjugar por eles. Os governos dos Estados europeus, tornaram-se hoje simples agentes colaboradores executivos dos interesses dos mercados financeiros agindo contra os interesses gerais da sociedade.
A situação que se vive nos países da União Europeia é na verdade insustentável. Os Estados europeus, ao invés de regularem e controlarem os mercados financeiros e colocá-los ao do serviço do desenvolvimento económico e social dos países, ao serviço da sociedade, ao serviço do bem comum, deixaram-se subjugar por eles. Os governos dos Estados europeus, tornaram-se hoje simples agentes colaboradores executivos dos interesses dos mercados financeiros agindo contra os interesses gerais da sociedade.
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