Um governo subversivo
Este governo não desarma. É a política do “custe o que custar” no seu melhor.
Chumbada pelo TC a chamada lei “convergência das pensões” o governo não desiste de avançar com cortes nas pensões tentando torpedear uma vez mais os juízes do palácio Ratton.
O governo comporta-se como a raposo no assalto ao galinheiro. Furou a rede do galinheiro, uma, duas vezes, e fez demasiados estragos na criação Remendada a rede, dá voltas ao galinheiro procurando encontrar o sítio mais fraco para de novo entrar e massacrar uma vez mais os mártires indefesos encurralados. Tem como obsessão massacrar até à última as pobres vítimas.
Não sabemos se a “rede constitucional” será suficientemente forte para aguentar tantas investidas. Uma coisa é certa, o governo tal como a raposa não irá desistir de massacrar os reformados e pensionistas. É uma obsessão que o persegue desde o início da governação. Está na sua natureza neoliberal a destruição do estado-social. Jamais desistirá dos seus intentos.
Com o falso argumento, repetido até à exaustão, de que constituindo os gastos com a Saúde, a Educação e a Segurança social cerca de 60% da despesa pública total é aí que deverá incidir os cortes na despesa. Desde logo esta despesa é inferior à média europeia, por outro lado, acrescentando a esta despesa os gastos com a Segurança, interna e externa, onde afinal quer o governo gastar o dinheiro dos nossos impostos?
Corta-se nos rendimentos produtivos, os dos cidadãos e mantêm-se os improdutivos (donde a classe política extrai os rendimentos), PPP, rendas excessivas, Swaps, Aquisições de serviços pelo Estado que só de 2011 para 2012 aumentaram, pasme-se, mais de 2.000 milhões de euros, já para não contar com os órgãos parasitários do Estado, Institutos, Comissões, Agências, Fundações, Autoridades, empresas municipais, etc,.
Tratam-se os direitos sociais como privilégios e os verdadeiros privilégios (PPP, rendas EDP,…) como direitos.
Não sei se a “rede constitucional” será suficientemente forte para aguentar com todos estes embates.
É um governo que subverte a Constituição. Que permanentemente age na subversão dos princípios constitucionais tentando instaurar um novo modelo social, um novo projecto político, uma nova estratégia consciente de transformação social. Com grandes desigualdades sociais, com a destruição do estado-social, com grande favorecimento dos ricos e muito ricos como já está a acontecer (leia-se o Público 07/11/2013).
Recordem-se as palavras de Passos Coelho no início do seu mandato, que não em campanha eleitoral: "independente daquilo que foi acordado com a UE e o FMI, Portugal tem uma agenda de transformação económica e social que é decisiva para pôr fim a modelos de endividamento insustentáveis. Nesse sentido, o Governo incluiu no seu programa não apenas as orientações que estavam incorporadas no memorando de entendimento como várias outras que, não estando lá, são essenciais para o sucesso desta transformação do país”.
Com o apoio de Cavaco Silva o governo não descansa (uma vez mais a presença da política do “custe o que custar”), enquanto não obtiver o apoio do PS para a consumação deste projecto anti-social. Com a ajuda dos seus comparsas presentes na comunicação social, ensaiam todos os dias tentativas de consenso com o PS. Procuram o apoio do PS para a subversão completa dos princípios constitucionais. E levam o presidente da república a fazer coro com eles. Falam em “salvação nacional” quando o que se vê é apenas a “salvação” dos Bancos, das grandes empresas e dos ricos e a entrada no inferno (que eles criaram) de cada vez mais portugueses.
E ainda têm a suprema lata de comparar esta “salvação nacional” com o 25 de Abril de 1974. Será que são assim tão burros?
Com o apoio de Cavaco Silva o governo não descansa (uma vez mais a presença da política do “custe o que custar”), enquanto não obtiver o apoio do PS para a consumação deste projecto anti-social. Com a ajuda dos seus comparsas presentes na comunicação social, ensaiam todos os dias tentativas de consenso com o PS. Procuram o apoio do PS para a subversão completa dos princípios constitucionais. E levam o presidente da república a fazer coro com eles. Falam em “salvação nacional” quando o que se vê é apenas a “salvação” dos Bancos, das grandes empresas e dos ricos e a entrada no inferno (que eles criaram) de cada vez mais portugueses.
E ainda têm a suprema lata de comparar esta “salvação nacional” com o 25 de Abril de 1974. Será que são assim tão burros?
5 Comments:
Caro Blogger....e esta...???
... no Jornal " I " de 04Jan14.....Nuno Melo " O Tribunal Constitucional é um problema para Portugal "..
Ora toma e embrulha...como diz o Povo...!!!
Faz lembrar o condenado por excesso de velocidade....que acha que o Tribunal é um problema...para os retardatários....
O Senhor tem muita razão em tudo o que escreveu. Porém são só meia dúzia de pessoas neste país que denuncia estes escândalos e somente nestes últimos tempos é que o têm feito mas muito a mêdo. Enquanto não houver um movimento na opinião pública que responsabilize os partidos políticos por esconderem estas verdades dos Portugueses, o governo nunca mais recua nas suas manobras discricionárias. Se calhar para seu desgosto o PCP e o PS são os que mais fingem que estão ao lado do Povo mas que mais colaboram nesta situação. Será que também recebem uma espécie de "imposto revolucionário"para só fingirem mas estarem calados? Espero vivamente que não.
Ora ...só o facto de existirem...já é um bom imposto....
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