RUI RIO E O NEOLIBERALSIMO
O NEOLIBERALISMO ALIMENTA-SE DA AUSTERIDADE
A crise financeira internacional agudizou e trouxe ao de cima as contradições profundas do modelo neoliberal – domínio da Finança sobre a Produção e aceleração das desigualdades sociais - que resulta em mais desemprego, menos crescimento económico e empobrecimento da maioria das populações. Os índices económicos a partir de 1980 comprovam-no. O neoliberalismo é um modelo esgotado, mas até à “experiência portuguesa” da coligação parlamentar do PS com o BE e PCP, foi considerado por essa Europa fora como o modelo único e sem alternativa. Com esta “experiência portuguesa” e com os sucessos económicos e sociais que alcançou, a Europa do euro viu-se obrigada a reconhecer a falácia desta crença e dar o braço a torcer.
O neoliberalismo impõe e alimenta-se das políticas de austeridade e só persistirá enquanto persistirem as políticas de austeridade.
O MODELO SOCIAL EUROPEU RESSUSSSITOU O governo de António Costa rompeu com estas crenças neoliberais ao estancar a austeridade com a devolução de rendimentos aos reformados e aos trabalhadores e aumentando o salário mínimo e os benefícios sociais e, para pasmo dos crentes do neoliberalismo, com tais políticas distributivas não só aumentou o emprego e diminuiu o desemprego como a economia cresceu, o défice público e a divida desceram. O “modelo social europeu”, enterrado há muito pelas cúpulas de Bruxelas, ressuscitou e demonstrou ser a alternativa eficiente às políticas de austeridade.
Dois modelos de sociedade estão hoje em confronto no país – o modelo neoliberal austeritário e o modelo social democrático do governo do PS em coligação parlamentar.
O CDS e o PSD vêem defendendo encarniçadamente o modelo neoliberal. O novo líder do PSD, pelas palavras que declarou quando questionada pelas medidas do anterior governo “faria igual a Maria Luís Albuquerque, ou pior”, confirma também ele a sua fé nas políticas neoliberais. Na defesa destas políticas não será seguramente tão radical quanto Passos Coelho mas ainda assim convicto da justeza da sua aplicação.
UMA VEZ MAIS O DIABO NO DISCURSO DO PSD Rui Rio só aceitará um eventual apoio ao PS em próximas eleições se o PS romper com a política social que vem aplicando. Manuela Ferreira Leite, apoiante de Rui Rio, não podia ser mais clara e elucidativa quando afirma “é bom vender a alma ao diabo para por a esquerda na rua”.
O PSD nesta sua nova configuração, pelos vistos, tentará tudo para recolocar o PS na velha trajectória neoliberal.
Não creio que isto acrescente o que quer seja à Democracia. Pelo contrário, será um retrocesso. Do neoliberalismo dificilmente se poderá dizer que honra a Democracia quando atira para o desemprego tantos trabalhadores, lhes diminui rendimentos e agrava as desigualdades sociais.
A crise financeira internacional agudizou e trouxe ao de cima as contradições profundas do modelo neoliberal – domínio da Finança sobre a Produção e aceleração das desigualdades sociais - que resulta em mais desemprego, menos crescimento económico e empobrecimento da maioria das populações. Os índices económicos a partir de 1980 comprovam-no. O neoliberalismo é um modelo esgotado, mas até à “experiência portuguesa” da coligação parlamentar do PS com o BE e PCP, foi considerado por essa Europa fora como o modelo único e sem alternativa. Com esta “experiência portuguesa” e com os sucessos económicos e sociais que alcançou, a Europa do euro viu-se obrigada a reconhecer a falácia desta crença e dar o braço a torcer.
O neoliberalismo impõe e alimenta-se das políticas de austeridade e só persistirá enquanto persistirem as políticas de austeridade.
O MODELO SOCIAL EUROPEU RESSUSSSITOU O governo de António Costa rompeu com estas crenças neoliberais ao estancar a austeridade com a devolução de rendimentos aos reformados e aos trabalhadores e aumentando o salário mínimo e os benefícios sociais e, para pasmo dos crentes do neoliberalismo, com tais políticas distributivas não só aumentou o emprego e diminuiu o desemprego como a economia cresceu, o défice público e a divida desceram. O “modelo social europeu”, enterrado há muito pelas cúpulas de Bruxelas, ressuscitou e demonstrou ser a alternativa eficiente às políticas de austeridade.
Dois modelos de sociedade estão hoje em confronto no país – o modelo neoliberal austeritário e o modelo social democrático do governo do PS em coligação parlamentar.
O CDS e o PSD vêem defendendo encarniçadamente o modelo neoliberal. O novo líder do PSD, pelas palavras que declarou quando questionada pelas medidas do anterior governo “faria igual a Maria Luís Albuquerque, ou pior”, confirma também ele a sua fé nas políticas neoliberais. Na defesa destas políticas não será seguramente tão radical quanto Passos Coelho mas ainda assim convicto da justeza da sua aplicação.
UMA VEZ MAIS O DIABO NO DISCURSO DO PSD Rui Rio só aceitará um eventual apoio ao PS em próximas eleições se o PS romper com a política social que vem aplicando. Manuela Ferreira Leite, apoiante de Rui Rio, não podia ser mais clara e elucidativa quando afirma “é bom vender a alma ao diabo para por a esquerda na rua”.
O PSD nesta sua nova configuração, pelos vistos, tentará tudo para recolocar o PS na velha trajectória neoliberal.
Não creio que isto acrescente o que quer seja à Democracia. Pelo contrário, será um retrocesso. Do neoliberalismo dificilmente se poderá dizer que honra a Democracia quando atira para o desemprego tantos trabalhadores, lhes diminui rendimentos e agrava as desigualdades sociais.
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