O custo real do euro
Como mostra este gráfico preparado
com dados do FMI, Grécia, Itália, Portugal e Espanha tiveram crescimentos per
capita muito maiores nos anos 80 e 90, quando tinham o dracma, a lira, a peseta
ou o escudo. Uma vez que ingressaram no euro para formar parte dessa
"elite privilegiada", o crescimento destes países se desmoronou.
A
ideia de que a moeda única aceleraria a prosperidade fracassou pelos erros
iniciais na implantação da moeda única e pelos egoísmos que se foram urdindo logo
que a moeda entrou em funcionamento.
A grande diferença entre os anos
80 e 90 e o período actual, é que estes países perderam a sua soberania
monetária. Antes do euro, a Grécia, Espanha, Itália e Portugal, podiam manejar a
política monetária com as suas ferramentas de políticas macroeconómicas.
A implantação do euro deixou estes países manietados aos interesses da Alemanha e sem soberania monetária para enfrentar as turbulências.
(retirado do “elblogsalmon”)A implantação do euro deixou estes países manietados aos interesses da Alemanha e sem soberania monetária para enfrentar as turbulências.