terça-feira, março 25, 2014

O empobrecimento dos portugueses de que o governo se orgulha

O governo pode orgulhar-se do seu “ajustamento”. Estamos mais pobres, criamos menos riqueza, há mais risco de pobreza, estamos mais endividados, temos mais impostos e serviços do Estado mais caros. Se era isto que Passos Coelho e Paulo Portas queriam para o seu país, e tudo leva a crer que sim, pois mostram-se muito satisfeitos e sempre disseram que “os portugueses viviam acima das suas possibilidades e que teríamos que empobrecer”, devem encontrar-se muito felizes pois cumpriram a sua missão. Mas, ao que parece, ainda não estarão satisfeitos pois preparam-se para novas medidas de empobrecimento.
Os números deste empobrecimento começam a sair agora:
O VABpm gerado pelas empresas do sector não financeiro em 2012 atingiu 76 mil milhões de euros, evidenciando um decréscimo de 8% face a 2011. A contracção do VAB nas sociedades foi pouco menos acentuada (-7,3%). (INE). Na verdade, o VABpm em 2010 era de 88.245 mil milhões de euros e em 2012 era apenas de 75.969 mil milhões de euros. Uma quebra de 12.000 milhões de euros em apenas três anos.
O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (EU-SILC), realizado em 2013 sobre rendimentos do ano anterior, indica que 18,7% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2012, mais 0,8 p.p. do que em 2011 (17,9%). Acentuou-se a tendência de crescimento da taxa de risco de pobreza para as/os menores de 18 anos que, em 2012, foi superior em 2,6 p.p. ao valor registado em 2011 (24,4% face a 21,8%). No mesmo período, o risco de pobreza para a população em idade activa foi de 18,4%, 1,5 p.p. mais do que o valor relativo a 2011 (16,9%).(INE)

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...


É giro ouvir...a propósito de cortes e outras cangalhadas do mesmo género...

..ainda agora num programa de rádio...um" douto " mais ou menos anónimo ..mas sempre ligado a fundos de pensões e outras coisas do género...opinar que... no final qualquer imposto a criar deve incidir sobre as pensões pagas pelo Estado e não.... sobre as outras...

Ora topas...não topas...???

12:05 PM  
Anonymous Anônimo said...

Ah...mas há quem pense que ...afinal os cortes não atingiram as pensões inferiores a 600 EUROS... e afinal a malta com altas reformas é que anda por aí a fazer barulho...e que o dito "pensador" sendo trabalhador privado...também é ...atingido com o IRS...por isso pouco barulho....!!!


... como se os reformados não pagassem também IRS...só que já não têm é ....despesas de representação ...pópó com gasolina...obras na casa de banho....piscina e ....salão de festas....nem prémios ou férias pagas por baixo da mesa...para não falar nas participações na própria empresa...ou salários à hora da mulher da limpeza....

Isto é que vai uma crise....!!!

12:15 PM  

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