quinta-feira, setembro 30, 2010

coragem ou cobardia?


Homens corajosos enfrentam os fortes e protegem os fracos.
Só os cobardes amedrontam os fracos e se encolhem perante os fortes.

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sexta-feira, setembro 24, 2010

Juros da Dívida Pública


Juros da Dívida Pública em 23.09.2010, a dois anos 4,250%, a cinco anos 5,087% e a dez anos 6,413%.
Juros da Dívida Pública em 15.09.2010, a dois anos 3,725%, a cinco anos 4,707% e a dez anos 6,022%.
Juros da Dívida Pública em 09.09.2010, a dois anos 3,615%, a cinco anos 4,519% e a dez anos 5,781%.
Juros da Dívida Pública em 25.06.2010, a dois anos 3,426%, a cinco anos 4,840% e a dez anos 5,788%.
Juros da Dívida Pública em 06.06.2010, a dois anos 3,275%, a cinco anos 4,080% e a dez anos 5,291%.
Juros da Dívida Pública em 31.05.2010, a dois anos 3,041%, a cinco anos 3,755% e a dez anos 4,814%.
Juros da Dívida Pública em 11.05.2010, a dois anos 2,546%, a cinco anos 3,655% e a dez anos 4,821%.
Há um ano apenas, tínhamos juros respectivamente de 1,730%, 3,169% e 4,227%.

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terça-feira, setembro 21, 2010

Cus de Luxo


Já lá vai o tempo em que os portugueses limpavam o cu a um seixo ou a uma folha de couve. Agora, uma empresa portuguesa inventou um papel higiénico de várias cores e cheiros. Com tanto sucesso que até está a merecer o “estudo científico” de uma universidade francesa. Políticos, governantes, deputados, governadores civis, autarcas, gestores públicos, banqueiros, grandes empresários e outros cus de luxo, têm agora ao seu dispor este novo e revolucionário produto. Mesmo quando o olho do cu destes eleitos, ao que se saiba, não tenha maior acuidade visual do que a do vulgar cidadão. De qualquer modo, já temos papel higiénico à altura para colocar nos WCs do TGV poceirão-caia.

quinta-feira, setembro 16, 2010

PPD "reformado"


Este, e muitos outros problemas tão graves quanto este, com que se confrontam os portugueses no seu dia a dia, não merecem a atenção do PPD. Entretém-se em lançar discussões sobre a revisão constitucional e agora sobre a regionalização do País. Como se os graves problemas dos cidadãos se traduzissem na revisão constitucional ou no que dela resultar.
O que verdadeiramente preocupa Passos Coelho são as “soluções gradualistas”. Na Educação, na Saúde, no Direito ao Emprego e agora, na Regionalização.
O homem não sossega e parece nada ter a oferecer em propostas concretas e alternativas às políticas que nos conduziram a esta desgraçada situação social e económica. Um vazio de idéias este "reformado" PPD.

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sexta-feira, setembro 03, 2010

Mas há decisões gravíssimas que marcam de forma indelével a classe política portuguesa. Uma delas, talvez a pior, foi a revisão do Código Penal e do Código do Processo Penal feita à pressa, em cima do joelho, com dois objectivos bem claros: proteger os pedófilos, com a história de o crime continuado ser aplicado aos abusos sexuais de menores, e limitar seriamente a liberdade de imprensa, com a proibição de divulgação de escutas sem o consentimento dos escutados.
(António Ribeiro Ferreira no CM)

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quinta-feira, setembro 02, 2010

A revolta dos moçambicanos

(imagem do Photo Journal)
A revolta popular, as manifestações populares de revolta contra o aumento dos preços de bens essenciais como a água, a energia e os bens alimentares, que está a ocorrer em Moçambique, sem enquadramentos partidários, mas numa rebelião popular genuína das populações mais atingidas por este forte e abrupto aumento de preços, deve causar grande apreensão e estranheza aos “politólogos” da nossa praça. Como é possível que num país do mundo dos países “subdesenvolvidos” a população se revolte e se envolva em massa numa luta contra o aumento do custo de vida, de forma tão espontânea e com tanta intensidade?
Na verdade, ultimamente habituados a aumentos de preços de bens essenciais de modo tão abrupto quanto este, os europeus, vivendo nos seus países “desenvolvidos”, parecem não possuir o mesmo grau de indignação, a mesma emoção e espontaneidade de revolta. Onde residirão então as causas desta diferença de comportamentos?
Algumas observações avulsas apenas. Os moçambicanos não se encontram tão enquadrados em partidos politicamente correctos quanto os europeus. Não se sentem enfeudados a centrais sindicais demasiado conciliadoras com o “sistema”. Ou, tão pouco, se encontram adormecidos, narcotizados pela “cultura de fantasia", diariamente despejada em doses maciças por todos os canais das televisões.
Quem diria que o exemplo partiria dos moçambicanos?

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