EXECUÇÃO DA SENTENÇA ADIADA
Num momento em que
temos um presidente da República eleito mas sem ter tomado posse, com um outro
em fim de mandato a distribuir medalhas, e com um governo sem plenitude de
funções, ainda sem Orçamento e com a aprovação prevista para 24 de Março, numa tal
situação, seria certamente a ocasião menos oportuna para a criação de uma crise
política em Portugal.
Repensaram e
reconheceram a sua precipitação, justificada apenas pelo frenético desejo, pela
ânsia obsessiva de interromper um caminho alternativo à austeridade.
Não há necessidade de
queimar etapas. A manipulação dos juros da dívida pública, constitui uma sua arma
apontada à cabeça do governo e estará sempre pronta a ser usada quando bem o entendam.
E, ou a configuração
política das instituições europeias se altera rapidamente ou, temo bem, o
governo de António Costa, já julgado e com a corda no pescoço, aguardará
simplesmente alguns meses pela execução da sentença.
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