segunda-feira, agosto 31, 2009

ainda mexe

Los marines custodian a dos detenidos durante una intervención en el distrito iraquí de Abu Gharib. (20 minutos)

ben bernanke

paul gauguin

terça-feira, agosto 25, 2009

DIREITA RADICAL


São três, em síntese, os traços fundamentais da política governativa do PS nesta legislatura.

Em primeiro lugar e em termos económicos, a política económica esteve essencialmente virada para o apoio aos monopólios e às grandes empresas nacionais. Os grandes projectos mereceram sempre do governo avultados apoios financeiros e fiscais. A Banca, em tempo de crise, mereceu apoios incondicionais como nunca antes alguma vez tivera. Ao contrário, as pequenas e médias empresas foram objectivamente ostracizadas.

Em segundo lugar, em termos sociais, lançou durante a legislatura e desde o seu começo como acção bem pensada, um fortíssimo ataque aos Sindicatos e aos trabalhadores em geral, culminando na nova legislação laboral, o novo Código de Trabalho, que objectivamente enfraquece os Sindicatos face ao patronato.

Em terceiro lugar, enveredou por políticas de cortes sociais, encerramento de maternidades e centros de saúde de proximidade, escolas, aumento das taxas moderadoras, medicamentos, aumento das taxas de IRS para reformados e deficientes e aumento generalizado de impostos, agravando assim o custo de vida das populações mais carenciadas.

Em resumo, o actual governo de Sócrates, será historicamente considerado como o governo mais à direita que Portugal teve depois do 25 de Abril. Não apenas uma direita, mas seguramente uma direita muito mais próxima de uma direita radical do que de uma direita moderada.

domingo, agosto 23, 2009

gestão socretina


A despesa corrente primária do Estado, aumentou 6.3 por cento nos primeiros sete meses do ano (6.2 por cento de Janeiro a Junho).

De acordo com o Boletim Mensal da Direcção Geral do Orçamento de Julho de 2009, nos primeiros sete meses do ano a receita fiscal do Estado registou uma diminuição de 19.4 por cento face ao período homólogo. (BP - indicadores de conjuntura - Agosto 2009)

sexta-feira, agosto 21, 2009

SÓCRATES BATE RECORDES


-O poder de compra dos trabalhadores por conta de outrem registou em Portugal durante o ano passado a maior descida dos últimos 22 anos, calcula a Comissão Europeia. Segundo os dados divulgados pelo Eurostat, Portugal encontra-se já abaixo da Eslovénia e da República Checa, estando a Grécia bastante acima do nosso país.

- O desemprego passou a barreira dos 500.000, o que já não acontecia há mais de 20 anos.

- Portugal está menos competitivo no xadrez económico mundial. Desceu dois lugares, de 37.º para 39.º, na tabela da competitividade, elaborada pelo Institute for Management Development (IMD).

-Portugal diminuiu o seu índice de “desenvolvimento humano” ao cair uma posição, situando-se agora em 29º lugar no ranking das Nações Unidas que analisou dados de 177 países. Na Europa fomos ultrapassados pela Eslovénia, Grécia e Chipre. Atrás de nós apenas a Hungria, Polónia e Bulgária.

-Em Portugal o nível de vida desceu de 74,7% para 73,9%, entre 2004 e 2008.

-Portugal, de entre os 15 países da zona euro (Bélgica, Alemanha, Irlanda, Grécia, Espanha, França, Itália, Chipre, Luxemburgo, Malta, Holanda, Áustria, Portugal, Eslovénia e Finlândia), encontra-se em último lugar no que se refere ao valor do PIB (2007) por habitante.Portugal tem um índice de 76 quando a média dos países da zona euro é de 110. Contudo em 2005 Portugal tinha um índice de 77 e em 2007, 76, regredindo portanto. A Roménia tinha apenas 35, a Polónia 51, a Letónia 49, a Lituânia 53, e assim por diante. O que significa que enquanto estes países vão progredindo, Portugal vai regredindo.

-Através de vários estudos do Eurostat e de pequenas notícias nos jornais ou suplementos económicos, ficámos a saber que os portugueses ganham menos 40% do que a média europeia e que o fosso salarial entre os mais ricos e os mais pobres em Portugal voltou a bater recordes, estando quase duas vezes acima da média europeia a 15. Ainda antes das alterações às reformas aprovadas pelo Governo, já somos o terceiro país onde as pessoas trabalham mais anos e se reformam mais tarde da Europa a 25.

- Portugal está no grupo de países com piores gestores, diz o Diário Económico (16.07.07) citando um estudo realizado pela Mckinsey junto de quatro mil empresas, nos EUA, Ásia e Europa. (DG)
-Os portugueses, afinal, gastaram mais 95 milhões de euros na compra de medicamentos em apenas dois anos – entre 2005 e 2007. Esse aumento dos custos para os doentes representa um crescimento da despesa em 14 por cento, o que contraria as medidas anunciadas e implementadas pelo Ministério da Saúde, com a redução do preço dos medicamentos de marca, em seis por cento, e dos genéricos em 30 por cento, medidas que estão em vigor.

-A Administração Pública portuguesa demora em média 152,5 dias para acertar as contas com os seus fornecedores. O atraso destes pagamentos pela Administração Pública portuguesa, são o pior resultado entre a totalidade dos países da União Europeia

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La Nebulosa "Ojo de Gato" fue captada por dos observatorios de la central espacial estadounidense, el Chandra y el telescopio espacial Hubble. Los datos revelan una brillante estrella central rodeada de nubes de gas con millones de grados centígrados en esta nebulosa planetaria.


Una mujer cubierta con el burqa tras ejercer su derecho al voto en un colegio electoral de Kalacha en en Kabul (Afganistán). Unos 17 millones de afganos están registrados para votar en las elecciones presidenciales y al consejo provincial, ante el temor de nuevos ataques de la insurgencia talibán, que ha pedido el boicot. (20 minutos)

quarta-feira, agosto 19, 2009

Saúde 24


É inadmissível o péssimo funcionamento da Linha de Saúde 24 horas e mais inadmissível ainda, o conformismo e a inoperância da Ministra.
Este caso, é um bom exemplo de como a privatização cega dos serviços públicos, degrada e piora os serviços prestados pelo Estado. Ou até onde nos conduzem esta onda de praticas neoliberais, também chamada de “reformas indispensáveis”.

Fugir à verdade


Foi claro para todo o eleitorado de então, que quando Sócrates prometia 150.000 postos de trabalho, não se referia à criação em quatro anos de 150.000 postos de trabalho pura e simplesmente, mas ao saldo de 150.000 (entre os postos ganhos e perdidos) isto é, à criação líquida de 150.000 postos de trabalho. Só assim fazia sentido a promessa. De contrário, prometer a criação pura e simples destes tais 150.000 empregos, seria uma promessa de valor diminuto, pouco digna um qualquer candidato ou de figurar em grandes cartazes.

Recuar agora para uma interpretação à medida dos novos tempos, como frequentemente ouvimos aos membros do governo, não é aceitável e será seguramente demonstrativo da falta de seriedade política de todos eles.
" 7,1% de taxa de desemprego são a marca de uma governação falhada e de uma economia mal conduzida", dizia Sócrates, na campanha eleitoral de 2005.

Andy Warhol

domingo, agosto 16, 2009

desbaratar capital politico


O “número” de Moita Flores, de há muito ensaiado, merecia seguramente uma resposta clara da liderança do PSD. Uma resposta que não poderia deixar de passar pela retirada imediata do apoio do PSD à sua candidatura à Câmara de Santarém. Ao contrário, surge a patética intervenção de Aguiar Branco. Não entende esta débil liderança do PSD, que o deixar arrastar esta situação politicamente degradante, só tenderá a desgastar e a enfraquecer a credibilidade de que o PSD tanto necessita.
Por favor, não continuem a desbaratar o capital político que Paulo Rangel tão bem soube ganhar nas europeias.

Corrupção institucionalizada


A empresa pública criada, em 2007, para desenvolver as obras de transformação das escolas secundárias portuguesas já gastou mais de 20 milhões de euros em projectos de arquitectura que foram adjudicados por convite directo, sem consulta a terceiros nem publicitação dos contratados.
Ao abrigo da legislação de excepção aprovada nos últimos dois anos em grande parte para garantir a rapidez da intervenção, a empresa Parque Escolar tem podido celebrar contratos por ajuste directo cujos montantes são, no caso dos projectos de arquitectura, oito vezes superiores ao limite fixado no regime normal. De 25 mil euros passou-se para 206 mil.
...Pior: será mesmo um "escândalo público", de acordo com um texto de José Romano na revista Arquitectura 21, de que é director. Para ele, "a encomenda discricionária, sem qualquer pudor, de várias escolas a um mesmo arquitecto", tratando-se "de recursos públicos, é uma vergonha, é imoral." Considera que esta opção veio manchar todo o processo de requalificação do parque escolar que, segundo ele, constituiu a "mais importante decisão de investimento em obra pública" das últimas décadas.

sexta-feira, agosto 14, 2009

Medidas panfletárias


Sempre que o primeiro-ministro comparecia nas sessões plenárias da Assembleia da República, ao longo da legislatura, sempre se fazia acompanhar de alguma medida singular que anunciava com júbilo. Eram medidas descontextualizadas do momento, a despropósito da agenda parlamentar, mas a que o PS sabia dar um grande eco na comunicação social, como uma espécie de anúncio de bilhete sorteado na lotaria.

Este comportamento sempre igual, define um padrão. O mesmo padrão agora usado nas mensagens panfletárias que em cartazes gigantes poluem o país. Anunciam, segundo os seus autores, os “grandes feitos” do PS. “Medicamentos genéricos gratuitos para idosos sem rendimentos” , “Aumentámos o salário mínimo” e outras de cariz semelhante.

Não são apenas mensagens panfletárias são medidas panfletárias, que resumem bem a essência governativa de Sócrates ao longo destes miseráveis quatro anos.

terça-feira, agosto 11, 2009

DEMOCRACIA SOCIAL

MANIFESTO DO PARTIDO DA DEMOCRACIA SOCIAL

O que se tornou dominante, o que realmente caracteriza a economia de hoje, são os monopólios, as oligarquias financeiras e a especulação financeira. Não existe mais mercado e muito menos mercado livre. O monopólio é, por natureza, a própria negação do mercado. O neoliberalismo é a estrutura ideológica que compartimenta este supremo desenvolvimento capitalista. Não deixa portanto de constituir uma falácia, os apelos dos neoliberais, para que “deixem funcionar o mercado”; para que o Estado dê liberdade ao “natural” desenvolvimento do mercado que ele, como “mão invisível”, se regulará por si próprio. O que na verdade os neoliberais reclamam, é uma total liberdade, não para o mercado que já não existe, mas para os "negócios" das oligarquias financeiras, para a especulação financeira. O traço dominante, fundamental, da economia de hoje é, seguramente, a especulação financeira.
Retiram-se recursos da área dos investimentos produtivos para serem transferidos para a especulação financeira. Com isto, diminui-se a criação de riqueza, o crescimento económico (1), e aumenta o desemprego. Com a globalização, o Estado torna-se impotente na redistribuição económica. Regrediu-se nas políticas de redistribuição dos rendimentos (2) e regressámos a um capitalismo selvagem, cruel e desprovido de qualquer sntido ético.A crise financeira que abala o mundo e a crise económica e social que se lhe seguiu, é apenas o corolário de uma economia subjugada à especulação financeira. E como não há, boa ou má especulação financeira, não haverá receitas capazes de terminar com as crises financeiras geradas por ela. Podem os líderes mundiais invocar a falta de regulação como justificação para a actual crise. Não parecem contudo muito convencidos do que afirmam, mas serve de consolo e dá para enjeitarem responsabilidades. Confusos, viram o mundo “glorioso” em que se empenharam a construir nestas três últimas décadas, ruir de um ápice, sem compreenderem bem como. E, parecem não vislumbrar ainda soluções satisfatórias. Deixam a coisa correr que logo se verá. Não compreendem que só exterminando a especulação financeira, com a imposição do Estado na fixação dos preços de monopólio e a nacionalização dos sectores estratégicos da economia, poder-se-á inverter o caminho de uma nova crise mais profunda ainda seguramente.Com uma nova filosofia, uma nova ideologia, a Democracia Social, que advogue a Democracia Participativa. Uma nova forma de organização social que assegure o controlo social permanente sobre o Estado e as Empresas.
(1) Segundo o relatório da Unctad (United Nations Conference on Trade and Development) de 1997, o crescimento mundial, reduziu-se de cerca de 4% ao ano nos anos 70, para cerca de 3% nos anos 80, e 2% nos anos 90.
(2)“A parcela de riqueza que é destinada aos salários é actualmente a mais baixa desde, pelo menos, 1960 (o primeiro ano com dados conhecidos). Em contrapartida, a riqueza que se traduz em lucros, que remuneram os detentores do capital, é cada vez mais alta” (Relatório da UE)

Em Portugal, a degradação e a corrupção a que chegou o sistema político desta III República, o seu bloqueamento e a manifesta incapacidade de se auto reformar, leva qualquer cidadão a admitir, a desejar, uma profunda mudança não necessariamente do regime constitucional em que vivemos mas do “sistema” político corrupto institucional erguido pela nossa classe politica ao longo dos últimos anos.
Os partidos transformaram-se em máquinas eleitorais, em partidos de notáveis, de uma nova aristocracia sufragada pelas televisões e sondagens. Neles preside uma lógica aparelhistica, oligárquica de perpetuação política da elite que dirige o partido e o representa no Parlamento. Os partidos esvaziaram-se ideologicamente e assim deixaram de representar os interesses dos cidadãos para passarem a representar somente os interesses das suas clientelas partidárias. A profissionalização dos políticos, a mediocridade no seu recrutamento, a corrupção e o tráfico de influências são a realidade dos dias de hoje. Temos um Estado de partidos, redutor e totalitário quanto à representação dos interesses plurais da sociedade. Temos uma Democracia usurpada por estas elites, com responsabilidades de tomar decisões em nome do Povo, e que o atraiçoam logo que alcançam o poder ao romperem com todas as promessas eleitorais sem que daí advenha a revogação dos seus mandatos.
O falhanço do neoliberalismo económico, do capitalismo selvagem, do mercado sem regras nem controlo, do mercado que se rege por si próprio, do menos Estado, do cidadão considerado não como um ser multifacetado, de múltiplas necessidades, éticas, culturais, sociais, mas tão só como simples consumidor. Princípios, onde conceitos como a solidariedade, fraternidade, abnegação, tolerância, benevolência, são considerados nefastos, caducos, perturbadores e prejudiciais ao funcionamento normal da sociedade, o mesmo é dizer ao funcionamento normal do mercado. Para os neoliberais, o Homem é apenas corpo, não é alma, é consumidor e isso basta.
Surpresos com a crise económica, com a crise do neoliberalismo que irrompeu no mundo, sem compreenderem os seus fundamentos, os líderes europeus, a elite oligárquica europeia e americana, ensaiam múltiplas iniciativas económicas na esperança de que alguma resulte, na esperança de que tudo retome ao “normal funcionamento” anterior. Naturalmente que todas estas iniciativas podem atrasar momentaneamente o “natural” percurso da economia mas, no fundo, o que se deseja, é manter a mesma lógica económica, o que se pretende é a perpetuação das politicas neoliberais. E, como resultado, a mais curto ou médio prazo, um contínuo decréscimo do crescimento económico e um agravamento das desigualdades sociais com nova e mais profunda crise.
Só uma nova doutrina, uma nova filosofia, poderá inverter o rumo deste desenvolvimento capitalista neoliberal. Uma nova ideologia – a Democracia Social – que encerre em si, que incorpore, o princípio da unidade dialética entre o ser individual e o ser social, tendo como expressão a democracia política, com a vontade política dos cidadãos expressa em eleições democráticas e que assegure uma empenhada, permanente e continuada participação do cidadão na vida pública. Em que o acto eleitoral seja o corolário de uma participação activa, diária, continuada do cidadão na gestão política da sociedade. Os eleitos são cidadãos temporariamente representantes, delegados das populações e a cada momento intérpretes das suas vontades.Uma nova forma de organização social que assegure o controlo social permanente sobre o Estado e as empresas.Uma nova forma de organização social, tendo como um dos seus objectivos a valorização da democracia participativa.
A Democracia não é apenas uma forma de governo, uma modalidade de Estado, um regime político, uma forma de vida. É um direito da Humanidade (dos povos e dos cidadãos). Democracia e participação se exigem. Não há democracia sem participação, sem povo. O regime será tanto mais democrático quanto tenha desobstruído canais, obstáculos, óbices, à livre e directa manifestação da vontade do cidadão.
Naturalmente que as dificuldades maiores residem nos mecanismos, no modo pratico de como assegurar o controlo social permanente sobre o Estado e as Empresas. De outro modo, de como assegurar uma vivência plena da Democracia.

Em Democracia Social, o velho Estado de carácter tutelar, administrativo e burocrático dará lugar a um novo Estado com a maior descentralização de competências, conferindo às associações sociais, às organizações de trabalhadores, uma intervenção activa nos processos de organização da produção de modo a permitir a maior inovação e competitividade das empresas e instituições.
A par de uma profunda Reforma da Administração Pública, com a extinção de múltiplos órgãos criados nos últimos anos (Institutos, Gabinetes, Agências, Autoridades, Fundações, Comissões, empresas municipais, etc) que em nada melhoraram a qualidade das funções prestadas pelo Estado (a Justiça, a Educação, a Saúde, a Segurança estão piores do que estavam antes) e, ao contrário, tornaram ainda mais irracional e ineficaz a Administração do Estado com um agravamento colossal da Despesa Pública, a Democracia Social proporcionará um efectivo poder participativo aos trabalhadores organizados em todos os diversos sectores da Administração Publica. Serão extintas as nomeações políticas e o preenchimento dos cargos públicos obtido através de concursos públicos e seleccionados por seus pares. A gestão dos serviços e carreiras dos vários sectores da Administração caberá aos trabalhadores segundo regras a estabelecer pelo poder politico democrata social.
Nas empresas com mais de cem trabalhadores, um representante da Comissão de Trabalhadores fará parte do conselho de administração da empresa e participará em todas as reuniões de gestão.
Em Democracia Social serão nacionalizados os sectores económicos estratégicos da Energia, Água, Vias de Comunicação e Telecomunicações. Na Banca, será assegurado um controlo efectivo da oferta de produtos financeiros através da CGD, só que com uma nova administração que rompa com o carácter privado da gestão actual.
Em Democracia Social, procurar-se-á assim, assegurar o controlo social permanente sobre o Estado e as Empresas mediado pelo interesse público.
A Democracia Social promoverá uma efectiva liberdade, uma efectiva igualdade de oportunidades e uma efectiva participação do poder.

trapalhadas infelizes

É inadmissível que Nogueira Pinto, escolhida por Ferreira Leite nas listas do PSD às legislativas, posicionada em quarto lugar em Lisboa, venha manifestar publicamente o seu apoio a António Costa para as próximas autárquicas em Lisboa, como pode ler-se na recente entrevista que deu ao Diário de Notícias.
Que a senhora colocasse a cruzinha na lista de António Costa, tudo bem. Agora, que venha manifestar publicamente esse apoio, com o estardalhaço que lhe é peculiar, é que não lembraria ao diabo.
Mais cedo do que seria de esperar se verifica o tremendo erro da opção de Ferreira Leite. Um líder de um partido de alternância não pode cometer erros tão grosseiros quanto este. Com Ferreira Leite, os erros repetem-se com demasiada frequência. Não possui seguramente dimensão para ser líder do PSD. Como por outras razões Passos Coelho. Chamem Paulo Rangel, quanto antes, ou arriscam-se a perder as eleições legislativas que há um mês previsivelmente estariam ganhas.

domingo, agosto 09, 2009

Força Emergente


É bom, que cada vez mais cidadãos, tenham consciência que Portugal tem uma classe política que se move unicamente por interesses pessoais e de grupo. Uma classe política que se vem perpetuando no poder, apenas com alternâncias entre personagens. Com políticas que satisfazem a sua avidez de riqueza e de protecção e conluio com as oligarquias nacionais, com trocas de lugares entre ministros e administradores e administradores e ministros. E, como está na moda, colocando o País sob o domínio das políticas neoliberais, imitando seus pares europeus, ignorando a pobreza que tais políticas efectivamente trazem ao País mas as que melhor se ajustam aos seus objectivos. Cortes sociais na Saúde, na Educação, na Segurança Social, agravando as Condições Laborais com nova legislação mais de acordo com o figurino neoliberal, protegendo os monopólios nacionais e desprotegendo as médias e pequenas empresas, os pequenos agricultores e pescadores, na lógica neoliberal de que só os grandes poderão subsistir à globalização.
Impondo tais medidas como se de uma inevitabilidade se tratasse. Pretendendo fazer crer que será esse o único caminho para o que chamam de “modernidade”.
Com isto, visam apenas a perpetuação dos seus interesses egoístas.
Contudo, não basta ter consciência da gravidade da situação económica e social em que Portugal se encontra, do estado de clausura e de tragédia a que o País chegou. É preciso encontrar armas capazes de combater ideologicamente toda a propaganda oficial do sistema. Uma nova ideologia que dê corpo a uma nova forma de organização social, superior, “que contextualiza o dilema entre estatização versus privatização em novos patamares, de forma que a produção possa ser privada ou estatal, desde que submetida ao controle social. O mercado é uma força que deve ser usada, porém, desde que submetido a controles que minimizem seus excessos. A estatização total dos meios de produção se mostrou fonte de autoritarismo e estagnação cultural e tecnológica”.
Com uma nova filosofia, uma nova ideologia, a Democracia Social, que advogue a Democracia Participativa. Uma nova forma de organização social que assegure o controlo social permanente sobre o Estado e as Empresas.

quinta-feira, agosto 06, 2009

mais do mesmo...


Quanto à composição das listas de Ferreira Leite não poderá dizer-se que houve desilusão uma vez que, não creio, tivesse alguma vez existido qualquer ilusão.
Três notas, que acentuam o seu lado mais negativo.
A inclusão da irascível, irrequieta e inconstante Nogueira Pinto, configurando-lhe um carácter oportunista.
A inclusão de António Preto e Lopes da Costa com processos judiciais, em lugares elegíveis, relegando Zita Seabra, por exemplo, para 16º lugar, demonstrando assim a falta de rigor na luta pela transparência da vida politica.
A chamada de velhos barões, como Deus Pinheiro, figuras mais que desgastadas politicamente e que nada trazem de valor acrescentado mas que traduzem uma desajustada continuidade de velhas políticas.
matisse

terça-feira, agosto 04, 2009

Mais uma falácia socretina


Ao contrário do que vem afirmando em sua continuada propaganda, o dinheiro gasto pelo Estado em pensões vem crescendo ao ritmo mais baixo da década. O abrandamento registado desde o início da governação socretina acentuou-se nos primeiros seis meses deste ano, mesmo abaixo do que estava orçamentado, 4,7% face aos 6,1% inicialmente previstos no Orçamento da Segurança Social.
Desde 2000 que o ritmo do crescimento das pensões tem vindo sempre a decrescer com excepção do ano de 2004, onde subiu de 7,4% para 9,1%. Razão para Bagão Felix e Paulo Portas quando contrariam Sócrates.
Com as novas regras do acordo assinado pelo governo, UGT e patronato, o valor médio das pensões que deveria situar-se nos 474 euros em 2010 fica agora pelos 454,1 euros.

OPORTUNISMO POLITICO


Quando "grandes estratégias politicas a bem do povo" se resumem afinal a mesquinhos objectivos pessoais.