Os pobres que paguem a crise
As despesas do Estado com compra de bens e serviços aumentaram de 2011 para 2012 mais de dois mil milhões de euros, segundo as contas de Valadares Tavares. O professor do Técnico e antigo presidente do Instituto Nacional da Administração diz que há aqui uma margem para cortar sem ir aos salários e pensões.
Os dados são da Direção-Geral do Orçamento e foram apresentados por Luís Valadares Tavares no programa Olhos nos Olhos na TVI24.
"Quando se soma tudo aquilo que é comprado, bens, serviços, contratos, rendas, etc. Dá uma verba que é praticamente igual à de pessoal", diz, questionando: "Como é que no ano de todos os sacrifícios, cortes de pensões, prestações sociais, etc, tivemos aqui esse aumento [dois mil milhões] tão grande".
3 Comments:
Caro Blogger
...já li o editorial do Jornal " I " de hoje, 19Nov.2013
A propósito da privatização dos CTT e tal e coisa ....diz a comunicação social que foram alterados os seus Estatutos...que contemplam a possibilidade de a empresa actuar como operador financeiro ou entidade parabancária....
OH!...Oh...! e eu a pensar que aquilo era só para mandar cartas e postais de Natal.....
...bom talvez me resolva a comprar umas acçõeszitas ....sempre passo a banqueiro....!!! e candidato a um cargo de administrador com prémio de gestão de 5% dos lucros consolidados...
...isto é que vai uma crise...mas em boa verdade....também não haverá muito problema... enquanto houver pensionistas que paguem a crise...
Mas então não se sabe há tanto tempo que as empresas do Estado com fundações, observatórios, institutos públicos, etc., etc.dão um buraco anual de cerca de quatro mil milhões de euros? Por que é que toda a gente teima em esconder isto? Então o que faz o Governo? Vai dando estes números ás pinguinhas, isto é, hoje arranja uma derrapagem duns milhões, amanhã um buraco que só se descobriu agora e assim sucessivamente. Consequência anual de tudo isto? Todos os anos a cortar em salários e pensões dos funcionários públicos.
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